14.04.2015

Mulher de 30: Um Brinde ao Surto!

Não tive crise dos 30 e até fiz um post aqui falando do quanto tava achando bom ser uma “mulher de 30”, do tanto de coisas que mudaram pra melhor, mas o fato é que, na esquina dos 33, tô surtando!

É claro que eu tô bem melhor, bem mais resolvida e mais segura que aos 20. Hoje eu me respeito muito mais. Respeito todos os “meus eus”, respeito minhas vontades e quereres, e respeito até aquilo que há de errado em mim, porque não, eu não sou perfeita, nem quero.

E como sou muito mais segura, como me aceito do último fio de cabelo ao dedão do pé, me acho muito mais bonita também, porque beleza tá bem longe de ser um conjunto de traços perfeitos. Ela é interna, e resplandece.

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Então, se tudo está muito melhor, qual é o problema? O problema é que não fiz a grande maioria das coisas que queria ter feito, que gostaria de já ter realizado.

Ter mudado meu rumo (falei disso no vídeo sobre o começo do blog) foi um salto no escuro que, com certeza, me fez um bem enorme, mas atrasou alguns planos… Cada escolha é uma renúncia, eu sei, e também sei que, no momento certo, tudo vai acontecer, mas isso não convence esse bicho que tem aqui na minha barriga, mais conhecido como “inquietação”.

Não, eu não gostaria de estar casada, com filhos, uma profissão estável e uma casa com flores na janela. Ok, a casa com flores na janela eu queria sim, mas todo o resto nunca me interessou de verdade. Eu sinto falta das experiências que ainda não tive, dos países que ainda não conheci, dos livros que ainda não publiquei. Eu sinto falta da vida que eu quero ter.

As viagens que quero não são como as que eu já fiz, que foram sim incríveis, afinal não se pode dizer que não é incrível conhecer países tão diferentes do meu, mas “não foram eu”. Quero, ao menos uma vez na vida, colocar uma mochila nas costas (ok, uma mala gigante de rodinhas) e sair por aí, meio sem destino, decidindo a cada dia pra onde quero ir. Cansei de viajar como turista, quero viajar como viajante.

Quero viajar de bicicleta por algum país desconhecido. Quero plantar um “pé de lavanda” no quintal de casa e acompanhar todas as fases dele, aprendendo com cada uma delas. Quero “andar” de balão. Quero abraçar um urso e fazer amizade com um leão. Quero, quero muito visitar um vulcão.

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Quero adotar uma iguana que já sonhei até o nome: Teodoro.  Quero conhecer Grasse e sentir milhões de perfumes no ar. Quero conhecer todos os lugares sagrados do planeta (só conheço Fátima, em Portugal!). Quero ir pro México.

Quero visitar uma cidade que amo em cada uma das estações, só pra ver como ela muda, como se transforma. Quero morar em muitas cidades, e ir embora antes que possa me acostumar com o lugar. Quero subir uma montanha e dormir sob as estrelas. Quero passar semanas em silêncio em algum mosteiro, num lugar bem alto, só eu e Deus.

Quero uma biblioteca gigante, recheada de livros, alguns escritos por mim. Quero perder o controle, chorar de felicidade, gargalhar até ficar sem ar, ter crises de riso, aprender a pintar. Quero fazer aulas de circo e ter um balanço na árvore pra brincar.

Quero tudo isso e muito mais. E quero não ter que explicar pra cada pessoa que eu tenho o direito de não querer o que elas querem, de não me enquadrar no que esperam de mim.

Mas disso a gente fala no próximo post, porque o “Mulher de 30” tem tanto assunto que parece não ter mais fim!

Agora me digam, como estão vocês aos 30, meninas? As dúvidas, as insatisfações, os sonhos, as conquistas… Contem tudo!

