05.12.2016

Limpando a Casa e a Alma Pra Um Ano Realmente Novo

Pisquei os olhos e já era dezembro… Esse ano passou rápido, né? Foi um sopro, como todos os outros, aliás. E agora tá na hora de limpar a casa e alma pra esperar o ano novo, esse livro em branco que daqui a pouquinho chega em nossas vidas.

Sempre começo dezembro com uma faxina, daquelas que duram quase um mês inteiro, porque eu, tão partidária das mudanças, bem sei que não dá pra começar nada novo de verdade guardando, sabe lá pra quê, tantas coisas que não servem mais.

É hora de tirar roupas, sapatos, acessórios e tudo aquilo que a gente já não usa, que não nos representa mais. Mas, mais que isso, é hora de olhar pra dentro e ver, sem medo, o que não cabe mais.

se-preparar-para-2017

E não é fácil não, eu bem sei, mas quase nada é tão sufocante e paralisante quanto manter na vida coisas que não fazem mais sentido, histórias que foram lindas sim, mas que não servem mais, fatos, pessoas, sentimentos e situações que, por algum motivo, precisam deixar as nossas vidas.

Se não fizermos isso, acabamos paralisadas, estagnadas, presas em um passado que deixou de fazer sentido, em um presente que não é o que deveríamos estar vivendo, e construindo um futuro que, nem de longe, é o que sonhamos pra nós.

E pra que isso não aconteça mais, eu te convido pra “faxina de dezembro”, para aquele momento em que a gente  empacota e tira da vida tudo o que trava o riso, que sufoca, que, enfim,  “não dá” mais.

Vai dar medo sim. Você vai ficar insegura e sem chão um milhão de vezes, porque é isso o que acontece quando a gente “solta” o passado, o que é cômodo, o que é seguro. Mas, não dá pra ter uma vida nova estando presa a um passado, qualquer que seja ele, que já não faz mais sentido. É hora de soltar, de abrir espaço, de deixar ir, porque o novo só chega quando o velho vai embora.

Bora, tira a tralha toda, se dê essa chance, menina..

E quando  começar a tirar as peças que não servem mais, tire também pessoas, relacionamentos e sentimento que, por mais incríveis que tenham sido, “não são” mais. Só guarde o que te faz feliz e não finja, nem por um segundo, que aquela peça, pessoa ou situação, ainda te servem quando você sabe, bem lá no fundo, que não dá mais.

Sabe aquela mania que a gente tem de guardar uma coisa porque ela pode ser útil algum dia, porque a gente pode precisar ou porque, sei lá, ainda vai dar pra usar? Não guarda não, se ela não te serve agora, não tem que estar com você. E isso vale pra tudo, viu?

A gente só deve ter amigos que saibam ser, ter amores que nos amem também, só deve construir e manter relações onde existam trocas que façam sentido, que façam bem. Já passou da hora de parar de viver para o outro, de parar de tentar agradar.

A gente precisa viver pra gente, para o que é de verdade, para a nossa verdade. A gente precisa viver.

E pra viver de verdade a gente tem que soltar tudo aquilo que não serve mais. Tem que deixar viver o que precisa viver, e morrer o que precisa morrer. E tem que fazer isso agora, perdoar o outro e a si mesmo, e seguir em frente.

Então, limpa tudo, a casa e alma,  abre espaço, e deixa a vida nova entrar. Mais que libertador, é transformador, garanto!

Beijos, Ju♥

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08.11.2016

Não Empate a Vida dos Outros

E pode tirar a máscara...

Hoje peguei um dos meus livros preferidos, Mulheres Que Correm Com os Lobos, e abri numa página que tinha exatamente o que eu precisava ler nesse momento. O universo tem dessas, né? Ele sempre manda sinais.

Ela dizia mais ou menos assim: ” é preciso ter amigos que a considerem um verdadeiro ser que vive e respira, que é humano, mas também composto por elementos delicados, úmidos, mágicos… Amigos que apoiem a criatura que existe em você. São essas as pessoas por quem você está procurando. Elas serão amigas da sua alma pela vida afora.”

Não empate a vida do outro, você não precisa disso.

não empate a vida dos outros

Sempre acreditei muito nisso, que é preciso estar cercado de pessoas que respeitem quem e o que nós somos, que  nos apoiem, que queiram o nosso melhor, que contribuam para isso. Que compartilhem, que acrescentem.

Que tenham a sensibilidade de perceber que o outro é solo sagrado, e que somos responsáveis pelas vidas que tocamos, pelo solo que pisamos. Pisemos com cuidado, então.

