07.01.2016

O Que NÃO Fazer em 2016

Pra ter um ano muito melhor!

O ano começou e, junto com a listinha detalhada de tudo o que quero fazer, resolvi que também teria uma listinha do que não fazer em 2016, daquelas coisas que mais me atrapalham e comprometem a vida. Acho que, em muitos casos, o que a gente não faz é até mais importante do que o que a gente faz, porque facilita e simplifica a vida, que é muito do que eu quero.

A primeira coisa a não fazer em 2016 é não dizer sim quando quero dizer não. A gente tem um certo “medo” de dizer que não gosta, que não quer, que não tá afim, e isso mesmo nas coisas bobas, como na escolha de um restaurante, de uma roupa, de uma comida e coisas do tipo, e acaba passando a vida fazendo coisas que, na verdade, não faria se estivesse sendo totalmente honesto com nós mesmos e com os outros, e isso deixa a vida e as relações muito menos autênticas, sabe?

o que não fazer em 2016

Outra coisa que, definitivamente, não vou mais fazer é absorver problemas alheios como se meus fossem e tentar resolvê-los. Sempre tive essa tendência meio paternalista e isso é péssimo pra mim, que fico sobrecarregada com o que não é problema meu, e para os outros, que perdem a oportunidade de aprenderem com os próprios problemas e, assim, crescerem.

Não vou me sabotar, e isso inclui não sabotar a dieta, a atividade física e meus tratamentos médicos, coisa que, inconscientemente, faço! Sempre exigi muito de mim em todos os sentidos, mas, talvez pra compensar, falhei constantemente nessas três coisas, e como sei que é pura descaração, vou bancar o general comigo mesma nesses três aspectos.

Não me contentar com o que já conheço é outra coisa fundamental esse ano. Quero experimentar coisas novas todos os dias, ler autores diferentes, testar sabores diversos, fazer esportes que nunca fiz, usar acessórios que nunca usei e conhecer milhares de outras possibilidades.

E pode parecer uma coisa pequena, mas dormir com o celular ligado é uma coisa que não vou fazer esse ano! Aliás, não só não vou dormir com o celular ligado, vou desligá-lo às 22hs, pro bem do meu sono e da minha qualidade de vida, porque todas as noites acordo incontáveis vezes com esse bendito piscando. Desnecessário!

No mais, não vou perder oportunidades de estar com quem eu amo, com meus primos e amigos, não vou deixar de viajar nem de aproveitar as coisas por receio de perder o foco, porque equilíbrio é tudo e a vida é curta demais pra viver focada em uma coisa só!

Minha listinha tá bem básica, mas certeira, e já imprimi e preguei no painel de cortiça que fica na parede em frente a bancada, assim a vejo todos os dias e trato de “não esquecer”.

Já pensaram em fazer algo parecido?

Beijos, Ju♥

 

25.12.2015

Quem Entra, Quem Sai, Quem Fica e Quem Vai

Porque "filtrar" é preciso!

Sempre fui uma pessoa de listas, e quando o ano vai chegando ao fim gosto de colocar no papel tudo o que quero e o que não quero pra/na minha vida, em duas grandes listas, mas esse ano resolvi que precisava de mais.

É que ontem, pensando no tanto que somos influenciados, direta ou indiretamente, pelas pessoas com as quais convivemos, lemos, vemos e ouvimos, em como as suas vozes ecoam no nosso inconsciente, em como elas ajudam a criar ou confirmar crenças que nos fazem muito bem ou muito mal, percebi que filtrar quem entra e quem fica em nossas vidas é fundamental.

Tudo, absolutamente tudo que faz parte da nossa vida vai, de alguma forma, influenciá-la, e ninguém está imune a isso. Cada pessoa, cada comentário, cada experiência, por menor e mais sutil que seja, vai aos poucos moldando o nosso sistema de crenças, a forma como nos sentimos, o que acreditamos e como agimos, o que, invariavelmente,  afeta o nosso presente e o nosso futuro.

quem-entra

Então, que só fique quem queira ficar, quem queira realmente estar. E que fique por quem eu sou e não pelo que posso proporcionar. Que fique apenas o que for verdadeiro, e, mais que isso, que saiba, gentilmente, ser.

Que fiquem todos aqueles que são por mim, que me defendem inclusive de mim mesma, quando preciso for.  Que fiquem os que são chatos quando precisam ser, os que me falam verdades que não quero ouvir, os que me “sacodem” no momento certo. Os que brigam por mim e até comigo, desde que aquilo seja necessário pro meu crescimento.

Fiquem os que se saibam tão humanos e imperfeitos quanto eu. Não tenho o menor interesse nos quase deuses desse mundo. Fiquem os que não julgam, os que pedem desculpas, os que compreendem com amor. Fiquem os que eu amo de verdade, não gasto mais tempo e energia com menos que isso.

