03.02.2016

Mulher de 30: Sobre o Tipo de Pessoa Que Eu Quero Ser

Sempre e cada vez melhor!

Alguma vez você já parou pra pensar sobre o tipo de pessoa que você quer ser? Eu tenho uma ideia bastante clara da pessoa que eu já fui e da que eu sou, e trabalho duro todos os dias pra me tornar a pessoa que eu quero – e vou – ser.

Nós não viemos prontos. Somos humanos e, portanto,  falhos e imperfeitos. Mas podemos, e devemos, ser melhores a cada dia, porque é pra isso, também, que estamos aqui. Pra evoluir.

E a gente evolui a partir do momento que em que toma as rédeas da própria vida, como autor da própria história, e entende que não há ninguém pra culpar, ninguém em quem se escorar, ninguém pra responsabilizar. A responsabilidade é toda nossa, e que bom que é assim!

Responsabilidade pelas próprias escolhas e pelas consequências delas, porque, não se engane, tudo na sua vida é fruto das suas escolhas, e cada palavra, gesto e ato que você pratica hoje, você colhe amanhã. Não, a vida não está te punindo, ela jamais faria isso, você só está colhendo o que semeou, e se a semeadura é boa, a colheita é melhor ainda.

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E o que quero todos os dias é que minha semeadura seja a melhor possível, é que cada palavra, pensamento, ato e gesto sejam generosos, sejam justos, sejam bons, sejam grandiosos, não importa o preço que eu tenha que pagar por isso.

Quero que a minha palavra seja sempre impecável, que ela sempre construa, ajude, eleve, alegre. Que os meus olhos vejam sempre o melhor de cada pessoa, não por ingenuidade, mas por opção. Não porque as pessoas, assim como eu, não tenham defeitos, mas porque eu prefira valorizar suas qualidades, focar no que elas têm de bom pra que elas se tornem ainda melhores.

Não quero jamais robotizar as minhas ações, reagir, viver no piloto automático sem sequer perceber o que acontece ao meu redor. Mais que isso, o que acontece dentro de mim.

Não quero parar de sentir… Quero continuar enxergando, ao invés de apenas olhar. Escutando, ou invés de apenas ouvir. E amando, o mais profundamente que minha alma conseguir.

Não preciso, e quero continuar não precisando, de medalhas, de fanfarras, de solenidades, de ostentação. Não quero ser andor de procissão, ou, como dizia Jorge, o Amado, “pavão de opulência nem gênio de ocasião”. Eu gosto do simples, do que é de verdade, do que é puro. Gosto do riso solto, da educação de alma, do abraço que é um porto seguro, de mãos generosas, de olhares que comovem, de pequenos gestos que tocam no fundo e mudam a vida. Eu gosto é da celebração, da alegria sem fim.

E o que eu quero, todos os dias, a cada segundo, é ser o melhor que eu puder ser, porque a oportunidade de estar aqui, na matéria, é rara demais pra ser desperdiçada sendo rasa, sendo pequena, sendo medíocre, sendo, enfim, um quase nada.

Eu quero uma vida bem vivida, da qual eu possa me orgulhar. Eu quero laços verdadeiros, com os quais eu sempre possa contar. Eu quero chegar no fim da vida e, antes de fechar os olhos e partir, poder sorrir. Sorrir por ter a certeza que vou partir com a alma melhor, maior e mais bonita do que quando cheguei aqui. E todo o resto é nada.

Beijos, Ju♥

15.12.2015

Mulher de 30: Dá Pra Ser Feliz Sem Ter Uma Carreira?

Dá pra ser feliz como você quiser!

No dia do post da Glamour, várias meninas levantaram a questão do “ser feliz sem ter uma carreira” e achei que seria legal falar disso por aqui, já que, afinal, o que é felicidade pra um pode não ser para o outro, e não tem nada de errado nisso.

