07.02.2018

2 Anos Sem Pílula Anticoncepcional

Lembro quando, dois anos atrás, contei por aqui que, depois de 18 anos sem menstruar, ficaria por uns 6 meses sem pílula anticoncepcional.

Tava bem assustada porque menstruação, pra mim, sempre foi uma coisa horrorosa. Tinha cólicas violentas, uma dor de cabeça absurda e uma TPM monstruosa, o que paralisava minha vida por dias seguidos todos os meses.

Não era uma coisa normal, não era uma coisa boa e atrapalhava minha vida de muitas formas.

Então, com 15 anos, comecei a usar pílula, orientada pela minha ginecologista, pra amenizar todos esses sintomas. Não funcionou e depois de algum tempo, e muitos exames,  ela concordou que a suspensão da menstruação, mesmo sendo tão novinha, era a melhor opção.

E foi, porque me deu uma qualidade de vida que eu não tinha. Foi maravilhoso por muitos anos, como expliquei nesse post aqui.

sem pílula anticoncepcional juro valendo

Até que um dia, infelizmente, a “conta” chegou em forma de descontrole hormonal, com níveis muito baixos de LH, FSH, Testosterona, Dehidroepiandrosterona, Estradiol e Progesterona, com todos os sintomas relacionados.

Nesse momento os médicos que me acompanham, sobretudo a minha ginecologista e o meu nutrólogo, conversaram comigo sobre a necessidade de, ao menos por um tempo, suspender o uso da pílula.

Relutei de todas as formas possíveis, e só “embarquei” quando vi que não tinha opção, que nada estava funcionando.

Pra quem não acompanhou, fiz vários posts sobre isso e vou deixar aqui, tá?

2 Anos Sem Pílula Anticoncepcional

O início: fujam todos!rs

O último post que fiz sobre isso tem pouco mais de 1 ano, e tinha prometido manter todo mundo atualizado, então vamos lá!

Se no primeiro post que escrevi aqui sobre isso estava assustada e chateada, nesse tô completamente segura de que foi a melhor escolha para o MEU caso.

Só que todas as escolhas que a gente faz na vida têm dois lados, tem coisas boas e ruins, e acho essencial falar sobre isso, sobretudo porque no começo o bicho pega! rs

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Fiquei imensamente impaciente, irritada e sensível, chorava sem motivo e tudo era motivo para um festival de patadas. Comecei a sentir muito sono, cansaço, apatia, falta de ânimo e ficava enjoada por dias seguidos.

Mas estava “preparada” pra isso, ao menos teoricamente, porque sabia que o organismo reagiria com força a falta de hormônios sintéticos.

Acompanhamento médico fez toda diferença

Como tinha suspendido o uso da pílula por motivos específicos, sabia que meus níveis hormonais estavam muito baixos, e com acompanhamento e orientação médica comecei a fazer a reposição desses hormônios, em pouco tempo comecei a sentir alguns benefícios, o que me ajudou a não desistir.

Aos poucos a instabilidade deu lugar a uma sensação boa de equilíbrio, o corpo começou a desinchar e voltei a ter mais ânimo e energia para as coisas.

Aí veio a primeira menstruação… Ela durou pouco, coisa de 3 dias, a cólica foi leve, e a TPM foi tranquila.

Achei estranho, porque em nenhum momento da minha vida tinha vivenciado isso, sabe?

Aos poucos comecei a me sentir ainda mais ativa, com disposição para fazer as coisas. Comecei a me sentir mais alegre, mais vibrante, mais feliz.

A dor de cabeça que me deixava enlouquecida todos os meses desapareceu por meses, e quando resolve dar o ar da graça, é leve, bem diferente de antes.

Minha libido, que andava no limbo, também começou a melhorar, o que, pra mim, fez toda diferença, porque libido é vida, meu povo!

Mas, como nem tudo são flores, a pele, que já era oleosa, virou um poço de óleo. Eu comecei a ter espinhas. A raiz do meu cabelo parecia que tinha sido lambida por uma vaca babona.

Quando a coisa se equilibra

Sabia que demoraria um pouco para os meus níveis hormonais estabilizarem. E sabia, também, que algumas coisas poderiam melhorar e outras piorar.

