03.04.2014

O Que Esperar de Um “Ex”?

Essa semana um dos meus melhores amigos ficou solteiro, e como ele namorou muitos anos e não quer que a menina sofra (Oi?), veio conversar comigo sobre, resumindo, como se “comportar” nesse período.

Ó, sou péssima pra dar conselho porque, de verdade, sou tão meiga quanto coice de mula, mas acho que tem umas coisas que são básicas, né? Porque ó, já que é homem, seja homem, e sem palhaçada!

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Na verdade, acho que a melhor coisa que um “ex” poderia fazer seria  não existir, o que seria um grande favor. Sério, tem que sumir, desaparecer, não mandar mensagem, não procurar, não frequentar os mesmos lugares e nem pensar na hipótese de ir filar um cafezinho na casa da ex-sogra.

É preciso, pra que as pessoas se recuperem, de uma quarentena, um período de “resguardo”, porque nos primeiros dias qualquer coisa é um tapa no ego, a gente tende a dramatizar mais e tudo vira uma guerra.

E  “ex” que aparece, uma semana depois do fim do namoro,  com uma ficante/peguete/namorada nova é de matar! Se for uma coisa pública ou se ele resolve dar  pinta em locais que os amigos da ex  frequentam, é pior ainda. Sério, eu fico aqui fazendo graça, mas a verdade é que é uma falta de respeito… Poxa, você parte o coração da pessoa e ainda quer sapatear? É “pacabá” com o pequi do Goiás!

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Não tô dizendo que o ex não pode namorar, não pode ser feliz. Pode sim, claro… Desejo que todos os “ex” sejam muito felizes, mas não mais que eu, claro, e muito menos quando não estou tão feliz assim.  Ah, e não venha com essa história de ser feliz perto de mim, porque  é de matar! Ex, a princípio, precisa ficar longe e só pode reaparecer quando a gente supera. Uma questão de educação, claro (rsrs).

Mas o mundo hoje anda tão moderno que até já ouvi falar de gente que mantém uma relação de amizade com o ex. AMIZADE. Acreditam? Acho uma coisa linda de se ver, uma modernidade só, uma evolução fenomenal, mas não tenho sangue pra isso não. Quem sabe um dia, né?

Claro que  existem vários tipos de ex. O ex que foi um grande amor ou um grande ódio não pode ficar muito perto, sobretudo se um superou e outro não, senão atrasa a vida. Digo o mesmo pra aquele ex que era ciumento de doer e que insiste em ser ciumento não tendo mais nada com você… E aquele que quer DR quando o R não existe mais?Na moral, tem pior?

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Tem, ah tem! Tem aquele que terminou com você, te fez sofrer o pão que Judas amassou e quando você tá bem, tá feliz, tá vibrando, reaparece porque, milagre dos milagres, descobriu que te ama. AMA. Faz o que?  Já que esganar não pode, ignora, mas não sem antes sapatear sua felicidade na cara dele, porque é óbvio que sem ele você está muito melhor.

Aliás, ex já tem disso, né? Basta que estejamos felizes e saltitantes pra eles chegarem querendo acabar com a festa. Ô instinto de destruição!

E tem também o pior… O pior é aquele ex que foi sem nunca ter sido, aquele que foi um “amor mal resolvido”, aquele que anos depois você não esquece, aquele que você nem teve a chance de demitir da sua vida, da sua história, do seu coração. Esse é o pior, porque esse é uma daquelas sombras que a gente carrega pro resto da vida, se perguntando de tempos em tempos como teria sido, se tivesse sido…

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Mas, independente do tipo, uma coisa é certa: ex é uma coisa que, ao menos a princípio, precisamos deletar do arquivo, e sem chance de recuperação!

E estamos conversadas!

Beijos

Ju

20.10.2013

Desapegue e Viva Muito Melhor!

É incrível como nós somos condicionados ao apego, e isso desde sempre. Não doamos “aquela roupa” porque podemos precisar pra uma viagem que sequer planejamos, não doamos aquela bolsa porque podemos usar um dia, quem sabe quando a “moda voltar”, não doamos o que não precisamos mais e, pior, não doamos nem o que nos faz mal.

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Quantas vezes você deixou de abrir mão de uma relação, de uma pessoa ou de uma história por puro apego? O apego é confortável, e mesmo a situação sendo ruim, e quase sempre é, nos acostumamos com aquilo, que passa a ser um terreno seguro, que é ruim mas não pode nos surpreender negativamente (assim pensamos…), que sabemos, afinal, lidar, levar, aceitar.

Isso acontece com todo mundo, das mais diversas formas. Às vezes é uma relação que já não está boa ou nunca foi boa, mas você “não solta” pra não perder o que não teve e nem vai ter, mas que  acha que tem, às vezes é um emprego, um amigo ou tantas outras coisas.

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E porque as pessoas, inclusive eu, agem assim? Pelo medo da perda. Ninguém quer perder, e por mais que a gente peça, quase ninguém quer de verdade o novo, porque o novo sempre assusta, já que a gente nunca sabe o que vem.