Errado é querer rotular as pessoas, é querer dizer o que elas devem fazer ou sentir, como elas devem viver. Errado, pra mim, é o tal do “você tem que…”. Porque, se as pessoas são diferentes, e todas elas são, como é que se pode tentar fazer com que elas se encaixem no mesmo padrão e queiram as mesmas coisas? Não dá!

O que me parece é que, por termos chegado tão longe em relação às gerações passadas, por termos conquistado tanto, e em tantos aspectos, espera-se que todas nós desejemos uma carreira, que nos dediquemos loucamente a ela e que ela seja prioridade em nossas vidas.

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E espera-se também que sejamos excelentes esposas, mães exemplares, irmãs, filhas e amigas maravilhosas e por aí vai. Esperam mesmo, e esperam muito mais.

Só que nem todo mundo quer uma carreira, assim como nem todo mundo quer casar ou ter filhos, e felicidade, nesses casos, é justamente isso. Se pra você, workaholic assumida, a carreira é prioridade absoluta e felicidade suprema, pra vizinha aí do lado impossível mesmo é ser feliz sem ver os filhos crescerem, acompanhando todas as fases, todos os dias, enquanto pra amiga da porta da frente felicidade é uma profissão estável, um casamento feliz, filhos crescendo e cachorros brincando.

Tudo é questão de ponto de vista, e a coisa é bem simples mesmo, viu? É bem aquilo que já falei por aqui: cada ponto de vista é o ponto de vista de um ponto (Leonardo Boff, a Águia e a Galinha). Ou seja, o que é felicidade pra um não é, necessariamente, pra outro, porque né, o que seria do verde se todo mundo gostasse de azul?rs

Tenho uma amiga, advogada, que jamais exerceu a profissão porque nunca quis, porque o sonho dela era casar e ter filhos, e ela é muito feliz assim. Tenho amigas que amam suas profissões e nem pensam em deixá-las de mão ( e tenho outras que detestam também rs). Tenho amigas, duas, que jogaram tudo pro ar, e enquanto uma foi se dedicar ao projeto mais importante da sua vida, criar sua filha, a outra, a Ma (lembram dela?), foi estudar arte pelo mundo. Tenho amigas que trabalham por dinheiro e só. E tenho um amigo (sim!) que trabalha pelas férias, porque o que ele quer é viajar o mundo, e é isso o que ele faz há alguns anos.

E todos eles estão, dentro de suas realidades, bem felizes com suas escolhas.

Mas, o julgamento alheio não deixa de existir, e cada um deles é julgado de uma forma. Ou porque trabalha demais, ou por só pensa em férias, ou porque deixou de trabalhar para cuidar dos filhos, ou porque não pensa em filhos, ou porque se dedica demais ao relacionamento, ou porque não tem tempo para o relacionamento e por aí vai.

As pessoas julgam mesmo, inclusive eu e você, e vão julgar sempre, mas o que os outros falam é problema deles, porque fruto das experiências deles, não tem nada a ver com você e não deve servir de farol pra pautar a sua vida e as suas escolhas.

Essas, aliás, devem ser feitas de acordo com os anseios do seu coração. E só!

Beijos, Ju♥

18.11.2015

Mulher de 30: Essa é a Vida que Você Quer Ter?

Pra pensar um tiquinho...

E eis que, em plena quarta-feira de uma primavera que mais parece verão, venho aqui meter o dedo na ferida e cutucar a onça com vara curta com uma pergunta cabeluda dessas: “essa é a vida que você quer ter”?

Não que seja da minha conta o que você faz com sua vida, claro, mas resolvi escrever sobre isso depois do choque que tomei quando, conversando com meu grupo mais íntimo de amigas, percebi que quase todas estavam perdidas, insatisfeitas e sem saber como mudar isso. E fiquei triste, muito triste, de perceber que algumas, mesmo estando com buracos enormes dentro do peito, se acomodaram com isso e assumiram o “a vida é assim”.

Não, não é, ou, pra ser mais exata, não precisa (nem deve) ser!