Mas, há anos não me sentia tão bem, sabe? Comecei a entender mais os sinais do meu corpo, a compreender as minhas fases e a me conhecer melhor.

estou sem usar pílula anticoncepcional

Digo isso porque estava acostumada a ser mais linear, sem alterações significativas na forma como me sentia ao longo do mês. Agora “sou de fases”, fico mais sensível e introspectiva em determinadas épocas e acho isso bom.

Minha TPM mudou completamente: se antes queria voar no pescoço de qualquer pessoa, por qualquer motivo, hoje fico mais melancólica, fechada, com vontade de chorar.

E tive que aprender a lidar com isso, porque essa “tristeza” não é uma característica minha, nunca tive paciência pra essas coisas, sempre passei por cima feito um trator.

Foi um ano de muitas mudanças, que senti com muito mais força internamente, na forma como me sentia e agia que na parte física, e isso talvez tenha a ver com os meus hormônios, que estavam fora de controle e voltaram a ficar estáveis.

Porque, não se enganem, os hormônios, eles mandam na gente! rsrs

Dois anos depois…

Continuo com acompanhamento médico, ainda reponho um hormônio, e sequer cogito a possibilidade de voltar a usar pílula.

Ela foi maravilhosa por anos, me deu uma liberdade imensa e me ajudou a ter uma qualidade de vida que eu não tinha. E é por isso, e por muitas outras coisas que ela fez e representa para mulheres de todo o mundo, que jamais vou demonizar a pílula.

Só que, por algum motivo, ela passou a me fazer mal, eu precisei abrir mão e hoje me sinto muito melhor.

Me sinto mais viva, com mais controle do meu corpo e com a libido que nunca tive antes. Acho essencial tocar nesse ponto porque pode até ser comum, mas não é normal que tantas mulheres jovens, no auge da sexualidade, tenham uma libido tão baixa.

E o mais engraçado é que eu, até determinado momento, achava que era assim mesmo. Só quando a coisa foi pro chão que me dei conta de que tinha alguma coisa errada, sabe?

estou sem usar pílula anticoncepcional

Se vocês quiserem a gente pode falar sobre isso direitinho em outro post, já que a prosa é longa, é só avisar nos comentários, tá?

Sobre métodos contraceptivos

Uma pergunta que sempre fazem é ” se não usar pílula, vai usar o que?”, e existem muitos métodos contraceptivos, gente!

Pra começar, e aqui tenho amigas que falam que não dá e que só meu Mercúrio em Virgem explica, porque sou precavida pra caramba, camisinha, pra mim, não é negociável, e o correto é usar sempre dois métodos.

Eu sei que a dinâmica de cada relacionamento é diferente, eu sei como é o mundo em que vivemos, mas hoje, com 35 anos, sou bem prática e realista, sabe?

Só a camisinha vai me manter protegida de doenças sexualmente transmissíveis, e por mais que eu confie na pessoa que está ao meu lado, por mais estável e longa que seja a história, não abro mão porque acima da confiança está a minha vida e saúde, e jamais colocaria nada disso em risco.

Já coloquei, e jamais julgaria quem quer que seja por isso, mas as estatísticas estão aí pra provar que o maior índice de sífilis (estamos vivendo uma epidemia, só pra lembrar!) e HIV em mulheres é justamente nas casadas ou com relacionamentos estáveis, que, obviamente, não usam camisinha.

Ou seja, camisinha (pra mim) é lei.

Como não posso usar nenhum método hormonal, cogitei o DIU de cobre e o Diafragma, que, adianto, é uma verdadeira novela.

Optei pelo diafragma, e agora voltei a pensar no DIU de cobre, mas ainda tenho muitas dúvidas. Já vi relatos bons e relatos bem ruins, então preciso de mais tempo pra decidir.

Finalizando

Pra finalizar, porque o post está imenso, quero dizer que pra mim esses dois anos sem pílula anticoncepcional foram, apesar das partes ruins, muito bons. Foi a minha melhor escolha.

Mas, cada organismo reage de uma forma, e o que é bom pra mim pode ser péssimo pra você.

