21.10.2013

Shampoo 2 em 1 é Furada!

Me perguntaram lá no Face o que eu achava do shampoo 2 em 1 e resolvi fazer um post explicando.

Não vejo a menor justificativa em usar esse tipo de shampoo simplesmente porque o shampoo e o condicionador possuem funções bem distintas, ou seja, um limpa e o outro condiciona, e juntar isso numa coisa só faz com que, na minha opinião, nenhuma das funções seja cumprida como deveria.

shampoo 2 em 1

Shampoo 2 em 1 é furada!

E isso é meio lógico porque shampoo e condicionador possuem as chamadas “moléculas surfactantes”, sendo que a real diferença entre os dois  é gerada pela carga desses surfactantes, que é aniônica nos shampoos e catiônica nos condicionadores.

Isso significa o quê? Significa que o shampoo, feito pra higienizar, pra limpar, pra remover as impurezas precisa usar o surfactante aniônico, que vai solubilizar com os resquícios, o excesso de oleosidade e as sujeiras depositadas nas superfície dos fios removendo-as. Pra efetivamente limpar o cabelo é preciso existir um surfactante aniônico, vez que a água, via de regra,  não solubiliza o sebo e muito menos a sujeira depositada no cabelo.

Ao remover as impurezas, o shampoo gera nos fios uma carga eletrostática que vai ser neutralizada pelos surfactantes catiônicos do condicionador, que age proporcionando emoliência, condicionamento e repondo a oleosidade que foi removida e que é necessária para a saúde dos fios.

shampoo 2 em 1

Shampoo 2 em 1 não limpa direito!

Tá, mas o que isso tem a ver com o shampoo 2 em 1? Tudo, porque não dá pra  ter, em um único produto, de acordo com esse critério,  surfactantes aniônicos e catiônicos. O que existe nesses shampoos 2 em 1, na verdade, são surfactantes neutros ou surfactantes aniônicos enriquecidos com compostos oleosos, que vai agir minimizando a eletricidade dos fios.

É por esse motivo que esse tipo de shampoo não limpa direito o cabelo, pois sua ação adstringente é baixa, o que deixa o cabelo ensebado e sujo, sobretudo em quem tem cabelos oleosos e finos.

Ou seja, é melhor, muito melhor, comprar um shampoo e um condicionador, cada um cumprindo sua função!

Beijos, Ju

20.10.2013

Desapegue e Viva Muito Melhor!

É incrível como nós somos condicionados ao apego, e isso desde sempre. Não doamos “aquela roupa” porque podemos precisar pra uma viagem que sequer planejamos, não doamos aquela bolsa porque podemos usar um dia, quem sabe quando a “moda voltar”, não doamos o que não precisamos mais e, pior, não doamos nem o que nos faz mal.

desapegar

Quantas vezes você deixou de abrir mão de uma relação, de uma pessoa ou de uma história por puro apego? O apego é confortável, e mesmo a situação sendo ruim, e quase sempre é, nos acostumamos com aquilo, que passa a ser um terreno seguro, que é ruim mas não pode nos surpreender negativamente (assim pensamos…), que sabemos, afinal, lidar, levar, aceitar.

Isso acontece com todo mundo, das mais diversas formas. Às vezes é uma relação que já não está boa ou nunca foi boa, mas você “não solta” pra não perder o que não teve e nem vai ter, mas que  acha que tem, às vezes é um emprego, um amigo ou tantas outras coisas.

desapegar

E porque as pessoas, inclusive eu, agem assim? Pelo medo da perda. Ninguém quer perder, e por mais que a gente peça, quase ninguém quer de verdade o novo, porque o novo sempre assusta, já que a gente nunca sabe o que vem.

