Existe um atrito enorme em relação a isso e os dermatologistas costumam divergir, mas eu, Ju, aplico tudo primeiro e o filtro depois por uma razão lógica: primeiro devem ser aplicados os produtos leves e depois os pesados. O filtro solar é quase sempre mais denso, então, como é que, por exemplo, um ácido ou um creme com vitamina C vai ser aplicado após o filtro solar? Não tem lógica!
Hidratante ou Filtro Solar: O Que Aplicar Primeiro?
Contudo, há quem sustente que, como o filtro solar é o produto mais importante, deve ser ele o primeiro a ser aplicado, porque a sua absorção é a mais importante. Mas, essa regra só valeria para filtros solares químicos e não para filtros solares físicos, já que esses últimos não são absorvidos pela pele e, por isso, devem ser a última coisa a ser aplicada.
Mas o que é um filtro químico e um filtro físico?
O filtro químico, também chamado de orgânico, são mais oleosos, possuem um maior potencial alérgico e contém na composição substâncias como avobenzona e octilmetoxinamato. Já o filtro físico, chamado de mineral ou inorgânico, obrigatoriamente contém óxido de zinco ou dióxido de titânio, então é fácil de identificá-los.
Acontece que a grande maioria dos filtros solares são, ao mesmo tempo, químicos e físicos e, por esse motivo, eles devem ser aplicados por último, após o hidratante, já que o filtro físico forma uma barreira de proteção na pele que impede a absorção dos demais ativos que venham depois.
É complicadinha essa “regra”, mas, de modo geral, o que funciona, já que quase todos os filtros solares são uma mistura de químico e físico, é aplicar o protetor por último. Na dúvida, converse com o seu dermatologista!
No próximo post faço um resumo da ordem de aplicação de todos os produtos faciais, tá?
Foram várias as vezes em que as minhas pontas ficaram, literalmente, parecendo palha de milho, o que era até de se esperar, porque até ano passado eu descoloria o cabelo a cada 30 dias. Mas, o pior quadro foi quando tive o corte químico (post AQUI). Ali sim elas ficaram terríveis: mastigadas, “esturricadas” e esticadas. Ou seja, sei bem o drama que é ter pontas espigadas!
Como tratar Pontas Espigadas?
Com a pele oleosa, manchinhas e olheiras, porque eu sou gente e não boneca de cera!
Isso geralmente acontece em quem passa por procedimentos químicos, sobretudo escova progressiva (e as selagens diversas…), luzes e descoloração
. Nesses casos, a primeira coisa a fazer é investir em uma boa reconstrução pra tratar o cabelo todo, devolvendo aos fios o que ele precisa para manter a estrutura saudável.
Fez a sequência de reconstruções e não obteve melhoras? É hora de investir no santo milagreiro : o óleo vegetal (Umectação Capilar: O Que É)!
Muita gente não gosta, mas eu ainda não conheci nada que funcione melhor para melhorar a aparência das pontas. Nada.
Basta, toda vez que for lavar os cabelos, fazer umectação só nas pontas, deixando agir por 60 minutos. Esse procedimento deve ser repetido até que as pontas melhorem, e elas melhoram, eu garanto. Pra saber as diversas formas de usar o óleo vegetal, vale conferir o post “Como Usar Óleos Vegetais nos Cabelos“.
Óleo vegetal é TUDO de bom para as pontas espigadas!
Além das umectações, não dá pra esquecer de hidratar os fios semanalmente para repor a água perdida, porque se o cabelo estiver ressecado é evidente que as pontas ficarão esturricadas.
Tudo isso dá trabalho? Um pouquinho, mas não tem outra forma de manter o cabelo saudável, É tratar ou cortar! Prefere o que?
Outra coisa que é bem interessante para pontas espigadas é o Repair Rescue Sealed Ends (post aqui), um super produto que melhora muito aquelas pontas que mais parecem arame farpado. O problema é que ele é caro e tem que fazer a manutenção, por isso ainda acho que os óleos vegetais são as melhores opções.
Testem, por 10 dias, a umectação nas pontas e me contem depois o resultado!
Pra quem quer um tratamento que funcione rápido, a receita desse vídeo é a melhor! Ah, se inscreve lá no canal pra ficar por dentro de todas essas receitinhas, tá?
