Tempos atrás fiz um post aqui com muitas ideias, de todos os preços, tipos e gostos, pra montar o próprio closet, e hoje trago 4 dicas pra decorar e organizar o closet sem gastar muito, porque organização faz toda diferença, e decoração também!
Vi muitas ideias incríveis no Pinterest e também no Homify, um portal maravilhoso para quem busca dicas, fotos e ideias de decoração, e selecionei as que acho mais fáceis de reproduzir. Vamos conferir!
1.Aposte nas caixas e cestas para organizar o closet
Nunca vão existir gavetas suficientes pra tudo que a gente quer, por maior que seja o closet, porque, por exemplo, é um desperdício “gastar” uma gaveta com 3 ou 4 lenços ou alguns cachecóis. A dica é investir em caixas bonitas, de tamanhos diferentes, pra acomodar miudezas e coisas que estão em menor quantidade, assim a gente usa o espaço do maleiro de forma mais inteligente e ainda decora o ambiente, porque caixa bonita faz diferença sim!
2. Use os acessórios pra decorar
Acessórios como colares, pulseiras, brincos, anéis e chapéus, por exemplo, podem ser usados para decorar o ambiente! Para isso, vale aproveitar algum cantinho da parede e lançar mão de ganchinhos, prateleiras fininhas ou telas para acomodar seus acessórios e decorar o seu closet.
Outra ideia bacana, e que sai barato, é usar molduras que você não queira mais, ou mesmo aquelas que a gente compra em lojas baratinhas, e usá-las para organizar os acessórios, inclusive os óculos, como está na imagem abaixo!
Para objetos como pulseiras, gosto bastante da ideia de encaixá-las em garrafas coloridas, enquanto brincos e anéis podem ficar em bandejas pequenas ou mesmo em pratinhos decorados.
Espelhos dão a sensação de amplitude, de que o ambiente é maior, e deixam tudo muito mais bonito. E não importa o tamanho do seu espaço, sempre cabe um espelho, por menor que seja, e ele é sempre bem vindo. E o melhor é que eles não são caros, principalmente se a gente encomendar diretamente na vidraçaria.
4. Aposte nos quadrinhos e molduras
Os quadrinhos, que a gente pode inclusive fazer em casa [Quadros para decorar: faça você mesma!], dá vida ao ambiente e deixa tudo muito mais bonito. O melhor é que as molduras servem não só pra decorar, mas também podem ser usadas para organizar acessórios, o que é uma ótima ideia!
Uma dica boa pra ter uma parede de quadros sem gastar muito, é comprar porta-retratos coloridos, de tamanhos diversos, e colocá-los na parede. Comprei os meus na Le Biscuit, imprimi as imagens que salvei do Pinterest e fiz meus quadrinhos rapidinho, do jeito que eu queria, gastando muito menos do que se tivesse comprado “pronto”.
Na próxima semana volto com mais ideias de decoração e organização que cabem no bolso, tá?
Desde que a Vivi falou da Alana Trauczynski e do seu Recalculando a Rota, decidi comprar o livro, porque o que mais recebo por aqui, principalmente depois do Mulher de 30, é e-mail de meninas e mulheres que estão perdidas e simplesmente não sabem o que fazer das próprias vidas. Achei que o livro poderia ajudar… e ajuda!
Tem gente que nasce sabendo o que veio fazer nessa vida. Outros nem pensam nisso, vão no piloto automático. E um grupo maior, bem maior, precisa, literalmente, recalcular a rota muitas e muitas vezes até encontrar a resposta, ou as respostas. A Alana faz parte desse último grupo, o que torna o livro ainda mais interessante, sobretudo porque ela não banca o semi-Deus, mas assume, sem medo de julgamentos, a sua humanidade tão cheia de erros e acertos.
Recalculando a rota quantas vezes for preciso!
A Alana viveu todo tipo de experiência que a gente pode imaginar, viajou o mundo todo, morou em muitos lugares, fez e aconteceu, e conta tudo sem o menor pudor, com uma sinceridade cativante, que faz com que a gente se sinta dentro da história da sua vida, que começa como a de quase todo mundo, no piloto automático.
Nessa fase, o que ela fazia era simplesmente reagir aos acontecimentos de forma quase mecânica, como uma coadjuvante, sem saber muito bem o que estava fazendo, sem, enfim, tomar as rédeas da vida e ser a autora e personagem principal da própria história.
