04.05.2016

Eu tenho o direito de ser diferente… E você também!

Sim, sempre!

Não sei quando foi que ficou estabelecido que todo mundo precisa ser igual, quando o diferente, além de natural,  é tão mais legal, mas o fato é que no grande teatro que a vida se transformou, com as pessoas agindo, e esperando que as outras também ajam, como bonecos de cera, o direito de ser diferente, de ser o que se quer, o que se é, anda cada vez mais “ameaçado”

Por vias tortas aprendemos, lá no comecinho da vida, a nos comportar, a sentir, a pensar e agir de acordo com o que esperavam de nós. Nós fomos moldados na “fôrma do ideal” de nossa família, sociedade e cultura, e como o sistema de recompensas funcionava bem, a gente se adequava.

Se adequava pra ser aceito, pra ser querido, pra ser amado. Se adequava, tempos depois, pra “fazer parte”. E nos acostumamos tanto com o tal do se adequar, com as máscaras que aprendemos a usar, que “crescemos” e continuamos agindo de acordo com o que esperavam de nós, sem, uma vez sequer, olhar pra dentro e perguntar se era aquilo mesmo, se éramos aquilo mesmo.

O direito de ser diferente

direito de ser diferente juro valendo

E assim, pra “caber na caixinha” do socialmente aceito, perdemos, pouco a pouco, a pulsação. Esquecemos quem verdadeiramente somos, abafamos dentro do peito os nossos sonhos, as nossas vontades e nossos desejos mais profundos, e não só nos isolamos, mas nos perdemos de nós mesmas.

E quando isso acontece, quando você esquece de quem é pra ser quem o outro quer, por medo da rejeição, você morre por dentro, e morre, veja só, por causa da rejeição. Não a dos outros, mas a de si mesma.

Você se rejeita quando tem medo de mostrar quem você é e o que você quer. Você se rejeita quando cala a própria voz e acata tudo o que o outro diz por puro medo de ser julgada. Você se rejeita quando deixa de fazer o que quer, de correr riscos e de cometer erros por medo de ser apontada pelos outros. Você se rejeita quando vai contra o seu próprio ser pra agradar a quem quer que seja. E se rejeita tanto, e na maioria das vezes sem perceber, que a alma vai ficando oca, a vida vai ficando seca e, no fim, todo mundo acaba rejeitando você.

Sei bem pouco da vida e ainda tenho muita estrada pela frente, e nesse meio tempo já meti o pé pelas mãos muitas vezes, já fiz coisas das quais não me orgulho, já chorei litros, já me perdi, me culpei, me condenei e muitas coisas mais… Mas eu sou humana, vou cometer erros sempre, e, me perdoem os semi-deuses desse mundo, viver é isso mesmo.

E é por isso que hoje escolho viver do meu jeito, com as minhas próprias regras, sem sequer cogitar a possibilidade de ser o que esperam que eu seja, porque aprendi não só a me aceitar, mas, principalmente, a amar tudo o que me torna diferente, que é, no fim,  o que faz de mim o que realmente sou.

o direito de ser diferente juro valendo

E sim, eu bem sei o preço que se paga por isso, mas esse é um preço que pago com prazer, pois nada é tão valioso quanto a liberdade de ser o que se é, de sentir, pensar, falar, sonhar e fazer o que a gente realmente quer. E sabe porque? Porque essa é a minha vida, e ela deve ser pautada nos meus parâmetros, nas minhas vontades, nos meus sonhos, nas minhas crenças e não nos desejos, ideais e julgamentos alheios.

Serei julgada por isso? Com certeza, mas todo mundo (infelizmente…), inclusive eu e você, julgamos, condenamos e apontamos o dedo o tempo todo, e a gente não precisa se importar muito com isso, porque quando a gente se importa acaba dando poder ao outro. Poder de moldar as nossas ações, a nossa vida, o nosso destino…

Vou sofrer por ser “condenada”, por não ser aceita e outras coisas mais? Vou, em algum grau vou sim. Mas se esse é o preço, eu pago. Se essa é a consequência, eu aceito. O que eu não aceito é alterar, por nada nesse mundo, a pessoa que eu sou, é viver como um fantoche, sendo comandada e direcionada por alguém que não seja eu.

