19.05.2016

Óleo de Amêndoas No Cabelo Funciona?

Pra combater o ressecamento e tratar as pontas!

Lembra quando fiz a resenha do Óleo de Amêndoas Doces Delfino, que falei que não tinha coragem de usá-lo nos cabelos? Pois é, paguei a língua, porque língua existe também pra isso (hahaha) e semana passada inventei de usar óleo de amêndoas no cabelo.

Meu problema, na verdade, não era com o óleo de amêndoas em si, mas com esse, porque apesar de saber, pela composição, que ele não contém óleo mineral, que é óleo de amêndoas “mesmo” e algum outro óleo vegetal, não vem dizendo que óleo é esse, e aí eu já fico cismada, né?

Além disso, o óleo de amêndoas não possui um bom poder de penetração, de modo que a ação dele é mais superficial, pra lubrificar os fios mesmo, e isso funciona muito em cabelos mais crespos e extremamente ressecados, mas a teima venceu a cisma e resolvi testar, porque sou dessas rs.

Óleo de Amêndoas No Cabelo: como usar?

Resolvi usar o óleo de amêndoas no cabelo como pré shampoo (tem tudo explicadinho nesse post: 10 formas de usar óleo vegetal para cabelos), em pequenas quantidades, e aquecendo antes pra ajudar na penetração, e esse detalhe faz bastante diferença! Sério, usando ele sem “esquentar” o efeito é bem inferior.

Óleo de Amêndoas No Cabelo juro valendo

Aqueço umas gotinhas em banho-maria ou no microondas (não é o mais indicado, mas na preguiça vai ele mesmo rs), e é só pra “amornar”, gente, não pode esquentar muito, por favor! Com ele morninho, coloco na palma das mãos, esfrego e aplico nas pontas dos fios, enluvando, e o restinho que sobra coloco no comprimento.

Só testei duas vezes, mas gostei bastante do resultado, e nessas duas vezes apliquei antes de caminhar/malhar, até porque o suor também prejudica os fios (meu cabelo fica encharcado!) e já aproveito pra proteger, né? Aí, quando chego em casa e lavo, seguindo meu roteirinho, como expliquei no post de cuidados com os cabelos, finalizo e deixo secar naturalmente.

óleo de amêndoas no cabelo juro valendo - oleo de amendoas no cabelo

Óleo de Amêndoas No Cabelo Funciona?

O que percebo é que ele combate bem o ressecamento das pontas, deixando os fios mais suaves ao toque, mais sedosos e protegidos,  mas para por aí. Não é como o óleo de coco, por exemplo, que dá aquela tratada boa, que alinha os fios, que garante mais maciez e brilho. Não, ele é bom para o ressecamento, pra proteger, já que forma uma película de proteção ao redor dos fios, pra suavizar os fios, só.

Mas, é um produto barato, facilmente encontrado, e pra quem tem o cabelo muito ressecado e quer combater exatamente isso, é uma ótima pedida! No mais, a gente já pode aproveitar pra usar nas estrias, porque ele também ajuda nisso, viu? Fiz post aqui explicando, ó: Óleo de amêndoas para estrias.

Alguém já usou? O que achou? Tem algum outro óleo que vocês queiram que eu teste? Avisem aí!

Beijos, Ju♥

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12.05.2016

Óleos Essenciais Que Ajudam no Crescimento do Cabelo

Eles são tudo de bom!

Crescimento do cabelo é um assunto que sempre rende muito por aqui, então todas as vezes que vejo algo que possa ajudar vou anotando na agenda, e uma coisa que venho lendo faz tempo é sobre alguns óleos essenciais que ajudam no crescimento do cabelo, e é sobre isso que a gente vai papear hoje!

Os óleos essenciais podem ajudar no crescimento capilar e no combate a queda dos fios de de várias formas, sobretudo quando o “fator estresse” está envolvido, porque sim, ele tanto interfere no crescimento, desacelerando-o, quando na queda, estimulando.

É que o estresse, nosso “amigo” de todos os dias, estimula, em muitos casos, o aumento da oleosidade no couro cabeludo, o que atrapalha a oxigenação e, consequentemente, o crescimento dos fios, além de, em alguns casos, levar a queda do cabelo. No mais, ele também pode desencadear alguns processos inflamatórios no couro cabeludo e afetar diretamente o sistema imunológico, o que também interfere no crescimento dos fios.