O problema disso é que, por mais clichê que pareça (e é!), nada na vida é permanente e ninguém tem garantia de coisa nenhuma. Todas as coisas, histórias e situações não passam de bolhas de sabão, que o tempo leva pra onde quer e estoura quando quiser. E já que é assim, pra que se apegar? Já falei isso por aqui algumas vezes, mas vou repetir: em tudo na vida é preciso “deixar o viver o que deve viver e morrer o que precisa morrer”, senão vamos passar a vida apegadas a coisas, pessoas e situações que não contribuem em nada pra nossa história, que não nos traz felicidade e que não nos faz bem.

desapegue

Eu acho que a gente precisa viver todas as coisas e, sim, ter todas coisas, desde que você possua, mas não seja possuído, desde que você use, mas não seja usado. Muita gente acha que desapego é renúncia e isso é muito errado. Eu não sou a favor da renúncia, porque eu acho que a gente tem que desfrutar de todas as coisas que a vida nos dá, mas de forma livre, senão ficamos dependentes e acabamos escravizados por nossos apegos.

Nada de diferente vai acontecer na sua vida se você não soltar o passado e não aprender a fluir com a vida. Seja lá o que for, solte, deixe ir, encontre um novo caminho, uma nova forma de caminhar, olhe as coisas de forma diferente e viva de uma forma mais leve, mais solta e mais verdadeira com você. Solta a raiva, solta o medo, solta a dor, solta essa insegurança que te impede de andar, solta esse ódio que te envenena. Solta, vai!

desapegar

Não precisa ter medo, porque quando a gente “solta” a vida acontece, porque o novo só chega quando o velho vai embora. E não é difícil, e se dói, dói só no começo, mas depois é libertador.

Deixe ir o que não te serve mais, tira essas amarras dos pés e se abra pra vida, que pode e vai ser muito melhor. Depende só de você!

Beijos e uma semana maravilhosa pra todas nós!

Ju

 

 

20.10.2013

Como Educar Um Cachorro?

Como  posto muitas fotos de Ozzynho, sempre tem gente que pede pra falar de “coisas de cachorro”. Bom, hesitei por muito tempo porque o que eu sei sobre cachorros aprendi com Ozzy, mas decidi escrever sobre o assunto, e me comprometo a procurar a veterinária dele, Dr. Roberta, sempre que tiver alguma  dúvida sobre algum assunto, pra que tudo seja feito de forma responsável.

como educar um cachorro

Vou começar com um post sobre “educação”, porque ando com Ozzy em todos os lugares, viajo com ele de carro, ele se hospeda em hotéis, frequenta pracinhas e restaurantes (os que aceitam cachorros) e nunca tive nenhum tipo de problema, porque ele é extremamente educado, nunca atacou ninguém e é um “sedutor” nato, do tipo que chega em um lugar e, sem que ninguém saiba como, se torna o dono do pedaço.

O mérito, contudo, não é meu, de verdade, porque costumo dizer que Ozzy já veio pronto. Ele é educado, ele é tranquilo, é obediente  e  é bonzinho, embora seja voluntarioso, arteiro e teimoso, como bom leonino. Simplificando: se fosse meu filho, assim da barriga, não seria tão parecido comigo!

Ozzy chegou aqui ainda novinho e eu não sabia como educar um cachorro, mas fiz como faria se fosse uma pessoa: expliquei pra ele que ele seria amado e respeitado, mas que ele teria que “respeitar a patente”, porque na hierarquia do meu exército ele era soldado e eu, claro, marechal, então eu mandava e ele obedecia. Obvio que ele não entendeu nada do que eu falei, mas o fato é que ele capitou que quem mandava no fuê era eu e não ele!

férias cachorro

Isso é essencial, porque cachorro, assim como criança (não tô comparando, claro, só tô explicando), precisa de “direcionamento” e disciplina.

Brincadeiras à parte, eu não tinha e nem tenho fórmulas, eu não sabia o que fazer e fui aprendendo no dia a dia, mas eu tinha, e ainda tenho, muita vontade de acertar.

A minha tendência seria mimar Ozzy de todas as formas (e eu mimo), mas aprendi que, pra ser equilibrado, um cachorro precisa primeiro de disciplina, depois de exercícios e só depois de dengo. Então, já que era pro bem dele, o jeito foi passar por cima do meu instinto e fazer o que tinha que ser feito.

E eu sou muito firme com ele, embora isso parta meu coração em mil pedaços.

Eu nunca bati em Ozzy, embora já tenha tido vontade de voar no pescoço (mas nunca fiz), como quando, por exemplo, ele comeu meus óculos (eu sou super cegueta), derrubou minha bandeja de perfumes ou comeu um pedaço da minha mantinha (eu ganhei quando eu nasci, e quem deu foi vovó Nete e  ela já não está mais aqui, então era importante pra mim..), pois não quero que ele aprenda pelo medo.

