Vocês já conhecem todas as minhas neuroses, né? Pois então já sabem que eu sou surtada com minha sobrancelha, que deveria ser grossa e linda,  e até seria se eu usasse o produto que mando manipular de 3 em 3 meses e esqueço de passar (falei dele nesse post aqui). Só que eu esqueço, ela é fina e torna, e eu me recuso a ficar satisfeita com um girino no lugar da sobrancelha.

Sim, uma sobrancelha esquisita acaba com um rosto! rs

Portanto, sou viciada em produtos que corrigem a sobrancelha, e os que vinha usando eram o da Vult (post aqui) e o da Contém 1g (post aqui). Acontece que desde que clareei mais o cabelo cismei que eles não estavam “combinando” mais com minha pele e fui procurar outras opções, até que via resenha da Bruna, lá no Pausa para Feminices, e comprei sem pestanejar.

O que me convenceu, além da cor, foi a proposta, que é corrigir a sobrancelha de forma mais natural, deixando o produto intacto o dia todo e, com  o uso regular, escurecer a área corrigida, tipo henna, sabe?

Como vocês sabem, moro na esquina do sol, então nada dura na minha pele, que ainda tem o péssimo hábito de ser oleosa (meio bipolar, mas oleosa!rs). Ou seja, corrijo a sobrancelha de manhã e no horário do almoço a coisa já derreteu, e como a Bruna disse que durava, me joguei com força.

A embalagem é acrílica e tem tampa de rosquear, então não vaza, e a textura é de uma pasta sequinha e  grossa, mas que quando aplicada se transforma em pó.

A cor é um marrom de fundo acinzentado mais “frio” que acredito funcionar pra todo mundo, porque depende de quantas camadas você usa. Pra mim, que sou um fantasminha com icterícia, basta uma camada, mas a sobrancelha da Bruna é bem escura e corrigiu perfeitamente, como dá pra ver nesse post aqui.

Esse é o tipo de marrom que mais gosto, porque aquele marrom mais quente e com fundo avermelhado me deixa tal e qual uma taturana em chamas!

Eu, que sou desastrada, achei que teria dificuldade em aplicar certinho porque não sabia como funcionaria na minha pele, qual a quantidade ideal e coisas do tipo, mas a coisa é super fácil: basta pegar o pincel chanfrado (não vem junto) e “passar” na pasta, aplicando na sobrancelha em seguida.

Ele é fácil de espalhar e me surpreendi do tanto que fica natural, sabe? Ao mesmo tempo que cobre muito bem, não fica marcadão ou artificial, principalmente nas “bordas”, que ficam bem suaves.

Quanto a durabilidade, quero dizer que só por isso eu casaria com ele! Dura o dia todo sem derreter nem “sumir” da pele, o que me leva a crer que ele será meu melhor amigo no verão, porque quando vou pra praia fico agoniada com essa sobrancelha inexistente, já que na praia  tanto o lápis quanto a sombra saem com facilidade, principalmente por causa do calor.

Mesmo pra quem já tem um “produto amor” e não pretende trocar, eu recomendaria esse como uma espécie de primer, pra usar antes do lápis ou sombra, o que aumentaria muito a durabilidade na pele. Ah, e vale lembrar que a pasta também pode ser usada como primer pra sombras.

Tô usando há uma semana e ainda não notei que ela pigmentou a minha sobrancelha, mas a Bruna disse que com o uso contínuo isso acontece, o que é muito bom, né?

Gostei demais do produto e recomendo muito! Ele custa R$36,90 e é vendido no Tracta Shop (clique aqui).

Beijos

Ju

*O produto foi comprado pelo autor do post.

Quem me acompanha lá no Facebook sabe que passei por um “pequeno surto” semana passada quando me deparei com uma tailandesa de 67 anos com pescoço de 40, mãos de 35 e pele de de 30.

Claro que ele fez várias plásticas, mas isso quase todas as celebridades fazem e nunca, nem de longe, vi nenhuma delas com uma pele tão boa. E esse caso não é único, já vi vários (olhem essa matéria) e é fato que as asiáticas são conhecidas pela pele impecável.

Como não poderia deixar de ser, passei a semana “fuçando” a vida das asiáticas, porque se elas podem ter uma pele perfeita nós também podemos, né?

Me concentrei na rotina de cuidados das coreanas, porque nunca vi peles tão lindas, e a coisa é pra lá de complexa. Pra começo de conversa, elas usam cerca de 17 produtos faciais por dia (sim, você leu certo!), e como são muito bem informadas e exigentes, não usam “qualquer coisa”, sabe? Elas pesquisam muito sobre a composição dos produtos, conhecem a própria pele e os ativos que podem ajudar em cada problema, e isso faz toda a diferença.