Crescimento do Cabelo: óleos essenciais que ajudam!

óleos essenciais crescimento do cabelo juro valendo

Vários estudos já foram feitos para testar a eficácia dos óleos essenciais no caso de queda e crescimento dos fios, e os mais usados são o óleo essencial de alecrim, o de hortelã-pimenta e o de hinoki dourado.

O óleo essencial de alecrim, que é bastante utilizado em casos de caspa e seborreia, estimula a microcirculação do couro cabeludo, purifica e ativa o crescimento dos fios. Vale dizer que ele já foi testado, inclusive, em estudos sobre a alopécia androgenética (veja aqui), mostrando ser bastante eficaz após 6 meses de uso contínuo, com a vantagem de não causar irritação ou outros efeitos colaterais.

O óleo essencial de hortelã-pimenta, por sua vez, foi alvo de estudo recente (veja aqui) e, em concentração de 3%, mostrou-se eficaz na indução do crescimento dos fios em um período curto de tempo (4 semanas) devido a sua ação no aumento da vascularização local e também no estímulo ao hormônio do crescimento IGF-1, que, dentre muitas outras funções, também estimula o crescimento capilar.

Já o óleo essencial de hinoki dourado, também conhecido como tuia ou cipreste dourado, vem demonstrando boa ação estimulante do crescimento capilar por aumentar a expressão do VEGF, um fator de crescimento, o que garante que mais sangue e nutrientes cheguem aos folículos pilosos, acelerando, assim, o crescimento dos fios.

Diversos outros óleos essenciais são utilizados na aromaterapia para estimular o crescimento dos fios, combater a queda e fortalecer, inclusive o óleo essencial de cedro, que fortalece os fios, evitando a quebra, combate a oleosidade do couro cabeludo e a caspa, ajudando na oxigenação local, além do óleo essencial de manjerona, que combate a quebra dos fios, o de gengibre, que fortalece e ajuda na queda de cabelo, o de sálvia esclareia, que purifica, combate a caspa e deixa os fios mais fortes, dentre outros.

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Na maioria dos casos, esses óleos essenciais são usados diretamente no couro cabeludo, mas diluídos em algum óleo vegetal e agindo por, em média, 60 minutos, podendo, também, serem usados com máscaras capilares ou shampoos, por exemplo, mas nesse caso os efeitos são bem menores, porque o contato com o couro cabeludo é menor.

O ideal, ao utilizar óleos essenciais, é procurar a ajuda de um aromaterapeuta, que é quem pode indicar os melhores óleos e formas de uso para cada caso, até porque eles são extremamente concentrados e o uso incorreto pode causar problemas sérios.

E pra quem quiser um óleo mais fácil de usar e de comprar, além de mais barato, vale conferir a dica do óleo de rícino, que gosto de usar na umectação com Bepantol (veja a receita aqui). Não achei nenhum estudo definitivo que comprove sua eficácia no crescimento da cabelo, mas ele é bastante usado para isso e, inclusive, existe uma patente americana no qual ele é definido como um óleo que estimula o crescimento dos fios.

Pra quem está interessada no assunto, nesse post aqui tem dicas baratex para o cabelo crescer rápido, e  pra conferir todos os posts sobre crescimento capilar, com um montão de dicas mara, é só clicar aqui!

Beijos, Ju♥

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31.03.2015

Óleo Não é Tudo Igual!

Eu sou apaixonada por óleos, vivo falando deles aqui e cada vez mais percebo que existem muitas dúvidas, pois óleo não é tudo igual e é preciso saber as diferenças entre o óleo vegetal, o óleo essencial e o óleo mineral, porque só entendendo pra que serve cada um é que a gente pode tirar o melhor proveito de cada, né? Vamos conhecer cada um deles!

Óleo Vegetal

O óleo vegetal é composto, basicamente, por ácidos graxos e glicerol, e é extraído, quase sempre, de sementes e frutas, via de regra por prensagem a frio, não sendo solúveis em álcool nem evaporando. Cada óleo vegetal possui um complexo diferente de ácidos graxos e nutrientes, então cada um possui propriedades específicas e age de um jeito.

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O mais importante, e isso precisa ficar claro, é que os óleos vegetais realmente tratam a pele e o cabelo.