E mesmo que eu cometa mais um milhão de erros, e mesmo que eu perca 100 milhões de vezes, vou continuar teimando em ser quem sou, porque no fim não importa se vou ganhar ou perder com minhas escolhas, se vou errar ou acertar, porque todo mundo vai de um jeito ou de outro. O que importa é que eu tenha a liberdade de escolher cada um dos meus caminhos, de fazer cada uma das minhas escolhas, de ser  eu mesma, enfim.

Beijos, Ju♥

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25.04.2016

O mundo é um lugar que faz eco…

E a lei do karma é implacável...

Sempre acreditei naquele ditado que diz que “o que a gente planta, a gente colhe”, porque pra mim parece bastante óbvio que o mundo é um lugar que faz eco, de modo que, como bem diz o Osho, “tudo o que damos o mundo retorna e ressoa.”

Então, sempre que percebo que o que estou recebendo não é exatamente o que eu queria, trato de dar uns passinhos para trás e, sem vestir a roupinha de vítima, observar as minhas atitudes, o que ando pensando, fazendo e falando.

Esse não é um exercício fácil, porque a nossa primeira tendência é procurar logo alguém pra colocar a culpa. E aí a gente finge acreditar que a culpa é do outro, ou do acaso, quem sabe, e que nós não fizemos nada de errado. Ou, quando chegamos ao ponto de admitir que erramos, colocamos logo um “mas” e dizemos que fizemos aquilo porque determinada pessoa nos tratou assim ou assado.

Engraçado como sempre nos colocamos no papel de vítima, né? E sim, é verdade que nós somos, não raras vezes cruéis, más e tratamos os outros de forma errada, muitas vezes sem querer ou até sem perceber, mas como eu já li numa dessas frases que rodam muito na internet, “a forma como as pessoas nos tratam é o karma delas. A forma como reagimos é o nosso.”

Quem disse isso foi Kyabje Trulshik Rinpoche, e embora eu bata o pé muitas vezes para isso que ele disse, porque sangue de barata é uma coisa que não tenho e acho que é muito justo dar umas 10 patadas em quem, de alguma forma, me trata mal, sou obrigada a concordar com ele, justamente porque o mundo é um lugar que faz eco…

A Vida é neutra, ela não julga, ela simplesmente devolve o que você deu. Então, se você der raiva, mesmo estando cheio de razão, é isso que vai voltar pra você. Da mesma forma, se você der gentileza, amor, perdão ou qualquer outra coisa, é isso que, cedo ou tarde, você vai receber.

E quando falo em dar, não estou falando só no que você fala e faz, porque a Vida é sábia,  sabe decifrar tudo aquilo que você tenta esconder e jamais deixa de ver o que se passa no seu coração. Portanto, não tente manipular a Vida, ela sabe o que você emana, e é isso que vai voltar para você.

É por isso, aliás, que as antigas escolas de mistérios diziam que pra receber algo você precisava dar primeiro. Se é amor que você quer, ame a si mesmo e ao outro. Se o que você almeja é felicidade, proporcione isso a outras pessoas. Se é paz que você deseja, dê isso ao mundo.

Dê, apenas dê e confie, pois na hora certa tudo o que você semeou será colhido. Pode não vir da forma que você desejou, mas virá, e virá da melhor forma possível, e mesmo que você fique bravo por um tempo, lá na frente você vai entender…

Porque você não está aqui por acaso, e mesmo que não “escute a Vida”, ela sabe e sempre soube o que é melhor para você.

Beijos, Ju♥

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17.04.2016

A vida não é um conto de fadas… Ainda bem!

É muito melhor que isso!