Ozzynho

Também não grito com ele e controlo meu tom de voz, que é alto, porque do mesmo jeito que eu não gosto de ser “gritada”, acho que não tenho que gritar com ele, porque quanto mais equilibrada eu for, mais equilibrado ele será. O certo é que ele vai testando o seu limite e cabe a você delimitá-lo, mas de forma educada e  sem agressividade, porque ele vai reproduzir o que aprender, é simples.

Jamais corrija algo depois que passou, pois ele não vai entender. Corrija na hora pra que ele “ligue” a reclamação ao fato e não faça mais. Então, se você chegar em casa e a parede estiver literalmente “comida”, não adianta brigar porque ele não vai entender que a briga é por causa da parede, e ele não tem noção de certo ou de errado, isso quem vai ter que dar é você. Ou seja, pra ele aquele sapato de trocentas Dilmas não passa de brinquedo de morder, e ele vai continuar achando isso até que você ensine que não é.

No meu caso, o  que  fiz, na verdade, foi tratá-lo como eu gostaria de ser tratada, sabe? Com educação, com respeito e com amor, mas acredito que isso só tenha funcionado porque a disciplina aqui é linha dura, mesmo eu sendo mais mole que maria-mole…

viajar cachorro

Eu detesto  ter que repetir a mesma coisa, mas quando ele era bebezinho passava o dia repetindo qual era o lugar que ele tinha que fazer as necessidades dele, o que era permitido e o que não era permitido, e de maneira calma. Não foi fácil, na verdade foi um teste de paciência pra mim, mas ele aprendeu e NUNCA fez nada fora do lugar, mesmo quando viajamos, e nunca faz o que eu ensinei que não era permitido.

Por exemplo, Ozzy não come nada da mão de ninguém  e nem do chão, porque tinha muito medo de que jogassem algo  (a famosa “bola” ) pelo muro e ele comesse, sabe? Isso acontece muito aqui e muitos cachorros morrem assim. E se ele estiver com algo na boca e eu mandar abrir, ele joga no chão na hora. Até postei tempos atrás um vídeo no insta em que ele estava de frente pra um monte de biscoitinhos que ele adora, mas não encostou até que eu dissesse que era dele.

Ah, acho que pelo tamanho da boca (Ozzy não é Pit Bill, é Staffordshire Bull Terrier, e quem quiser saber mais sobre tem esse site aqui), muita gente pergunta se não tenho medo de Ozzy e nunca tive, de forma alguma. Tenho absoluta confiança nele e ele me prova todos os dias que posso continuar confiando, pois é um cachorro dócil, amoroso e equilibrado. Isso é muito importante, porque se o cachorro sente que você tem “medo” dele, lascou-se, porque é ele quem vai mandar em tudo!

Ele sempre faz essa carinha quando digo "não"...

Viajar com Ozzy também é muito tranquilo (já faço um post sobre isso), porque coloco o cinto de segurança dele (em Pet Shop tem) e explico que ele precisa ficar quieto, e ele fica, e se sente vontade de fazer algo, ele “pede” latindo, coisa que ele raramente faz (pelo que sei, é padrão da raça), mas também paro de vez em quando pra dar água e coisas do tipo.

Uma coisa que é muito importante pro equilíbrio do animal e pra sua educação é o passeio. Cachorro precisa se exercitar todos os dias pra que não fique ansioso nem agressivo. Desde quando era pequeno Ozzy passeia todos os dias, duas vezes ao dia (uma vez comigo e outra com Bruno, meu primo que é o “dindo” dele), e isso faz muita diferença e torna muito mais fácil o processo de aprendizagem, porque ele fica calmo e relaxado sempre.

Eu sei que nem todo mundo tem tempo, mas o passei diário, mesmo que seja mais curto, precisa ser feito, e tudo isso precisa ser pensado antes de ter um bichinho, porque ele tem necessidades e nós precisamos dar conta delas.

Prometo fazer posts mais “práticos”  (esse ficou giga!) e peço que sugiram os que acharem legais!

Beijos

Ju

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