Nunca se sabe o quão firme é esse solo. Você não sabe o que segura aquele castelo. E  não tem como saber se aquela pedrinha, justamente aquela, que você, só você,  não só poderia, mas deveria colocar e não colocou, pode ou não fazer desmoronar não só um castelo, mas uma vida inteira. E por efeito dominó, ir derrubando tudo ao redor.

Não se pode subestimar o dano causado pelo descaso, aquele que promete tanto e só empata a vida dos outros propositalmente. Não só as suas ações, mas a sua inação, por leviandade, irresponsabilidade ou maldade pura e simples, destrói sonhos, vidas, mundos.

Não empate a vida dos outros. Não seja tão pequena, tão má, tão vil. A sua conta, anota aí, ainda vai chegar.

E não ache que ninguém percebe. Percebe sim. A gente sempre sabe quem está do nosso lado, e quem está contra, mesmo disfarçadamente. Nós,  deixa eu te contar, sempre soubemos.

E não, não é burrice ou ignorância, pare com essa sua mania de julgar. Você não é tão “boa” quanto imagina, sabia?

Ignorância é não saber de nada e ser atraído pelo bem (ou não). Mas, sempre soube-se de tudo. E saber de tudo, e mesmo assim ser atraído pelo bem, porque acredita-se no bem,  é inocência, essa coisa rara que você é incapaz de entender.

Espero, só espero, que todo esse mal que você causou a uns, de forma proposital, não volte pra você. Porque não, você não é capaz de aguentar, e está mais sozinha que jamais imaginou estar.

Beijos, Ju♥

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20.10.2016

Aprenda a Dizer Não

É libertador!

Aprender, finalmente, a dizer não é uma das coisas mais libertadoras da vida, e só lamento não ter aprendido isso antes. Mas, antes tarde que nunca, né?

Por vias tortas, somos induzidas, desde cedo, a concordar, a agradar, a, simplificando, fazer qualquer coisa pra sermos aceitas. E a gente cresce fazendo o que pode e o que não pode pelos outros, dizendo sempre sim, mesmo que a gente não queira ou não possa, e não se dá conta de que, na grande maioria dos casos, dizer sim para o outro é dizer não para nós mesmas.

dizer sim para o outro é dizer não para nós mesmas

Só que dizer não é muito, muito difícil, porque não fomos condicionadas a isso. Porque acreditamos que se fizermos isso as outras pessoas vão se decepcionar, se afastar, nos excluir. E vão sim, mas só as pessoas que sequer deveriam estar nas nossas vidas.

É por isso, por ser tão difícil dizer não, que as pessoas se sentem confortáveis em pedir tantas coisas o tempo todo, inclusive as mais absurdas. E a medida que você diz sim, elas se sentem no direito de pedir cada vez mais.

São abusivas e invasivas sim, mas isso só acontece porque você é permissiva demais, porque quer agradar a todos e deixar todo mundo feliz. Exceto você mesma, né?

Não é sua obrigação agradar o outro ou  fazer alguém feliz. A sua obrigação é, primeiro, com você, e isso não é, nem de longe, egoísmo, é bom senso mesmo.

Portanto, se ocupe em se fazer feliz, em se agradar, em ser honesta com você mesma, com seus desejos, suas vontades, sua vida. Se ocupe em viver para você, e não em ser boazinha para os outros.

Isso torna tudo mais fácil e infinitamente mais simples.

O ” Não” é uma frase completa…

E aprenda:  o “não” é uma frase completa. Você não tem que explicar ou justificar porque disse não, assim como você não justifica o porque de dizer sim.

Quando a gente aprende isso, quando diz não sem culpa, e não temos que nos sentir culpadas por isso de forma alguma, a vida muda pra muito melhor.

Muda porque você passa a viver pra você, a viver de uma forma muito mais honesta, gentil e generosa com você mesma, e isso é maravilhoso.

Algumas pessoas vão se afastar? Com certeza. E pra muitas, que antes te achavam a melhor pessoa do mundo, você será vista como a pior das piores, mas isso é bobagem. Que fique quem realmente nos faça e queira bem, mas essa gente que fica perto pelo que podemos oferecer, que nada mais fazem que, de muitas formas, nos usar, podem (e devem!) sair. Já vão tarde.

O não é uma palavra mágica, pode usar sem medo. É ela que te faz dizer sim pra si mesma, que te tira do papel da coadjuvante que está ali pra servir e te transforma em protagonista da própria história. Recomendo!

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Beijos, Ju♥

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