O fato é que desde cedo nós somos “condicionadas” a cumprir papéis, e assim, seguindo um script determinado, vamos em frente, durante toda a vida, pra agradar aos pais, a família, os amigos e todos aqueles que criam expectativa em relação ao nosso futuro, às nossas escolhas e a vida que, acreditam eles, nós deveríamos ter.

E é seguindo esse roteirinho de mentira que, muitas vezes, depois de anos de insatisfação e frustração, nos olhamos no espelho e questionamos, já sabendo a resposta, se era essa a vida que nós queríamos ter. Não, não era, mas a gente mentiu tanto, pra nós e pros outros, que acabou acreditando que era aquilo mesmo que nós queríamos, e, pior, construímos uma vida inteira ao redor daquilo. E agora, depois de tudo pronto, o que podemos fazer?

essa é a vida que você queria ter

Conhece essa historinha? Eu conheço, e conheço bem, porque ela já foi minha, e como disse lá no Face semana passada, é a história da maioria absoluta das minhas amigas, e, pelo que vi, das minhas leitoras também, que mandaram mensagens e e-mails emocionados falando que, em resumo, não faziam ideia do que estavam fazendo com  a própria vida.

Eu não tenho receitas, e o que tem funcionado pra mim pode não funcionar pra você, mas uma coisa é certa: ou você muda, e muda por você, ou vai continuar na zona de conforto, com um sorriso falso no rosto, jogando o resto da sua vida fora.

O que é preciso, e isso deveria ser ensinado desde muito cedo, é fazer o que se gosta, e isso não só em relação a profissão, mas a casamento, filhos e a forma como você quer levar a sua vida, e isso só você sabe, porque já está aí, dentro, mesmo que você não consiga ou não queira ver.

O problema é que, na grande maioria dos casos, o que a gente gosta não é exatamente o que a gente gostaria de gostar, o que garantiria uma vida segura, com status e “reconhecimento”, essas coisas tão essenciais no “mundo dos adultos”.

Pois é, minha gente,  nem todo mundo nasceu pra ser médico, advogado ou engenheiro, e a menos que você entenda e assuma isso pra si mesma,  é alta a probabilidade de passar toda a sua vida procurando coisas para preencher o vazio que tem aí dentro e gastando fortunas em compras e mais compras, entretenimento instantâneo e terapeutas diversos,  na esperança de, quem sabe, “entender” o que te deixa tão deprimido numa vida que tem tudo o que todo mundo poderia querer.

Muitos até conseguem entender qual é o “X” da questão, mas não sabem o que fazer com isso, afinal, como administrar “o X da questão” com  filhos, família,  responsabilidades e contas pra pagar? Ah, minha amiga, aí é uma questão de planejamento: primeiro a gente faz o que precisa fazer, pra só depois fazer o que quer fazer. Não é fácil não, eu bem sei disso, mas é simples, e com muito planejamento e disciplina, o que é mais difícil, a gente chega lá.

Só que,  em muitos casos, a questão é um pouco “mais embaixo”: muitos de nós são viciados em reconhecimento, além de acomodados e vaidosos demais pra meter as caras no desconhecido e encarar uma mudança. E é por isso que a maioria deixa seus sonhos escorrerem pelo ralo e continuam a viver uma vida mais ou menos.

E nem pense que eu estou dizendo que viver os próprios sonhos é fácil. Ao contrário, é muito, muito difícil, e o preço que se paga por isso é bem alto, como falei, aliás, nesse post aqui, e sim, na maioria dos casos as pessoas vão achar que você enlouqueceu e vão tentar te “parar”, mas sabe de uma coisa? O que os outros vão pensar só diz respeito a eles, e a opinião de ninguém vai preencher o buraco que tem aí dentro.

Portanto, o meu conselho, se é que posso dar, é um só: olhe pra dentro e responda, do fundo do coração, se essa é a vida que você realmente queria ter, e se não for comece a, de um jeito ou de outro, “recalcular a rota”, que é o mínimo que você pode fazer pela pessoa mais importante da sua vida, que é você mesma!

Beijos, Ju♥

O que você acha do JV?
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