28.01.2016

Sobre Não Menstruar… Por 18 Anos!

Foi bom enquanto durou!

Pensei muito antes de escrever esse post, porque, afinal, falar sobre menstruação, ou melhor, sobre não menstruar,  é, digamos, íntimo demais. Mas, acredito que a gente já tem intimidade suficiente pra falar de tudo, porque é com vocês que passo a maior parte do meu dia, é pra vocês que conto não só quais são meus cosméticos preferidos, mas os meus medos, as minhas perdas,  as minhas neuras, as minhas dúvidas, as minhas conquistas e vitórias, a minha vida, enfim.

E essa semana, lendo uma matéria que compartilhei no meu perfil pessoal do Facebook, fiquei com muita vontade de falar sobre isso por aqui… Mas vou começar a história do começo, tá?

Sobre não menstruar

Menstruei pela primeira vez com 11 anos, e até os 15 vivia, mensalmente, dias de terror. Tinha cólicas absurdas, do tipo que a gente vai pro hospital e fica lá até a coisa melhorar, e minha TPM era monstruosa, uma coisa completamente fora do normal, porque eu surtava, literalmente.

sobre não menstruar

Isso atrapalhava minha vida de muitas formas, porque se nem eu conseguia conviver comigo durante 10 dias do mês, imagino como era difícil para as outras pessoas, porque a coisa era mais ou menos nesse nível: se você olhasse pra mim eu chorava porque você olhou, se não olhasse eu chorava porque você não olhou.

E isso sem falar que eu não tinha a menor condição de sair de casa menstruada, porque sentia tanta, mas tanta cólica que vomitar e desmaiar de dor era de praxe. Ficava trancada no quarto, no escuro, porque enxaqueca era um daqueles “presentes” que jamais deixava de vir.

Lá pelos 15 anos descobri Elsimar Coutinho, li muito do que ele falava sobre a suspensão da menstruação e conversei com minha ginecologista, que, a princípio, foi contra. Ela sugeriu que eu começasse a usar anticoncepcional e disse que isso amenizaria todos os meus problemas de mocinha. Não funcionou, e aí, finalmente ela concordou que, mesmo eu sendo tão nova, essa era a melhor opção.

Então, suspender a menstruação, naquela época, era uma necessidade, e foi algo que me deu uma qualidade de vida que, até então, eu não tinha. Meu humor ficou estabilizado, não perdia mais vários dias do mês trancada em casa, não era mais frequentadora assídua de hospital e senti uma liberdade que é impossível explicar em palavras.

E foi assim por muitos anos, 18, pra ser mais exata (Namô que fez as contas, cês sabem, eu sou de humanas! hahaha) até que deixou de ser…

Continuo achando que a pílula anticoncepcional é uma vitória pra nós, mulheres, vitória essa que contribuiu (e contribui) muito para a liberdade sexual, para o  planejamento familiar e até pra emancipação feminina. E acho, também, que não menstruar é uma maravilha, e que ter essa opção é mais uma vitória.

Só que tudo tem seu preço,  e a minha conta resolveu chegar, infelizmente. E chegou em forma de descontrole hormonal absoluto, com níveis extremamente baixos de LH, FSH, Testosterona, Dehidroepiandrosterona, Estradiol e Progesterona, que, inclusive, eu já fazia reposição há mais de dois anos.

Fiz dezenas de exames e todos os meus médicos (nutrólogo, ginecologista, ortomolecular, etc) disseram a mesma coisa: que esse quadro, associado a vários outros sintomas, estava relacionado com o uso contínuo e prolongado da pílula anticoncepcional e que eu deveria pensar na possibilidade de suspender o uso, até pra ver como o meu organismo iria reagir.

Relutei absurdamente por muitos  motivos: detesto menstruar, tenho receio da TPM violenta voltar, assim como as cólicas, e gosto demais da liberdade que é ficar livre do que eu sempre chamei de sangria inútil (viva Elsimar Coltinho!).

Mas, depois de muito conversar com os meus médicos, decidi não só parar de usar a pílula de forma contínua, mas de suspender temporariamente o seu uso, por 6 meses, pra ver como o meu organismo reage.

E foi assim que ontem, depois de mais de 18 anos, eu parei de tomar a pílula. Tô me sentindo orfã! hahaha

Aos poucos vou atualizando vocês, contando como tô me sentindo, como estão meus níveis hormonais e coisas do tipo, mas antes de terminar quero que vocês saibam que o fato de uma coisa ter acontecido comigo não significa que vai acontecer com vocês, não significa que a pílula é o mal do mundo ou algo do tipo, porque não é, e prova disso é que, ao longo dos anos, ela ajudou e ajuda muita gente, e me ajudou absurdamente por muitos anos.

