Quando fiz o post dos produtos de farmácia para cabelos, falei do Sun In, da Phytoervas (tem o Sun In gringo, mas esse não testei ainda!),que é uma loção clareadora capilar pra usar “no sol”, e algumas meninas perguntaram se existiam outros produtos com a mesma função e tal.

Existem vários, mas vou falar dos três mais conhecidos, sendo que dois eu já usei e um vou encomendar já!

O Phytoervas Clareador Sun In ajuda a clarear os fios, gerando reflexos, luzes e clareamento gradual e suave. Como é um spray, é mais fácil de usar, de dosar a quantidade e de controlar, assim, os resultados. A fórmula dele contém ativos condicionantes (extrato de camomila e óleo de macadâmia), mas sendo bem honesta, não acho que condicione não, e no meu cabelo, que é descolorido, resseca, mas nada demais, sabe?

Ele é bem fácil de usar, e funciona tanto com a exposição solar quanto com o calor do secador. O tom fica aquele loiro “de praia”, que puxa mais pro dourado, coisa que gosto no verão, porque o contraste não fica muito grande com o dourado da pele.

Custa em torno de 18 Dilmas e pode ser encontrado em farmácias, lojas de produtos capilares e lojas virtuais.

A Loção Clareadora Intea anda fazendo bastante sucesso, e já vou encomendar a minha pra ver se realmente cumpre o que promete. Ela é, na verdade, uma loção com ativos extraídos da flor de camomila, com ação progressiva e que clareia os fios suavemente, deixando reflexos dourados e doando brilho aos fios.

Assim como o Sun In, é ativado pela exposição solar ou pelo uso do secador, mas não deve ser usado em cabelos pretos, tinturados ou brancos. A marca informa que não contém amônia e que não mancha os fios, pois não é tintura e não contém pigmentos.

Custa, em média, 52 Dilmas e dizem que o cheiro não é nada bom!

O Sheer Blonde Go Blonder Controlled Lightening, da John Frieda, também contém extrato de camomila e é ativado pelo calor. Assim como os outros dois, ele clareia e ilumina os fios, mas seu resultado é visível apenas a partir do terceiro uso. Ele custa 71 Dilmas e da vez que comprei foi na Sephora.

Esse produto ressecou bem meu cabelo, mas conheço muita gente que se dá super bem, então depende muito do cabelo, né?

Um que usei e fiz resenha aqui no blog foi o Clareador Biondina (veja aqui), que deixou reflexos bem bonitos quando meu cabelo estava castanho. Gosto bastante!

Todos esses produtos são ativados pelo calor, então quanto maior o calor, melhor o resultado, que tende a surgir lá pela terceira aplicação. Gosto bastante dos reflexos proporcionados por esse tipo de produto, porque fica um efeito natural, bonito, sabe? Só recomendo que após o uso seja feita uma boa hidratação, pois esses produtos contém peróxido de hidrogênio, o que, em maior ou menor grau, causam ressecamento.

Pra quem quiser uma versão “caseira“, e mais suave, vale fazer um chá bem concentrado, colocar em um borrifador e borrifar nos fios quando for se expor ao sol. Minha mãe fazia isso em meu cabelo quando eu era guria, e meu cabelo ficava douradinho.

Vocês conhecem alguma outra loção clareadora?

Beijos

Ju

Muita gente torce o nariz, mas adoro biografias, porque quero saber como as pessoas que admiro foram “na vida real”, sabe? Daí acho que a biografia é, via de regra, uma boa oportunidade de ter essa visão, mas isso depende, claro, de quem escreve porque tem escritor que não apura fatos, mas, ao contrário, cria histórias sensacionalistas pra vender mais.

Já tô com esse livro aqui em casa tem tempo, e ele veio em um “box” (Dois Homens Que Mudaram o Mundo) com a biografia de Chaplin, que é gigante e bem legal.

Eu tinha uma visão meio poética de Einstein, e o enxergava como um gênio meio infantil, mas dono de uma força criativa absurda, um desses monstros sagrados da inteligência humana, sabe como é?