Beijos, Ju
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Já falei por aqui algumas vezes que eu não tenho TPM, o que eu tenho tido, nos últimos meses, é um descontrole absoluto, um estado de fúria, uma coisa que, mesmo pra mim, que sempre tive tensão pré menstrual, é altamente anormal, pra dizer o mínimo.
Pra começo de conversa, como utilizo anticoncepcional de uso contínuo, era pra, no mínimo, minha TPM ser bem suave, como vinha sendo nos últimos anos. Acontece que já faz um tempo que ela atingiu o nível máximo.
Eu perco cinco dias por mês porque não tenho coragem de “conviver” com as pessoas, já que de patada ninguém gosta (muito menos eu), e é a única coisa que sai de mim durante cinco dias. Eu fico MUITO irritada, sensível ao extremo, com MUITA dor de cabeça, intolerância a claridade e qualquer coisa, por menor que seja, me tira completamente do eixo.
Mas, vamos por partes, porque até hoje tem gente que acha que isso é frescura.
O que é TPM? Quais os Sintomas?
TPM, ou Tensão Pré Menstrual, é, simplificando, um conjunto de sintomas que algumas mulheres (a maioria) apresentam aproximadamente uma semana antes da menstruação. Em regra, os sintomas desaparecem ou amenizam no primeiro dia do fluxo menstrual, mas isso varia de mulher para mulher e em alguns casos eles são interrompidos junto com o fim do fluxo.
Os sintomas, que são variados, inclusive na intensidade, podem afetar o nosso corpo e cérebro, e a principal causa da TPM são as alterações hormonais comuns durante o período menstrual.
Dentre os sintomas emocionais da TPM os mais comuns são a irritabilidade, ansiedade, cansaço, sonolência ou insônia, dificuldade de concentração, ansiedade, tristeza, vontade de chorar, fome em excesso ou, ao contrário, a falta de apetite.
Como se não bastasse tudo isso, temos os sintomas físicos, começando pelo inchaço, que é mais comum nas mamas, mas em mim sempre foi no corpo inteiro, principalmente na barriga. Dor de cabeça, gazes, espinhas e dores osteomusculares também são comuns.
Cada pessoa tem um “conjunto” de sintomas diferentes, e pra que seja caracterizada a TPM não é necessária a presença de todos os sintomas, tá?
Agora que já expliquei tudinho, vamos para a “minha TPM”!
A minha TPM
Como a coisa foi ficando cada vez mais violenta, procurei uma ginecologista, fiz todos os exames que ela pediu e, no fim, saí de lá acreditando que isso era por causa do uso contínuo do anticoncepcional.
Acontece que, como vinha apresentando muitos e repetidos problemas de saúde (já faço um post sobre isso) e queria voltar ao meu peso normal, procurei um nutrólogo, que me passou trocentos exames que eu, que andava de médico em médico, jamais tinha feito.
Dentre esses exames estava o que mede os níveis de progesterona, testosterona (são dois) e estradiol. Assim que entreguei os resultados, dentre muitas outras constatações não tão boas, meu médico perguntou, já em tom afirmativo, se eu tinha tensão pré menstrual. Respondi que “não, imagina, o que eu tinha não era TPM, era um tsunami que me transformava em “bicho” por alguns dias”.
TPM pode ser mais que TPM
Risadas à parte, ele me explicou que isso estava acontecendo porque os meus níveis de estradiol estavam altos e os de progesterona estavam muito baixos, e essa discrepância causa uma TPM violenta, porque, pelo que eu entendi, ela está relacionada, dentre outras coisas, a predominância de estrógeno (estradiol) ou a deficiência relativa de progesterona. Assim, quanto maior a predominância de estrógeno e menor a quantidade de progesterona, pior a tensão pré menstrual.
A progesterona é a responsável direta pela oposição aos níveis de estrógeno, e quando ela está baixa é comum as dores de cabeça, as variações violentas de humor, a irritabilidade, a ansiedade, as cólicas e tudo o mais que acompanha a TPM.
No meu caso, estou fazendo reposição de progesterona (5%) de uso tópico, que é de melhor absorção, e a minha dor de cabeça e irritabilidade, que estavam comprometendo o meu dia-a-dia, reduziram bastante (falei mais sobre os resultados nesse post aqui).
Acho importante compartilhar esse tipo de coisa porque tenho certeza que, assim como eu, muita gente pode estar passando pelo mesmo problema e achando que é “normal”, quando, na verdade, é uma espécie de disfunção hormonal.