Beijos, Ju ♥

14.04.2015

Spray Fixador Hold Tight Hairspray, Lee Stafford

Vício define minha relação com os produtos do Lee Stafford, que já venho falando aqui faz tempo! Resenhei a máscara pra crescimento capilar e o protetor térmico semana passada, e hoje vou falar do spray fixador Hold Tight Hairspray, o último produtinho da santíssima trindade capilar.

Spray Fixador Hold Tight Hairspray, Lee Stafford

Sempre achei que spray fixador uma coisa terrível, porque gosto de cabelo que balance, não de cabelo que fique duro e teso, mas depois que comprei o modelador e viciei nas ondas estilo “acordei linda”, tive que lançar mão do danado pra que as bichinhas durassem, porque é uma esculhambação gastar tempo fazendo babyliss pros cachos não segurarem, né?

Uso vários truques, que mostrei nesse post aqui, e adorei ter conhecido esse spray fixador, que é do tipo que tem pegada! Traduzindo na linguagem universal: é tipo aquele boy magyah que tem mãos fortes, mas segura com leveza, sabe? Entãooo!rs

Spray-Fixador-Hold-Tight-Hairspray,-Lee-Stafford

 Spray Fixador Hold Tight Hairspray: as promessas

Diz a marca que ele é indicado “para fixar os seus cabelos em qualquer posição que você desejar. O Spray Fixador Hold Tight Hairspray faz exatamente o que promete e, além disso, ele não deixa a rigidez que outros produtos deixam.”

A embalagem é rosa e grande (vem com 250 ml). O cheiro é forte  no momento da aplicação, mas some rapidinho (ainda bem! Rs), e a textura é líquida.

Spray-Fixador-Hold-Tight-Hairspray,-Lee-Stafford

A forma de aplicação é simples: basta pulverizar no cabelo a 15 cm de distância. Quanto mais você usar, maior será a fixação, então pra segurar os cachos durante o dia uso pouco, dou apenas duas borrifadas, uma de cada lado do cabelo.

Se for pra alguma festa ou fizer algum penteado, uso uma quantidade maior, mas durante o dia basta uma borrifada de cada lado.

Spray-Fixador-Hold-Tight-Hairspray,-Lee-Stafford

Hold Tight Hairspray é bom?

Assim que aplico sinto o cabelo um pouco mais “duro”, mas não “teso”, e essa sensação vai suavizando, de forma que os cachos ficam firmes, mas “se mexem”, têm movimento, sabe? Claro que tudo vai depender da quantidade usada, e aí você precisa dosar no seu cabelo até “acertar o ponto” que mais te agrada.

Não sinto que resseque o cabelo, mas claro que não é indicado usar todo dia, né?A durabilidade dele é bem boa, e quando uso o babyliss pequeno, aquele que me deixa parecendo Maisa, e aplico ele depois, no dia seguinte os cachos ainda estão lá, só que mais largos, bem do jeito que eu gosto. Já quando uso o babyliss mais grosso, que forma aquelas ondas largas, ele segura bem um dia todo.

Spray-Fixador-Hold-Tight-Hairspray,-Lee-Stafford

Fora isso, o rendimento é ótimo e ele não é caro! Custa R$58,00 (compre aqui). Ah, se você conhece algum outro fixador que seja puro poder, conte aí, quero conhecer também!

Agora deixa eu contar uma coisa pra vocês: essa marca é praticamente uma mensagem subliminar pra mim! Hahaha Gente, sério, eu amo os produtos deles e não é só pela cor da embalagem (#SouDessas), é que o símbolo da marca é um cachorrinho da raça de Ozzynho, um Staffordshire Bull Terrier! Só notei isso semana passada e ó, amei, agora quero tudo! Rsrs

Spray-Fixador-Hold-Tight-Hairspray,-Lee-Stafford

E, pra finalizar, recadinho: mais tarde vou soltar um vídeo lá no canal com dicas pra “segurar” os cachos e fazer o babyliss durar mais, olhem lá!

