Alguma vez você já parou pra pensar sobre o tipo de pessoa que você quer ser? Eu tenho uma ideia bastante clara da pessoa que eu já fui e da que eu sou, e trabalho duro todos os dias pra me tornar a pessoa que eu quero – e vou – ser.
Nós não viemos prontos. Somos humanos e, portanto, falhos e imperfeitos. Mas podemos, e devemos, ser melhores a cada dia, porque é pra isso, também, que estamos aqui. Pra evoluir.
E a gente evolui a partir do momento que em que toma as rédeas da própria vida, como autor da própria história, e entende que não há ninguém pra culpar, ninguém em quem se escorar, ninguém pra responsabilizar. A responsabilidade é toda nossa, e que bom que é assim!
Responsabilidade pelas próprias escolhas e pelas consequências delas, porque, não se engane, tudo na sua vida é fruto das suas escolhas, e cada palavra, gesto e ato que você pratica hoje, você colhe amanhã. Não, a vida não está te punindo, ela jamais faria isso, você só está colhendo o que semeou, e se a semeadura é boa, a colheita é melhor ainda.
E o que quero todos os dias é que minha semeadura seja a melhor possível, é que cada palavra, pensamento, ato e gesto sejam generosos, sejam justos, sejam bons, sejam grandiosos, não importa o preço que eu tenha que pagar por isso.
Quero que a minha palavra seja sempre impecável, que ela sempre construa, ajude, eleve, alegre. Que os meus olhos vejam sempre o melhor de cada pessoa, não por ingenuidade, mas por opção. Não porque as pessoas, assim como eu, não tenham defeitos, mas porque eu prefira valorizar suas qualidades, focar no que elas têm de bom pra que elas se tornem ainda melhores.
Não quero jamais robotizar as minhas ações, reagir, viver no piloto automático sem sequer perceber o que acontece ao meu redor. Mais que isso, o que acontece dentro de mim.
Não quero parar de sentir… Quero continuar enxergando, ao invés de apenas olhar. Escutando, ou invés de apenas ouvir. E amando, o mais profundamente que minha alma conseguir.
Não preciso, e quero continuar não precisando, de medalhas, de fanfarras, de solenidades, de ostentação. Não quero ser andor de procissão, ou, como dizia Jorge, o Amado, “pavão de opulência nem gênio de ocasião”. Eu gosto do simples, do que é de verdade, do que é puro. Gosto do riso solto, da educação de alma, do abraço que é um porto seguro, de mãos generosas, de olhares que comovem, de pequenos gestos que tocam no fundo e mudam a vida. Eu gosto é da celebração, da alegria sem fim.
E o que eu quero, todos os dias, a cada segundo, é ser o melhor que eu puder ser, porque a oportunidade de estar aqui, na matéria, é rara demais pra ser desperdiçada sendo rasa, sendo pequena, sendo medíocre, sendo, enfim, um quase nada.
Eu quero uma vida bem vivida, da qual eu possa me orgulhar. Eu quero laços verdadeiros, com os quais eu sempre possa contar. Eu quero chegar no fim da vida e, antes de fechar os olhos e partir, poder sorrir. Sorrir por ter a certeza que vou partir com a alma melhor, maior e mais bonita do que quando cheguei aqui. E todo o resto é nada.
Beijos, Ju♥