Depois disso, na ânsia de encontrar o seu lugar e, quem sabe, a si mesma, a Alana cai no mundo atrás de respostas, e encontra, ainda que só venha entender depois, muitas delas. Em cada uma de suas andanças pelo mundo, ela foi lapidada de uma forma e colocada justamente numa situação na qual ela costuma julgar as outras pessoas, e é nítido o crescimento dela como ser humano após cada uma dessas temporadas.
E, de ponto em ponto, de andança em andança e, principalmente, de mudança em mudança, ela vai traçando a própria história, se entendendo com o seu passado e aprendendo a se abrir pra vida e a permitir que ela aconteça. E é quando ela se rende e abre espaço que tudo começa a mudar…
Acho muito corajoso como ela tira as próprias máscaras e, de forma leve e divertida, conta a sua história, cheia de erros, acertos e tropeços pelo caminho, o que aproxima e torna a leitura fácil e gostosa. E é muito bacana a forma como ela, que quebrou tanto a cara até achar o próprio caminho, mostra que isso é normal, que a gente não tem que perder tempo se julgando, mas, ao invés disso, nos transformarmos, porque toda mudança começa de dentro, não tem pra onde correr.
Então, se você anda sem saber que rumo tomar, se anda sem coragem pra encarar a vida, se está ansiosa e perdida, vale muito ler esse livro! Ah, e vale também conhecer o site da Alana, o Recalculando a Rota!
Ele tá saindo por R$16,80 lá na Saraiva e é vendido em livrarias de todo o país. Alguém já leu? O que achou? Conta aí! Aproveita e me conta qual livro você está lendo, quero indicações!
Vamos falar de dicas de beleza do tempo da vovó? Tenho certeza que, assim como eu, vocês conhecem alguma, né?
Passei a infância indo pra fazenda da minha avó o tempo todo, coisa que só foi mudar lá pelos 14 anos, quando mudei de cidade, e em todo esse tempo vi muitas “receitas de beleza” do pessoal de lá, porque sim, eu sempre fui “a curiosa”, a que vai pra casa de todo mundo e quer saber de tudo, sabe? Ficava observando o que elas usavam e fazia um milhão de perguntas, e até hoje lembro o cheiro de certas receitinhas.
E, por incrível que pareça, minha vó Nete, que viveu na fazenda a vida toda e nunca deve ter ouvido falar em protetor solar e em todos esses cuidados que a gente não abre mão, tinha uma pele firme e sem manchas. O segredo, dizia ela, era o tal do Pond´s, que acho que todas usavam, e chapéu o dia todo pra proteger o rosto. Mas, lembro de outras coisas, olhem só:
Dicas de beleza do tempo da vovó
1. Bucha vegetal é amor!
Olha aí de onde vem meu vício por esfoliação, ó! Minha avó usava bucha vegetal todos os dias para esfoliar a pele, deixando-a lisinha (exagerada igual a mim, né? rs), e pra fazer uma massagem vigorosa na pele, estimulando a circulação e, dizendo ela, prevenindo a celulite.
Que a bucha esfolia muito bem, é fato. Já essa história de evitar e combater a celulite, não sei dizer, mas já li em vários lugares que as mulheres de antigamente usavam, além da bucha, crina de cavalo pra massagear o corpo e evitar a celulite. Será que funciona, gente?
2.Água maravilha na pele!
Já ouviram falar de água maravilha? Lá na fazenda tem em todas as casas, porque ela serve pra várias coisinhas e é bastante útil numa região de acesso mais difícil, onde é preciso viajar um tempinho até o posto de saúde/hospital mais próximo.
E, minha avó usava quando chegava em casa no final da tarde como tônico facial/loção pós-sol, coisa que, hoje, me preocuparia, porque apesar de ter Hamamelis Virginiana como ingrediente ativo, tem álcool, o que não é legal pra pele, né?
A Hamamelis tem ação adstringente, cicatrizante e anti-inflamatória, e é usada em compressa nas queimaduras de sol e em peles com acne, mas com esse álcool aí, sei não, viu?