Beijos, Ju

13.04.2015

Bullying: Uma Reflexão…

Dia desses li que o bullying é a forma de violência que mais cresce na mundo, e hoje fiquei meio chocada com uma matéria do Globo sobre um menino que cometeu suicídio em decorrência do bullying, um caso que não é tão comum, mas que, infelizmente, acontece.

Acontece e a gente nunca sabe quando pode acontecer de novo, se não vai acontecer com um irmão, um primo, um filho, um amigo. E se engana quem acha que isso é uma coisa “muito distante”, porque a verdade é que ninguém é tão forte quanto parece, e não tem como saber o efeito que uma única palavra ou “brincadeira de mal gosto” pode ter na vida de uma pessoa.

Bullying

bullying

Às vezes basta tirar um único tijolo pra que tudo desmorone, e aí aquela sua palavrinha, aquele seu comportamento, aquela sua forma de “apontar” o dedo pode ser o “pingo” que faltava pra fazer com que alguém desabe, muitas vezes de forma irreversível.

Se engana quem acha que apenas a agressão física deixa marcas. A agressão moral talvez seja muito mais grave, porque muito mais profunda, porque marca por dentro, na alma, e jamais se apaga. Você pode até esquecer o tapa, mas não esquece a humilhação, as risadas de deboche, os dedos apontados, a ridicularização, a forma como o outro te reduz, te inferioriza e faz com que você se sinta pequenininho…

Isso não só não se esquece, como afeta de forma nefasta a sua autoestima e molda, de muitas formas, a sua vida. Se já não é fácil se aceitar, se amar e se respeitar estando dentro dos chamados “padrões normais”, imagine como é difícil pra quem, por qualquer motivo, não se enquadra nesses padrões.

Mais difícil ainda é passar por ser isso e ser agredido emocionalmente ( e muitas vezes fisicamente) dia após dia. E hoje agride-se por tudo: por ser magro ou gordo, por ser bonito ou feio, por ser rico ou pobre, por ser branco ou negro, pela sua sexualidade, pela sua raça, pela sua origem, pela sua religião,  pela sua classe social, pelas características físicas… O que não faltam são motivos pra “apedrejar” o outro em praça pública. Ou melhor, na timeline da rede social do momento.

bullying

Acha que não é nada demais? Acha que é engraçado? Garanto que não vai achar quando fizerem isso com seu filho, com sua mãe, com alguém que você ame. Tudo muda quando o “sangue que escorre” é o nosso, sabe?

Me dói profundamente ver o tanto de estrago que isso causa, ver o quanto nós, enquanto coletividade, estamos inconscientes das consequências de nossos atos e palavras na vida do outro, ver o quanto estamos nos tornando cruéis e insensíveis, ver a nossa absoluta falta de empatia, ver a perda, dia após dia, daquilo que nos faz humanos.

Não, apontar o dedo, ridicularizar, oprimir e inferiorizar o outro não vai fazer de você alguém melhor, mais bonito ou mais qualquer coisa de bom. Isso não te faz superior em nada. Ao contrário, só mostra o quanto você, que vive reduzindo o outro a nada, é pequeno. Pequeno de alma, pequeno de humanidade, pequeno do que realmente importa.

E assim como a grande maioria de vocês, eu também já apontei o dedo, já fui cruel, já cometi erros, porque  sou humana, porque a gente erra mesmo, mas eu tendo todos os dias não errar tanto, tento melhorar e tento usar as minhas palavras pra criar um mundo melhor, pra levar somente coisas boas, pra ser, enfim, “a voz” que faz diferença na vida alguém, porque sei o quanto “esse tipo de voz” já fez diferença em minha vida.

E se você quer ser melhor, mas melhor de verdade, se você quer realmente fazer diferença, use a sua voz pra espalhar o bem, estenda suas mãos pra ajudar e abra seus olhos pra compreender com amor, e não julgar.

Nós somos todos diferentes, mas essas diferenças não devem ser usadas pra nos categorizar, porque no fim somos todos uma coisa só: humanos, apenas humanos.

Beijos, Ju ♥

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