Então, se está cogitando suspender o uso da pílula, converse com seu ginecologista, faça exames, veja como estão os seus níveis hormonais, se é preciso ou não fazer uma reposição e, caso deseje, faça tudo de forma consciente, com orientação adequada.

É primordial, pra que possamos exercer o nosso poder de escolha da melhor forma, saber tudo o que pode acontecer, saber os prós e contras, e ter não só orientação, mas acompanhamento adequado, com um médico de confiança. Isso faz toda diferença!

Se tiverem alguma dúvida deixem aqui nos comentários, tá?

Beijos, Ju♥

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05.02.2018

Sabonete de Carvão Vegetal Para Peles Mistas e Oleosas

Começando o nosso #PelesQueContamHistórias pela limpeza facial, nas próximas semanas vamos falar muito de sabonetes/géis de limpeza, e vou começar pelo Sabonete de Carvão Vegetal da Artvitta, indicado para peles mistas e oleosas.

Minha ideia é dividir os cuidados com a pele em “tópicos” (limpeza, tonificação, hidratação, ácidos, proteção, etc) e falar de cada um durante um determinado tempo, fazendo resenhas, top 10, posts com dicas e coisas do tipo.

Minha pele é oleosa e sensibilizada, mas já tenho várias ideias pra conseguir falar de produtos para todos os tipos de pele, então fiquem tranquilas que teremos posts para todas as peles e bolsos, claro.

Já falei um pouco sobre limpeza da pele oleosa nesse post aqui, mas farei um post bem atualizado, que sirva para peles de todo tipo, tá? Clicando aqui e aqui tem muitas opções de sabonete faciais, e quero que vocês deixem nos comentários os produtos que querem resenha e as dúvidas que têm, combinado?

sabonete de carvão vegetal artvitta juro valendo

Porque usar produtos com Carvão Vegetal

Não sei se vocês observaram, mas várias marcas estão lançando produtos à base de carvão vegetal, febre nos países asiáticos há tempos.

A razão dessa onda de novos produtos com esse ativo tem a ver com a poluição e o envelhecimento precoce, já que, como expliquei no post sobre os benefícios do carvão vegetal ativado na pele, ” a poluição vem sendo apontada como um dos fatores responsáveis pelo surgimento de rugas, linhas, falta de luminosidade e viço, e mudanças na textura da pele, e o carvão vegetal ativado é uma substância que ajudaria a combater os efeitos da poluição, auxiliando na prevenção ao envelhecimento.”

Só que ele vai muito além, já que ajuda no controle da oleosidade, tem ação esfoliante (remove células mortas e estimula a renovação celular), purifica, desintoxica, ajuda na remoção das sujidades e impurezas, reduz cravos e melhora a aparência dos poros.

Tudo isso ajuda a manter a pele mais limpa, luminosa, viçosa, uniforme e purificada, o que, claro, ajuda também na ação dos ativos presentes nos cremes faciais, já que sem a barreira de sujidades e células mortas a absorção é maior e o resultado melhor.

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Sabonete de carvão vegetal artvitta

De acordo com o rótulo, “o Sabonete de carvão vegetal desintoxica a pele, eliminando o excesso de oleosidade sem ressecá-la.

Com extrato glicólico de hortelã, extrato glicólico de hamamélis, essência de hortelã e base glicerinada, além do carvão vegetal (charcoal powder), ele possui ação anti-inflamatória, antioxidante e adstringente.

É indicado para peles mistas e oleosas, e pode ser usado tanto no rosto como no corpo.”

Quem tem a pele seca, muito sensível, com rosácea ou apresenta alergia ao carvão não deve usar o produto.

A indicação de uso é de duas vezes ao dia, e gosto de fazer a espuminha na palma da mão e depois aplicar na pele na pele úmida, sabe? Aí enxáguo com água fria.

E só lavo a pele, com raríssimas exceções, duas vezes ao dia, já que limpeza excessiva pode causar efeito rebote, deixando a pele ainda mais oleosa.

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resenha do sabonete de carvão

O sabonete de carvão vem revestido em um plástico, dentro de uma caixinha. Ele é em barra, tem a textura mais macia, mas não mole,  e vem com 100 g.