Contudo, o essencial mesmo  é manter a pele absolutamente protegida do sol, mas é protegida mesmo, com muito filtro solar usado da maneira correta (como expliquei nesse post aqui) e usado todos os dias, sem desculpas. Isso faz todo sentido porque, como já falei várias vezes por aqui, os raios solares são responsáveis por mais de 80% do envelhecimento da pele, e se você mantém a pele protegida, ela envelhece muito menos! No caso delas a coisa é cultural mesmo, porque pele bronzeada não é bem vista por lá, então elas querem sempre a pele branquinha, sem manchas, e isso garante grande parte da beleza (e juventude!) da pele.

E uma coisa interessante é que enquanto por aqui os cuidados com a pele começam bem tarde, entre os 20 e os 30 anos, por lá a coisa já é intensa na infância, com uso regular do filtro solar, máscaras faciais e esfoliações, o que é mais que certo, porque os danos causados pelos raios solares são cumulativos, e é muito melhor prevenir que remediar, né?

Elas também são viciadas em máscaras faciais (já comprei várias! rs), limpam a pele com óleos e depois com espumas faciais (esse método é bem bacana, já experimentei e gostei!) e usam uns produtos pouco populares por aqui, mas que vocês conhecerão amanhã de manhã!

É, os cuidados que elas têm são intensos ( e esse é “o segredo”), mas uma pele perfeita compensa qualquer coisa, né?  Acho incrível como elas conseguem manter a pele sem manchas, sem flacidez, sem rugas e com uma luminosidade que parece irreal.

No post de amanhã explico tudo detalhadamente, cada passo, cada produto usado e uns segredinhos que descobri em um livro (sim, surtei e comprei um livro pra saber qual é o pó de pirilimpimpim!), como cápsulas e chás, tá? E já que a Si tá morando no Japão, vou pedir pra que ela faça um post com os cuidados faciais!

Beijos

Ju

Tempos atrás uma leitora veio conversar comigo sobre o cabelo dela, que não melhorava nunca, e eu desconfiei logo da água, porque ela pode sim detonar o cabelo. Existem vários problemas relacionados a água, e muitos deles têm a ver com os tratamentos que são feitos pela empresa de distribuição de água, com a limpeza das caixas de água ou com os canos de ferro e de cobre.

O “xis” da questão são os tais dos resíduos metálicos, e nesse casos os mais comuns são os derivados de ferro, de cobre e de alumínio. Como possuem um peso molecular bem baixo, esses resíduos penetram facilmente nos fios, de modo que o contato com a água e o oxigênio leva, como bem disse o visagista Felipe Restine, a oxidação do metal, que enferruja dentro da fibra capilar.

Isso, aliás, já foi alvo de matéria no The International Journal of Cosmetic Science, e em muitos casos esses resíduos ficam, inclusive, impregnados como manchas azuladas ou esverdeadas logo abaixo da torneira da pia ou do chuveiro.

E não para por aí, porque dentro da fibra capilar esses resíduos vão “expandir”, o que resulta em um cabelo frágil, danificado, poroso e quebradiço, levando, em último caso,  a destruição da estrutura dos fios. Em alguns casos, e isso é fácil de notar nos fios mais claros, o cabelo vai ganhando uma tonalidade esverdeada.

Em relação aos tratamentos feitos na empresa de distribuição de água e nas limpezas das caixas d´água não temos muito como “prevenir” (mas tem como remediar!), mas no caso dos canos de ferro ou mesmo de cobre  sim, e não se deve usar essa água aquecida (água quente) para lavar os cabelos.

Imagem do livro “A verdade sobre o seu cabelo”

Em todo caso, é recomendado usar a cada 10 dias um shampoo que tenha um maior poder de limpeza, e se você não pode usar um shampoo antirresíduos (post aqui sobre eles), use um shampoo pra cabelos oleosos, que é um pouco mais adstringente e possui um maior poder de limpeza (tem opções nesse post aqui).

Outra dica bem importante é apostar nos acidificantes, também conhecidos como acidulantes, pois eles vão ajudar a remover o metal do cabelo, além de regular o pH dos fios, selando as cutículas em seguida.

Já deixei aqui a receita do acidificante caseiro, que é feito com vinagre (post aqui), mas também existem as versões comerciais, e desses o que mais gosto é o da K.Pro, o pH Balancer, que custa uns R$50,00 e pode ser encontrado em lojas de cosméticos e em lojas virtuais.

São muitos os  problemas causados pela água (como a presença de calcário, por exemplo), mas como são casos mais pontuais a gente papeia sobre eles em outro post, tá?

Beijos

Ju