Como temos a tendência de “idolatrar” quem admiramos, fiquei chocada, mas feliz, em ler que ele era uma pessoa normal, paradoxal e cheia de defeitos, como qualquer um de nós. Sim, era um gênio,era brilhante e era incrível,  mas tinha, como todo ser humano, suas sombras e suas fraquezas, o que era facilmente notado na sua forma de lidar com as mulheres, no comportamento nada justo para com os “amigos” e com os filhos.

Isso é muito legal de “descobrir”, porque os paradoxos são sempre mais interessantes do que a aura de perfeição. Eu gosto de saber que aquela pessoa que acho incrível, que tinha uma integridade intelectual absurda, era também um ser humano como eu e você, e é isso que essa biografia mostra, um Einstein humano, não o semideus que nos foi apresentado.

A leitura flui bem, apesar de ser um livro grande ( 500 páginas), até porque tem muito “babado” e a gente fica querendo descobrir logo o que ele fez e não fez, e olha que ele fez muitaaaa coisa, viu? Fiquei muito chocada com a relação dele com as mulheres, com a forma como ele via e tratava as mulheres, mas também os filhos.

O livro é da Novo Século e custa 36 Dilmas. Aqui em Jee vende na Nobel do Hiper, mas pode ser encontrado em livrarias físicas e virtuais.

Vocês gostam de biografias? Indiquem aí!

Beijos

Ju

Eu não tenho, sinceramente, o menor saco pra lidar com gente que acha que é dono da verdade, como se ela, a verdade, fosse uma só. A vida seria bem mais simples se só existisse uma verdade, só que a verdade tem múltiplas faces e quem não entende isso corre o risco de perder amigos, amores e histórias, e acabar sozinho com suas verdades.

Mas, como assim que a a verdade não é uma só?

A verdade não é uma só, e jamais poderia ser, porque, como bem diz o velho clichê, “cada cabeça é um mundo”, e dependendo de como se enxergue uma situação, diferentes verdades podem surgir dali. Parafraseando Leonardo Boff, (A Águia e a Galinha), “cada ponto de vista é o ponto de vista de um ponto”, e a partir de cada ponto de vista e de cada ponto (pessoa), chega-se a uma verdade completamente diferente.

Só que as pessoas, e eu já fui muito assim,  sequer cogitam a hipótese de que exista alguma verdade além do que elas julgam ser verdade absoluta. Sim, a grande maioria se comporta como dona absoluta da verdade e é aí que o problema começa, porque sendo a verdade algo relativo, o que é verdade absoluta pra mim pode não ser pra você, e eu preciso aceitar isso, claro, porque as verdades de cada um dependem das experiências que cada um teve, do que foi vivenciado, do que foi aprendido.

Um mesmo fato pode – e deve – ser observado de ângulos distintos, o que gera visualizações diferentes e verdades diversas. Uma mesma pessoa pode ser generosa, egoísta, verdadeira, falsa, boa ou ruim, e tudo isso ao mesmo tempo, e mesmo sendo coisas completamente opostas todas elas podem ser verdade, só depende de quem olha, do momento em que se olha e do parâmetro que se usa.

Portanto, é absurdo querer impor a sua verdade pra outra pessoa, além de ser de uma arrogância sem tamanho… Pequeneza de alma, sabe? O fato é que cada um vê as coisas de uma forma e todas as formas podem ou não ser corretas, porque tudo vai depender de como cada um enxerga e vivencia a situação.

Assim, é muito mais bonito explicar que aquela é a sua verdade, mas que você respeita a verdade do outro, do “que bater o pé e fazer bico” tentando impor a quem quer que seja as suas certezas. Sim, suas certezas são suas, são certas pra você, então faça o lógico, guarde-as para você, que é, afinal, a quem elas devem interessar.

No mais, pra quê perder tempo, mais que isso, pra quê perder vida só pra mostrar que você está certo? Isso vai te trazer o que de bom afinal? Certezas… Mas certezas preenchem a vida? Não, porque quem tenta manter as suas a qualquer custo, sem sequer cogitar as certezas alheias, sempre acaba só e vazio, porque não existe possibilidade de se relacionar de verdade, e isso vale para amigos e amores, com quem não “troca”, com quem se fecha em seu mundo com suas certezas, com quem não se abre  pra verdades diversas e pra formas diferentes de viver e de enxergar a vida.

Posso estar errada? Claro, mas essa é só, nesse momento, a minha verdade!

Beijos e bom domingo!

Ju