É preto e o cheiro lembra enxofre, remédio ou algo do tipo, mas não fica na pele. Ainda bem! rs

Ele não faz muito espuma (amo espuma rs), e ela é mais cremosa e acinzentada.

Tem um poder de limpeza super bom, deixando a pele sequinha, só que sem repuxar, sem ressecar ou algo do tipo. Também não irritou a minha pele, e fiquei preocupada com isso, já que, além de oleosa, ela é sensível.

A princípio o que notei mesmo foi um poder de limpeza maior e um controle de oleosidade bom, mas nada de tirar o fôlego. Até que chegou o período menstrual, época em que as laterais do meu rosto ficam cheias de espinhas, e a quantidade foi menor.

As que apareceram também secaram um pouco mais rápido. Notei uma suave melhora nos cravinhos do nariz e nos poros, que ficam mais fechadinhos. Isso, com certeza, está relacionado tanto com a ação purificante do carvão quanto com a esfoliante.

Essa última é leve, mas eficaz pra evitar o acúmulo de impurezas no interior dos poros e, também, pra ajudar a remover as células mortas.

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Não é forte o suficiente pra dispensar o esfoliante (amo!), mas ajuda sim e faz diferença na renovação da pele, que, com o uso contínuo, vai ficando mais uniforme e viçosa, porque mais limpa e com a esfoliação em dia.

E aí, compensa? Preço e onde comprar

Claro que uso outros produtos e o estado da minha pele é o resultado de todos eles. Mas, é visível o quanto esse sabonete faz diferença, ajudando no controle da oleosidade e na purificação da pele.

Inclusive, quando revezei com o Sabonete Antiacne da Granado, que eu amo e também faz parte dos bons e baratos, achei que na semana que usei o sabonete de carvão a pele ficou mais equilibrada.

No caso de peles extremamente oleosas e que não tenham sensibilidade, já que, a princípio, causa uma sensibilidade maior, o Antiacne é mais indicado. Nos outros casos prefiro o de carvão, com certeza!

Não existe essa indicação, mas como não tô mais dando conta da oleosidade do meu cabelo, vou testar lavar a raiz com ele pra ver como fica. Depois conto pra vocês, tá?

Ele custa R$15,00, entrega um resultado super bom e é vendido na Artvitta (compre aqui), que também tem uma vitamina C manipulada que uso e indico há anos (já usei todas as versões, e falo desde o comecinho do blog!)

Alguém já testou? Conta aí o que achou! Já usou algum outro produto com carvão vegetal? Tenho testado várias coisas pro rosto e pro cabelo, aos poucos vou falando por aqui, tá?

Beijos, Ju♥

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02.02.2018

Mulher de 30: Sobre o Medo da Mudança

Perguntei ontem, lá no nosso grupo fechado do Facebook, o Mulher de 30 (tem o Instagram também, segue lá: @mulherde30)  o que vocês estavam vivendo nesse momento, quais eram seus medos, dúvidas, angústias, sobre o que gostariam que eu falasse, e o medo da mudança foi uma das respostas mais frequentes.

E como, ao contrário do que a maioria de vocês imagina, eu também tenho esse medo, escolhi falar disso hoje.

E já começo dizendo que não tenho só medo da mudança, mas de muitas outras coisas. A diferença é que esses medos já não me engolem ou paralisam como antes, porque mesmo tremendo na base aprendi e enfrentá-los, a fazer o que precisa ser feito.

Claro que isso não é fácil, sobretudo em relação as mudanças.

Toda mudança causa medo, assusta, assombra, apavora. E não poderia ser diferente, já que ela representa o desconhecido, o inesperado, o incerto, a corda bamba da vida.

E ainda quando a situação é ruim, quando a gente sabe que aquilo precisa mudar, resistimos. E fazemos isso porque mesmo sendo ruim, o cenário é conhecido, sabemos como lidar, como controlar. Porque nos sentimos, de certa forma, “seguras” naquela zona de conforto.

medo da mudança o que fazer juro valendo

E todos querem se sentir seguros, querem ter certezas, o que é uma ilusão, porque a vida é um fluxo, ela precisa e vai, você queira ou não, fluir, mudar, se transformar. E não, não adianta tentar segurar.

