Uma das coisas mais legais de “fazer blog” é conhecer pessoas, e eu, curiosa que sou, “conheço” mesmo, quero saber como a pessoa tá, como anda a vida e por aí vai. Acho que por isso fiz tantos amigos por aqui, sabe? E nessa de “entrar nas semana” dos outros, a gente acaba percebendo muita coisa, e uma das maiores constatações nesse convívio é sobre o quanto que autoestima da imensa maioria é baixa.
Isso pode parecer besteira, mas não é. Autoestima é a base pra uma vida feliz, e não vejo o menor fundamento em falar de beleza se não falar de autoestima, porque não tem cosmético que mascare a falta de “autoamor”.
Autoestima: Como Anda a Sua?
O grande problema da autoestima é que ela começa a ser destruída na infância, que é quando a gente forma os nossos padrões, e mudar isso depois “de grande” não é nem um pouco fácil.
Infelizmente, repetindo os padrões que foram aprendidos, pais e professores, sem saber, acabam causando danos enormes na autoestima de seus filhos e alunos. Aqui não existe “culpa”, porque é fato que nós reproduzimos o que vivemos e aprendemos, e na grande maioria das vezes não temos a menor noção dos danos que isso pode causar, porque sequer enxergamos os danos que nos foram causados.
É devastador pra autoimagem, mas é extremamente comum ver pais que nunca incentivam, que jamais elogiam, que culpam seus filhos por tudo, que descontam suas frustrações, que rejeitam, que criticam, inclusive publicamente, que fazem comparações que faz com que as crianças se sintam inferiores e que, enfim, não mostram para os filhos o valor que eles têm.
É um absurdo tudo isso? Sim, mas acontece o tempo todo, e acontece numa fase em que a pessoa não tem como se defender ou reagir, e por isso é tão grave, porque a criança que passa por isso leva esse padrão, via de regra, por toda a vida, sem, muitas vezes, sequer identificar que tem algo de errado, porque essa foi a única experiência que ela teve.
E é isso aí que faz com que tantas pessoas se permitam ser violentadas emocionalmente dia após dia, pois elas não se acham merecedoras de amor e de respeito, porque elas se acham inferiores e sem valor. Essas pessoas acabam ficando extremamente inseguras, tristes e vazias, porque não existe possibilidade de viver uma vida plena e feliz se você não tem o básico, que é o “se amar e se respeitar”.
a cura da autoestima
Curar isso não é nada fácil. É doloroso, exige tempo e exige coragem pra olhar, sem julgamentos, pra nossas feridas. E isso precisa ser feito todos os dias, porque esse é o maior presente que você pode se dar. Essa é a coisa mais importante e mais básica que você pode fazer por você.
Então, não importa de que jeito, procure se amar todos os dias. Se aceite e se assuma do jeitinho que você é, pare de se comparar com quem quer que seja, pare de se culpar ou de se condenar. Acredite em você, aposte em você e tenha consciência da pessoa incrível que você é. Isso, com certeza, faz toda diferença na vida!
Beijos, Ju