Alguém já passou por isso? Divide comigo!

Beijos, Ju♥

20.11.2015

Colágeno Hidrolisado em Pó Ou em Cápsulas: Qual o Melhor?

Por uma pele mais durinha!

Já falei sobre colágeno hidrolisado por aqui uma vez, questionando se ele funcionaria ou não contra a flacidez, (veja aqui), e enquanto os cientistas não se decidem se funciona ou não, continuo tomando, primeiro porque me faz bem e sinto diferença, e segundo porque, depois dos 30, tô ” a espera de um milagre”, topando qualquer parada pra deixar a pele mais firme! hahaha

Acontece que, sempre que posto algo no instagram (@jurovalendo, segue lá!) ou no Face sobre colágeno, geralmente alguma foto dos meus sucos de colágeno, chovem perguntas sobre o bendito, e as dúvidas se concentram na “melhor opção”, se a versão em pó é melhor que a em cápsulas e assim por diante.

Eu tomo a versão em pó, a versão em cápsulas e como gelatina todo dia, porque né, com 33 anos o “ladeira abaixo” já começou, mas sou bem consciente da diferença e, principalmente, do poder de cada um deles, porque não, colágeno não é tudo igual!

colágeno hidrolisado em pó colágeno em cápsulas

Colágeno em pó X colágeno em cápsulas

É inquestionável que a versão em pó, via de regra, é muito mais concentrada, já que as cápsulas que encontrei, e procurei bastante, possuem, no máximo, 1g de colágeno, mas a grande maioria possui apenas 500mg, o que é uma quantidade irrisória pra fazer diferença.

Já a versão em pó tende a ser mais concentrada, e o ideal é optar por aquelas que têm a partir de 9g de colágeno por porção, ou seja, de 9 a 18 vezes mais que a versão em cápsula, o que garante que ele seja muito mais potente e que possa realmente fazer diferença na pele.

Colágeno com vitamina C faz diferença!

No mais, as versões enriquecidas com vitamina A, vitamina C e vitamina E, além de zinco, são as melhores, pois esses micronutrientes potencializam a síntese do colágeno, além de apresentarem ação antioxidante.

Pra quem acha que é besteira, aqui vai: a vitamina é importante no desenvolvimento e manutenção da pele, a vitamina C tem participação direta na síntese de colágeno no organismo, a vitamina E é um antioxidante poderoso, que combate os radicais livres e dá um “chega pra lá” no envelhecimento, e o zinco, que é de fundamental importância para a manutenção da pele.

Colágeno Hidrolisado: o que uso e como tomar

O colágeno hidrolisado em pó que uso é o da Sanavita, que tem várias versões, e agora tô usando o neutro (é o azul), e ele tem essas vitaminas todas, oferece 9g de colágeno por porção e não contém açúcar, adoçantes, lactose, glúten conservantes ou corantes artificiais, mas existem outras marcas que comercializam colágeno em pó que também oferecem as tais das 9g por porção.

Uso esse porque já conheço há tempos e acho fácil por aqui, mas na Natue, por exemplo, dá pra encontrar várias outras opções com os mesmos benefícios e com o preço bem menor.

A versão em cápsulas que tomo é da Sundown Naturals, e ganhei da marca, mas dificilmente compraria, porque ele vem com 100 cápsulas, mas cada cápsulas contém apenas 650mg de colágeno, o que é muito menos do que as 9g recomendadas, né? No mais, ele custa R$51,00, enquanto que o da Sanavita que falei acima custa R$63,00. Ou seja, o custo-benefício da versão em pó é infinitamente melhor!

Simplificando: se for pra tomar, escolha a versão hidrolisada em pó, com, ao menos, 9g de colágeno por porção, que é a que tem mais chances de realmente fazer diferença.

Alguém aqui toma? Sentem diferença? Tomam qual? Compartilhem aí!

Beijos, Ju♥

12.11.2015

Calor: 5 Dicas Para Sobreviver aos Dias Quentes!

calor como sobreviver nos dias quentes

Fico impressionada quando ouço algumas pessoas falando que adoram o calor, porque eu, de verdade, detesto! Mas, eu moro na esquina do sol, né? 40º aqui é fichinha, e pra deixar a coisa ainda pior, minha cidade tá num “caldeirão”, ou seja, não venta, não tem fresquinha, é só calor e abafamento o ano todo, coisa que fica muito pior de setembro a março.

