Não é novidade para ninguém que os pincéis da Sigma estão entre os melhores do mundo, e fiquei muito feliz em receber de brinde, junto à minha última comprinha na @makemodaecia, o Flat Angled Kabuki F88, que é um pincel de rosto, mais precisamente, para aplicação de base.
Ele é aquele tipo de pincel de topo reto, porém com o corte na diagonal, o que facilita muitíssimo a aplicação da base líquida, permitindo espalhar o produto por igual em todo o rosto e alcançar os pontos mais difíceis como a lateral do nariz, os cantinhos da boca e em volta dos olhos, proporcionando, assim, um acabamento bem mais completo e uniforme!
As cerdas são firmes ( não soltam com facilidade, como acontece com alguns pincéis) e macias, a sensação é de estar passando veludo no rosto.
Em um dos cursos de automaquiagem que fiz, não lembro exatamente qual (já fiz alguns!), o maquiador me disse que utilizar o pincel ao invés dos dedos na aplicação da base ajuda na economia do produto, e se você prestar atenção boa parte do produto é, realmente, absorvido pelos nossos dedos quando aplicado com as mãos, já com o pincel não acontece isso. Gostei muito da dica!
Esse pincel eu ganhei da Make Moda e Cia – Brasil, de brinde nas minhas compras, e gostei demais! Até já me animei para comprar outros da marca. E para as meninas que tiverem interesse em comprar também, ela é revendedora autoriza da Sigma tanto no Japão (@makemodaecia), quanto no Brasil (@produtosdojapao).
Quero saber quem aí já usou ou ainda usa essa maravilha! Aprovou? Deixe seu comentário!
Tem alguém aqui que, assim como eu, é viciada em babyliss? Porque eu não me imagino mais sem esse trocinho, sério! O meu é o Multi- Styler, da Ga. Ma (resenha aqui), que faz cachos de vários tamanhos, e como gosto dos mais larguinhos, tive que me virar nos truques pra fazer o babyliss durar, pra segurar mais os cachos, porque acho um desaforo gastar tempo, mesmo que seja pouquinho, pra fazer cachos e eles não durarem, oxe!
Não tem muito segredo, e já dei umas dicas nesse post aqui, mas é basicamente não usar condicionador na lavagem no dia que vamos fazer os cachinhos, já que isso amolece o cabelo e faz com que os cachos “desçam”, usar um mousse pra dar textura aos fios e, assim, ajudar na fixação, e finalizar com um spray fixador, que aumenta muito a durabilidade dos cachos.
O protetor térmico que tô usando é o do Lee (resenha aqui), mas já fiz por aqui um post com alguns bons e baratos (post aqui), e você pode usar o que tem em casa.
O mousse que tô usando é o da TRESemmé (resenha aqui), que ajuda a dar textura mas não deixa o cabelo duro, e o protetor térmico é o do Lee que resenhei hoje de manhã (post aqui) e que gosto muito porque não deixa meu cabelo duro e sem movimento.
Expliquei como uso cada um no vídeo, e dei também uma dica pra quem tem cabelos mais finos e ralinhos, tá?
Ah, eu tenho gostado de fazer assim: faço o truque do cabelo preso (mostrei nesse post aqui) ou então faço o babyliss da orelha pra baixo, com o modelador mais fino (o “estilo Maísa) ou com o médio, faço todo o processo que expliquei no vídeo e durmo com ele dividido em duas partes e preso, porque aí no dia seguinte os cachos estão bem mais soltos e naturais, nem parece babyliss, sabe?
Espero que gostem do vídeo, e se tiverem mais algum truque dividam aí, tá? Ah, se inscrevam lá no canal e deixem nos comentários as sugestões de vídeos! Tô gravando pra vocês, então vocês precisam dizer o que querem, ué!
É claro que eu tô bem melhor, bem mais resolvida e mais segura que aos 20. Hoje eu me respeito muito mais. Respeito todos os “meus eus”, respeito minhas vontades e quereres, e respeito até aquilo que há de errado em mim, porque não, eu não sou perfeita, nem quero.
E como sou muito mais segura, como me aceito do último fio de cabelo ao dedão do pé, me acho muito mais bonita também, porque beleza tá bem longe de ser um conjunto de traços perfeitos. Ela é interna, e resplandece.
Então, se tudo está muito melhor, qual é o problema? O problema é que não fiz a grande maioria das coisas que queria ter feito, que gostaria de já ter realizado.
Ter mudado meu rumo (falei disso no vídeo sobre o começo do blog) foi um salto no escuro que, com certeza, me fez um bem enorme, mas atrasou alguns planos… Cada escolha é uma renúncia, eu sei, e também sei que, no momento certo, tudo vai acontecer, mas isso não convence esse bicho que tem aqui na minha barriga, mais conhecido como “inquietação”.
Não, eu não gostaria de estar casada, com filhos, uma profissão estável e uma casa com flores na janela. Ok, a casa com flores na janela eu queria sim, mas todo o resto nunca me interessou de verdade. Eu sinto falta das experiências que ainda não tive, dos países que ainda não conheci, dos livros que ainda não publiquei. Eu sinto falta da vida que eu quero ter.
As viagens que quero não são como as que eu já fiz, que foram sim incríveis, afinal não se pode dizer que não é incrível conhecer países tão diferentes do meu, mas “não foram eu”. Quero, ao menos uma vez na vida, colocar uma mochila nas costas (ok, uma mala gigante de rodinhas) e sair por aí, meio sem destino, decidindo a cada dia pra onde quero ir. Cansei de viajar como turista, quero viajar como viajante.
Quero viajar de bicicleta por algum país desconhecido. Quero plantar um “pé de lavanda” no quintal de casa e acompanhar todas as fases dele, aprendendo com cada uma delas. Quero “andar” de balão. Quero abraçar um urso e fazer amizade com um leão. Quero, quero muito visitar um vulcão.
Quero adotar uma iguana que já sonhei até o nome: Teodoro. Quero conhecer Grasse e sentir milhões de perfumes no ar. Quero conhecer todos os lugares sagrados do planeta (só conheço Fátima, em Portugal!). Quero ir pro México.
Quero visitar uma cidade que amo em cada uma das estações, só pra ver como ela muda, como se transforma. Quero morar em muitas cidades, e ir embora antes que possa me acostumar com o lugar. Quero subir uma montanha e dormir sob as estrelas. Quero passar semanas em silêncio em algum mosteiro, num lugar bem alto, só eu e Deus.
Quero uma biblioteca gigante, recheada de livros, alguns escritos por mim. Quero perder o controle, chorar de felicidade, gargalhar até ficar sem ar, ter crises de riso, aprender a pintar. Quero fazer aulas de circo e ter um balanço na árvore pra brincar.
Quero tudo isso e muito mais. E quero não ter que explicar pra cada pessoa que eu tenho o direito de não querer o que elas querem, de não me enquadrar no que esperam de mim.
Mas disso a gente fala no próximo post, porque o “Mulher de 30” tem tanto assunto que parece não ter mais fim!
Agora me digam, como estão vocês aos 30, meninas? As dúvidas, as insatisfações, os sonhos, as conquistas… Contem tudo!