O problema disso é que, por mais clichê que pareça (e é!), nada na vida é permanente e ninguém tem garantia de coisa nenhuma. Todas as coisas, histórias e situações não passam de bolhas de sabão, que o tempo leva pra onde quer e estoura quando quiser. E já que é assim, pra que se apegar? Já falei isso por aqui algumas vezes, mas vou repetir: em tudo na vida é preciso “deixar o viver o que deve viver e morrer o que precisa morrer”, senão vamos passar a vida apegadas a coisas, pessoas e situações que não contribuem em nada pra nossa história, que não nos traz felicidade e que não nos faz bem.

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Eu acho que a gente precisa viver todas as coisas e, sim, ter todas coisas, desde que você possua, mas não seja possuído, desde que você use, mas não seja usado. Muita gente acha que desapego é renúncia e isso é muito errado. Eu não sou a favor da renúncia, porque eu acho que a gente tem que desfrutar de todas as coisas que a vida nos dá, mas de forma livre, senão ficamos dependentes e acabamos escravizados por nossos apegos.

Nada de diferente vai acontecer na sua vida se você não soltar o passado e não aprender a fluir com a vida. Seja lá o que for, solte, deixe ir, encontre um novo caminho, uma nova forma de caminhar, olhe as coisas de forma diferente e viva de uma forma mais leve, mais solta e mais verdadeira com você. Solta a raiva, solta o medo, solta a dor, solta essa insegurança que te impede de andar, solta esse ódio que te envenena. Solta, vai!

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Não precisa ter medo, porque quando a gente “solta” a vida acontece, porque o novo só chega quando o velho vai embora. E não é difícil, e se dói, dói só no começo, mas depois é libertador.

Deixe ir o que não te serve mais, tira essas amarras dos pés e se abra pra vida, que pode e vai ser muito melhor. Depende só de você!

Beijos e uma semana maravilhosa pra todas nós!

Ju

 

 

24.08.2013

Acabou, Ele Está Com Outra e Você Surtou!

Gente sem noção atrai gente sem noção e isso é fato… Suspeito que seja por esse motivo que as minhas amigas sejam tão despirocadas do juízo. A parte boa é que elas são engraçadas, então, mesmo diante dos maiores absurdos, a gente dá risada!

Tem umas duas semanas que uma amiga minha terminou um namoro de três anos e dois meses, ou, como diz ela, 38 meses de enganação. Na verdade, não foi enganação, é que ela terminou achando que isso daria uma “sacudida” nele, que andava pra lá de acomodado, e que sairia “por cima”. Só que, ao invés de se importar e implorar pra voltar, ele disse que achava ótimo, que estava saturado e que precisava viver outras coisas.

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Ela, como era de se esperar, surtou, pirou na batatinha e, mesmo tendo certeza de que não gosta mais dele, não aceita o fato de que ele não esteja sofrendo horrores por ela. Ahhh, as mulheres….

O “problema” é que esse pirou na batatinha tem incluído as coisas mais absurdas do planeta, sobretudo porque três dias depois ele já estava pegando geral, e ela, claro, enlouqueceu mais ainda, já que, segundo ela, é preciso haver uma “quarentena” de preservação.

Não dá pra entrar em detalhes, mas aposto que todo mundo já passou por isso, porque o problema não é o fim, o problema é o outro não sofrer com o fim, o problema é o outro encarar tudo numa boa e, passando ou não recibo, pegar geral, ou, o que é pior, começar a namorar logo em seguida.

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Isso dói, dói demais… Isso é um tapa na cara do orgulho feminino, um sopapo no ego e  abala profundamente a autoestima da mulherada, e é aí que mora o perigo, porque, nesse momento, poucas conseguem avaliar que o sentimento que parece rasgar o peito e roubar o ar nada mais é que ego ferido, essa coisa tão rasa.

O que acontece aqui é que a grande maioria confunde a dor da perda, ou melhor, da troca, pela constatação de amor profundo, o que quase nunca é verdade. Não, não é amor, é “orgulho ferido” amiga, só, e todo mundo passa por isso um dia (ou muitos dias).

E eu falo com conhecimento de causa viu? Já namorei muito tempo com um indivíduo (ex não é gente, é, no máximo, um indivíduo não identificado, um ser inominável… brincadeira! rsrs) e, mesmo sabendo que não gostava e que não tinha nada a ver mais, sofri horrores, choquei horrores, saí do prumo e passei um bom tempo sem sequer entender o que estava acontecendo na minha cabeça e no meu coração.

fim de relacionamento

Mas foi bom, foi bom porque aprendi e fiquei vacinada, e na vez seguinte (sim, sempre tem uma próxima vez!) simplesmente ignorei, porque achei que era palhaçada demais passar por tudo aquilo de novo. É, a gente fica velha e, como diz Tati Bernardi, o gênio da raça, fica com preguiça de sofrer!

Na verdade,  aprendi a diferenciar sentimento de posse, vaidade e ego ferido de amor, e, com isso, mudar o foco, porque o que o outro faz é problema dele e eu tenho mais é que cuidar da minha vida. Ou seja, o foco, o centro desse circo todo tem que ser eu, os meus sentimentos, o que eu quero ou não, e não o outro, que nem faz mais parte da minha vida.

Esse foi, pra mim, o pulo do gato! E a verdade é que não tem muito o que fazer, a não ser seguir em frente, e se é pra seguir, que seja sem o peso do que passou, sem as amarras de algo que simplesmente acabou.

Beijos e bom domingo!

Ju

O que você acha do JV?
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