Nesses meses meu cuidado é redobrado, justamente pra evitar “passar mal”, coisa que já aconteceu muitas, muitas vezes! E como estão dizendo que esse será o verão mais quente dos últimos anos, aqui estão as minhas dicas pra sobreviver aos dias quentes:

calor como sobreviver nos dias quentes

1. Muito, muito líquido!

Ao longo do dia o organismo vai perdendo líquido, só que nos dias muito quentes a coisa é bem mais intensa e isso pode causar não só desidratação, mas alterações metabólicas, já que a gente transpira mais, perdendo água e sais minerais.

Pra evitar que isso aconteça, tome bastante água, e antes de sentir sede, porque a sede já é um sintoma da desidratação. O ideal é já andar com garrafinhas de água (gelada, por favor!) na bolsa e ir tomando ao longo do dia.

Sucos naturais, chás e, principalmente, água de coco, ajudam a manter o corpo hidratado, mas não dá pra dispensar a água, viu?

calor como sobreviver nos dias quentes

2. Alimentação leve

Nem pense em bater um prato de feijoada no sol quente porque a coisa não vai prestar! Quanto mais quente estiver o dia, mais leve e fresca deve ser a sua alimentação. Como bastante frutas, verduras e legumes, aposte nas saladas e nos sucos, e evite alimentos pesados, muita gordura e coisas que estraguem facilmente no calor, como a maionese, por exemplo.

Picolés e sorvetes (de frutas, por favor rs) são muito bem vindos, e eu encho o congelador de geladinho, também conhecido como apolo, juju e “chupe-chupe”. Quando tá muito calor, só o geladinho salva! rs

calor como sobreviver nos dias quentes

3. Prefira roupas leves

Acho que por ter nascido numa cidade muito quente,  tenho pavor de roupas pesadas, de qualquer coisa que grude na minha pele e fique me agoniando, e acho que no calor tudo isso precisa ser evitado.

O ideal é apostar em roupas leves e soltinhas, de cores claras e feitas com tecidos como o algodão e a malha, por exemplo, que absorvem o suor e não atrapalham a transpiração.

Minha roupa oficial de verão são vestidos soltinhos de algodão, ou conjuntinhos larguinhos de malha, e tudo bem clarinho. Só assim pra aguentar!

calor como sobreviver nos dias quentes

4. Sombra e água fresca!

Não tem santo que me faça “andar no sol quente”, porque já sei que passo mal, minha pressão cai e fico cheia de brotoejas, então nos dias mais quentes evito mesmo sair de casa, e se for algo que não dê pra evitar, tento ajustar os horários, porque antes das 10hs da manhã e depois das 16hs o sol costuma judiar menos.

Mas, se “não tiver pra onde correr”, se precisar ir a algum lugar em pleno meio dia, por exemplo, “vou pela sombra”, tento deixar o carro em um lugar arborizado ou coberto, onde precise andar menos e ficar menos exposta ao sol.

E nesses dias, tomo muito mais banhos que o normal, dou um mergulho na piscina (chuveiro e mangueira resolvem do mesmo jeito! rs), uso bolsas de gelo (aquelas de colocar em machucados) na nuca, porque isso me refresca bastante, e não foram poucas as vezes em que coloquei os pés “de molho” numa bacia com água e gelo pra tentar me manter fresquinha, e ajuda bastante, viu?

calor como sobreviver nos dias quentes

5. Tá calor? Tem que umidificar o ambiente!

Quando fica muito quente, é comum que o nariz fique ardido e com uma sensação de “secura”, e o meu chega a ferir, tanto por causa da (baixa) umidade, quanto por causa do ar-condicionado, e meu otorrino vive falando que eu não posso ficar com o ar muito tempo ligado, já que ele resseca as vias respiratórias, mas o fato é que aqui é meio complicado viver sem esse danado, porque o calor é muito intenso MESMO!

Já deveria ter comprado um umidificador de ar, mas nunca lembro, sabia? Esse ano vou providenciar, e quem não tiver pode usar o velho truque de deixar uma toalha molhada ou uma vasilha maiorzinha com água no ambiente. Ajuda!

E quando meu nariz começa a ferir, o que é sempre, uso soro fisiológico ou água termal, mas já me falaram que os hidratantes nasais ajudam muito, só que nunca lembro de comprar!

Essas são as dicas mais básicas, e que sempre funcionaram comigo, mas se tiverem mais alguma, compartilhem aí!

Beijos, Ju♥

O que você acha do JV?
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