Aqui só existem duas opções: ou você permanece estático, conformado, deixando a vida acontecer e sendo levado pela correnteza, o que é muito confortável ou, ao contrário, começa, pouco a pouco, a encarar os próprios medos, que sempre estarão presentes, e se abrir para o novo.

Vai doer? Vai. Você vai sentir medo? Muito. Medo de dar errado, de ser julgado, de fracassar, de precisar voltar atrás, de encarar as pessoas e a si mesma, e de muitas outras coisas.

Só que cada mudança, por menor que seja, vai te dando mais coragem, mais vivacidade, mais alegria, mais energia. Você se sente mais vivo, mais forte, pronto pra começar e recomeçar quantas vezes forem necessárias.

E isso, minha amiga, não tem preço!

Em muitos momentos da vida relutei em sair da minha zona de conforto. Eu tinha tanto, tanto medo… Mas, por um golpe de sorte, que só fui entender dessa forma muito tempo depois, todas as situações que eu empurrava com a barriga e todas as mudanças que me paralisavam me foram impostas, e eu simplesmente não tive o que fazer exceto encarar.

Isso aconteceu diversas vezes, de formas diferentes, já que tudo se repete até que a gente aprenda a lição.

E um dia, calejada do meu medo de decidir e cansada de resistir, reli um trecho de um dos meus livros preferidos na vida (Mulheres que Correm com os Lobos, já falei dele aqui), escrevi esse mesmo trecho em várias folhas de papel e colei na porta no armário, no espelho do quarto, acima da tela do computador, na primeira página da minha agenda e, só por precaução, deixei uma dobradinha na minha carteira.

A minha vontade, na verdade, era sintetizar todas aquelas frases em uma cápsula de remédio e tomar todos os dias. Mas, como isso não era possível, me prometi que faria exatamente o que estava escrito ali todas as vezes em que sentisse medo.

E fiz exatamente isso por meses seguidos, até o dia em que a coisa começou a funcionar no automático, em que mesmo com medo, com muito medo, eu batia de frente e resolvia.

O trecho, pra quem tiver interesse, é esse:

“Se você tiver medo, tiver receio de fracassar, digo-lhe que comece já, fracasse se for preciso, recupere-se, recomece. Se fracassar de novo, fracassou. E daí? Comece novamente. Não é o fracasso que nos detém, mas é a relutância em recomeçar que nos faz estagnar.

Se você estiver apavorada, qual é o problema? Se você estiver com medo de que algo vá dar um salto para mordê-la, então, pelo amor de Deus, resolva isso imediatamente. Deixe que seu medo surja e a morda para que você possa superá-lo e seguir adiante. Você irá superá-lo. O medo acaba passando.”

Continuo tendo medos? Sempre. Continuo protelando mudanças? Algumas vezes, e sempre que percebo esse padrão se repetindo lembro que o melhor que posso fazer com o medo da mudança, ou com qualquer outro, é, mesmo com as pernas bambas e o coração apavorado, encará-lo de frente para, assim, superá-lo.

Para por aí? Não. Cada mudança gera novas mudanças, tira tudo do lugar e abre espaço para coisas novas – e desconhecidas. E isso também dá medo, num ciclo que parece nunca ter fim.

Só que esse é um medo diferente. Um medo que vem junto com a certeza de que estou viva, vibrando, fluindo, de que eu, como protagonista da minha vida, fiz minhas próprias escolhas e posso fazer muitas outras se preciso for.

É um medo que nos faz mais fortes, bem diferente daquele outro que nos mantinha na prisão tão segura da zona de conforto.

Então, se posso te dar um conselho, é que não espere que a vida decida por você. Esse é um privilégio seu. E quando o medo bater, e ele vai bater, levante a cabeça e encare de frente, porque o que a vida quer da gente, por mais clichê que pareça, é coragem.

Aquele segundo de coragem insana que muda tudo para sempre…Até a mudança seguinte!

Beijos, Ju♥

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Fiz a escova da Marie Luise e amei. Só faço ela.
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