3. Pés e mãos lisinhos com vaselina
Tá aí uma coisa que lembro nitidamente de vovó: o tanto que ela tinha os pés e joelhos lisinhos, e as mãos macias. E lembro também do cheiro disso, que não era muito legal (rsrs): vaselina! Hoje a gente acha vaselina “purificada” [falei sobre a Geleia de Vaselina nesse post aqui, e ela tem muitos outros usos], com a textura fácil de aplicar e muito menos viscosa, mas antigamente a bicha era preguenta e tinha cheiro de petróleo, apenas! hahaha
Minha avó, que era uma mulher sem vaidade, mas que se cuidava, sempre aplicava esse troço fedido nas mãos, nos joelhos, nos pés e nos cotovelos antes de dormir, e foi dela que “herdei” essa mania de dormir toda cheia de creme, só que cremes cheirosos!
Hoje eu indicaria usar cremes potentes, mas naquela época, nessa região, não existiam muitas opções, né?
4. Mãos macias já!
Outra coisa que já a vi fazendo pra deixar as mãos lisinhas era deixá-las de molho numa “bacia” pequena com óleo (ela sempre usou o de coco, feito lá mesmo) e água morna. Quando as mãos ficavam muito grossas, o que era esperado pra quem vivia numa fazenda, ela “amaciava” assim, deixando as mãos de molho por 10 minutinhos. Acho bem melhor que a vaselina! rs
5. Óleo de coco nos cabelos
O cheiro que mais me lembra vovó Nete, depois de café, é coco, porque a vida inteira ela usou óleo de coco nos cabelos, e o que hoje a gente chama de umectação, antes era chamado de banho de óleo mesmo! hahaha Além dos banhos de óleo, ela, que tinha o cabelo bem liso, mas volumoso e pesado, usava umas gotinhas do óleo toda manhã pra “assentar” o cabelo.
Quem aqui não lembra do cheiro de cânfora da Minancora? Lá na fazenda as mocinhas usavam essa pomada como desodorante (sim!) e nos pés para evitar o chulé, e é o tipo de produto que, sempre que vou por lá, vejo em cima das”cômodas”, assim como o leite de rosas e, hoje, o creme Nívea de latinha.
A Minancora tem vários usos e já falei sobre isso aqui no blog, quem quiser conferir é só clicar nesse post: As várias utilidades da Minancora.
7. Leite de Rosas
Sim, o Leite de Rosas também era o poder e todo mundo usava para limpar e clarear a pele (?), como tônico facial e como desodorante.
Não sei hoje, porque faz tempo que não vejo a composição do produto e lembro que recentemente eles foram reformulados, mas a quantidade de álcool era bem grande, o que poderia causar vermelhidão e irritação na pele, além de piorar a oleosidade por causa do efeito rebote.
8. Nada de unha amarelada!
Não lembro de já ter visto minha avó Nete usar esmalte, mas ela tinha unhas sempre clarinhas graças a uma receitinha que já compartilhei aqui no blog no post sobre como clarear unhas amareladas.
Basta, uma vez na semana, deixar as unhas de molho por 10 minutos numa vasilha com 250 ml de água, 1 colher (das de sopa) de água oxigenada volume 10 e 1 colher (das de chá) de bicarbonato de sódio, enxaguando em seguida. Funciona muito bem!
9. Touca de cabelo
Vocês acreditam que mês passado comprei uma touca de cabelo? Juro valendo! hahaha Mostrei no Snapchat (jurovalendo, segue lá!) morrendo de vergonha, mas tenho que admitir: ela funciona!
Lembro claramente de minha avó, minhas tias e minha mãe usando essas toucas, geralmente de meia, e resolvi testar porque sempre acordo com o cabelo parecendo um fuê, sabe? E ficava retada quando fazia escova de noite e no dia seguinte o cabelo já estava uma bagunça. Pois bem, testei e, pra minha surpresa, com ela o cabelo escovado acorda todo certinho. Recomendo, mas não na frente do marido/namorado!
10. Pés cansados
Quando os pés estão cansados, seja por causa do salto alto ou porque andamos muito durante o dia, o alívio é imediato quando a gente “mergulha” os pés por 20 minutos numa bacia com água morna e 3 colheres de vinagre [qualquer um].
Com certeza tem muitas outras dicas e truques de beleza do tempo da vovó, umas que funcionam, outras que não me arrisco porque acho que não têm fundamento, e quero saber quais são as dicas que vocês aprenderam com as avós de vocês, contem aí!