Não que seja culpa da internet, mas é fato que as redes sociais (principalmente o Instagram e seu mundo perfeito) são, em grande parte, meio que responsáveis pela “glamourização da vida”, pela venda de um conto de fadas que simplesmente não existe, mas que a gente, no fundo, sonha e talvez até acredite.

A gente sonha com um eterno verão, onde tudo é lindo, onde tudo é riso, onde tudo é festa, e esquece que a vida é feita de estações, e que pra ter significado, pra ter profundidade, pra ser vivida de verdade, a gente precisa passar por cada uma delas.

A vida pode (e deve) ser maior que qualquer conto de fadas!

Precisa porque a vida é cíclica, e as estações da alma (e da vida) vão se repetindo sempre, mas de forma diferente, num eterno vai e vem, e se a gente não vive e respeita cada uma delas até a última gota, se a gente tenta “pular” a estação que julgamos não ser tão boa assim pra viver eternamente em outra, a gente não cresce, não amadurece, não “anda”, fica aprisionado no tempo.

Não se vive só de riso, assim como não se vive só de choro. Cada dia tem um tom, e se é pra celebrar, vamos lá. Se é pra chorar, a gente chora. Se é pra plantar, a gente planta e espera a colheita, que, tenha certeza, na hora certa vai chegar. Na hora certa a gente vai amar, vai deixar de amar, vai separar, e vai começar tudo de novo.

Tem época pra manter os pés no chão, épocas onde o peso é tão grande que a gente não consegue nem sonhar. Onde falta força, falta coragem, falta vontade de realizar. Mas, não mais que de repente, chega o momento de sonhar os sonhos mais lindos, de correr atrás, de não ter mais medo, de confiar cada vez mais na vida, de botar pra quebrar.

Tudo é fase, cada uma traz um aprendizado, e a gente precisa aprender a viver tudo isso com beleza, com leveza, porque uma vida não é feita só de verão.

É preciso viver o inverno, da vida e da alma, muitas e muitas vezes. É preciso passar por perdas, por lágrimas, por dores, por limitações e por todas as coisas que a gente não deseja, porque essa é a fase onde a gente mais cresce e aprende, inclusive sobre nós mesmas. E dela a gente sai muito mais forte, e forte não só pra recomeçar, mas pra saber apreciar a primavera que logo chega.

E como chega bonita, hein? E chega bonita porque a gente aprendeu, porque cresceu, porque agora o desabrochar tem muito mais força e beleza. Porque depois de conhecer a tristeza, a alegria é muito mais intensa, e a felicidade também. Essa é a fase da colheita externa, onde tudo parece dar certo, onde a gente realiza muito, sonha e faz acontecer.

E aí vem o verão, a época da celebração, do nosso auge, do nosso conto de fadas pessoal. Aqui parece que nada pode nos atingir, e tudo o que importa é se divertir, é aproveitar e realizar, realizar, realizar.

Mas essa fase também passa, porque tudo, até as melhores coisas, um dia cansam e precisam de evolução, e aí a inquietação vem e começamos a nós questionar e a questionar o mundo ao redor. É o outono da vida, a época do “mudam-se os quereres, mudam-se as vontades, muda-se o ser, muda-se a confiança: todo o mundo é composto de mudança, tomando sempre novas qualidades”, como bem dizia Camões.

Apesar dos conflitos internos e de tantas, tantas dúvidas, o outono é das estações mais lindas, porque nos impulsiona a mudar, e é mudando que a gente cresce. E querendo coisas novas voltamos a sonhar e a plantar, pra depois do inverno, onde nada parece dar muito certo, mas onde, na penumbra, tudo ganha força, podermos ver muitos deles brotar, se realizar.

E só se realizam, plenos e cheios de significado, porque vivenciamos todas as estações, porque mergulhamos fundo, aprendemos e crescemos com cada uma delas.

E só depois disso entendemos que conto de fadas é pequeno, é raso, é pouco demais pra uma vida de verdade, e a gente merece muito, infinitamente mais!

Beijos, Ju♥

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