Óleo Essencial

O óleo essencial, menos comum nas nossas conversas, é um blend de substâncias voláteis extraídos de cascas, flores, raízes, pétalas, frutos, caules e folhas, sendo que a sua extração se dá, via de regra, por compressão, destilação a vapor ou com o uso de solventes.

Esse tipo de óleo, muito utilizado na aromaterapia, é extremamente concentrado e deve ser usado em pouquíssima quantidade, sendo indicado não só no uso “estético”, mas também pra tratar doenças físicas e até emocionais.  Ou seja, também é um tratamento.

Óleo Mineral

O óleo mineral (petrolatos, parafina líquida, etc) é produzido a partir da destilação do petróleo, e na indústria cosmética ele é amplamente utilizado, é só olhar o rótulo dos produtos que você vai encontrar o danado em produtos de cabelo, hidratantes corporais e muito mais. O fato de ser muito mais barato que os óleos vegetais é, com certeza, a maior razão do seu uso pela indústria, mas não é só isso, pois ele possui uma consistência que praticamente não se altera, o que é extremamente importante na produção dos cosméticos, ao contrário dos óleos vegetais, não interfere nas características organolépticas e é de fácil incorporação nas fórmulas dos produtos.

Acontece que o óleo mineral não trata nada, nem pele nem cabelo, não tendo valor terapêutico, funcionando como uma “maquiagem”. Ou seja, se a intenção é tratar de verdade, o certo é usar um óleo vegetal, já que o óleo mineral não oferece nutriente nenhum.

Existe muita polêmica sobre o uso de óleos minerais em produtos cosméticos, a Dani até fez um post aqui sobre isso, e a minha opinião, com base em todos os estudos que já li e de todas as conversas que já tive com quem trabalha com isso, é a seguinte: tudo depende da composição, porque ele funciona, também, como um veículo para os ativos de tratamento.

oleo-nao-e-tudo-igual

Assim, se a máscara tem óleo mineral mas tem uma composição balanceada e uma alta concentração de ativos que tratem os cabelos, eu vou continuar usando e gostando. Acontece que essa não é a regra e a grande maioria dos produtos contém muito óleo mineral e quase nada de ativos que tratem os fios, e nesse caso eles não passam de maquiagem.

Simplificando: o óleo mineral não trata, é fato, mas só pela sua presença em um produto não se pode afirmar que esse  produto não vai tratar, tudo depende da composição e da concentração de ativos.

Resumindo: óleo não é tudo igual!

O óleo vegetal e o óleo essencial tratam de verdade, possuem potencial terapêutico e eu prefiro, claro, que um produto tenha óleo vegetal ao invés de óleo mineral, e já mostrei aqui meus preferidos.

O óleo mineral, ao contrário, não trata nada, é maquiagem, mas isso não significa, necessariamente, que ele seja tudo de ruim, pois pode ser útil pra muitas coisas.

Assim, por exemplo, se você quiser fazer umectações no cabelo ou quiser potencializar uma máscara, o certo é usar um óleo vegetal, que é um tratamento. Pode usar óleo mineral? Poder pode, mas não deve, porque sim, ele vai dar emoliência, mas não vai tratar, que é o que realmente importa, e falei disso nesse vídeo aqui.

Aí vocês perguntam: Ju, e os óleos finalizadores? Não indico usar óleo finalizador pra tratar o cabelo, com raríssimas exceções (esse da Nuxe pode!), porque quase todos são compostos por muito óleo mineral/silicones.

Então não é pra usar? Pode usar de outras formas, pra finalizar, que é a função deles, e é claro que se você puder escolher o melhor é procurar produtos que tenham alto teor de óleos vegetais pra realmente tratar o cabelo, só que a gente não pode esquecer que, infelizmente,  ainda existem poucos produtos realmente livres de óleo mineral, e que eles tendem a ser mais caros, já que os óleos vegetais são mais caros, e muita gente não pode arcar com esses custos, não porque não queira, mas por não ter como mesmo.

Reduzindo o post em uma frase: quer tratar de verdade? Se jogue nos óleos vegetais. E o óleo mineral? Ele não trata nada, só maquia, mas olhe a composição e a concentração de ativos de cada produto, porque ele é usado como “veículo” para os ativos, e se esses ativos estiverem em alta concentração seus benefícios vão se sobrepor ao óleo mineral.

Beijos

Ju

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