Que fiquem os generosos de alma, que enxergam o melhor que há em mim mesmo quando eu não consigo ver, e, com isso, me fazem acreditar, me fazem ser realmente melhor.

Que fiquem os que sabem amar, os que sabem respeitar, os que sabem compartilhar. Que fiquem todos aqueles que me façam ver sentido no “eu com você sou muito mais”.

Fiquem os que vibrem com as minhas vitórias, os que queiram o meu bem, os que me ajudem a crescer, e os que eu possa ajudar também. Fiquem os que saibam gargalhar, se emocionar, rir e chorar. Os que estendam as mãos, os que me dão braços e abraços, colo e até um beliscão (saudade, Mah!).

Que fiquem somente os que me fazem bem, e aqueles para quem eu faça o bem também. Nada mais justo! E todos os outros podem sair, podem partir. Meus olhos e ouvidos, de hoje em diante, estão fechados para vocês.

Beijos e um Natal mágico pra cada uma de vocês, Ju♥

15.12.2015

Mulher de 30: Dá Pra Ser Feliz Sem Ter Uma Carreira?

Dá pra ser feliz como você quiser!

No dia do post da Glamour, várias meninas levantaram a questão do “ser feliz sem ter uma carreira” e achei que seria legal falar disso por aqui, já que, afinal, o que é felicidade pra um pode não ser para o outro, e não tem nada de errado nisso.

Errado é querer rotular as pessoas, é querer dizer o que elas devem fazer ou sentir, como elas devem viver. Errado, pra mim, é o tal do “você tem que…”. Porque, se as pessoas são diferentes, e todas elas são, como é que se pode tentar fazer com que elas se encaixem no mesmo padrão e queiram as mesmas coisas? Não dá!

O que me parece é que, por termos chegado tão longe em relação às gerações passadas, por termos conquistado tanto, e em tantos aspectos, espera-se que todas nós desejemos uma carreira, que nos dediquemos loucamente a ela e que ela seja prioridade em nossas vidas.

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E espera-se também que sejamos excelentes esposas, mães exemplares, irmãs, filhas e amigas maravilhosas e por aí vai. Esperam mesmo, e esperam muito mais.

Só que nem todo mundo quer uma carreira, assim como nem todo mundo quer casar ou ter filhos, e felicidade, nesses casos, é justamente isso. Se pra você, workaholic assumida, a carreira é prioridade absoluta e felicidade suprema, pra vizinha aí do lado impossível mesmo é ser feliz sem ver os filhos crescerem, acompanhando todas as fases, todos os dias, enquanto pra amiga da porta da frente felicidade é uma profissão estável, um casamento feliz, filhos crescendo e cachorros brincando.

Tudo é questão de ponto de vista, e a coisa é bem simples mesmo, viu? É bem aquilo que já falei por aqui: cada ponto de vista é o ponto de vista de um ponto (Leonardo Boff, a Águia e a Galinha). Ou seja, o que é felicidade pra um não é, necessariamente, pra outro, porque né, o que seria do verde se todo mundo gostasse de azul?rs

Tenho uma amiga, advogada, que jamais exerceu a profissão porque nunca quis, porque o sonho dela era casar e ter filhos, e ela é muito feliz assim. Tenho amigas que amam suas profissões e nem pensam em deixá-las de mão ( e tenho outras que detestam também rs). Tenho amigas, duas, que jogaram tudo pro ar, e enquanto uma foi se dedicar ao projeto mais importante da sua vida, criar sua filha, a outra, a Ma (lembram dela?), foi estudar arte pelo mundo. Tenho amigas que trabalham por dinheiro e só. E tenho um amigo (sim!) que trabalha pelas férias, porque o que ele quer é viajar o mundo, e é isso o que ele faz há alguns anos.

E todos eles estão, dentro de suas realidades, bem felizes com suas escolhas.

Mas, o julgamento alheio não deixa de existir, e cada um deles é julgado de uma forma. Ou porque trabalha demais, ou por só pensa em férias, ou porque deixou de trabalhar para cuidar dos filhos, ou porque não pensa em filhos, ou porque se dedica demais ao relacionamento, ou porque não tem tempo para o relacionamento e por aí vai.

As pessoas julgam mesmo, inclusive eu e você, e vão julgar sempre, mas o que os outros falam é problema deles, porque fruto das experiências deles, não tem nada a ver com você e não deve servir de farol pra pautar a sua vida e as suas escolhas.

Essas, aliás, devem ser feitas de acordo com os anseios do seu coração. E só!

Beijos, Ju♥

O que você acha do JV?
Fiz a escova da Marie Luise e amei. Só faço ela.
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