Eu amo ácidos, amo, inclusive o ácido glicólico! Já perdi a conta de quanto tempo faz que uso e parei recentemente com o ácido retinoico (post aqui) porque minha pele estava muito fina e o calor muito intenso. Mas não abro mão deles porque noto que o efeito é mais rápido, sabe? E quando a gente chega nos 30 eficácia e rapidez são palavrinhas mágicas!rs
Antes de conversar com minha dermato sobre a troca do ácido retinoico, o soberano do reino dos ácidos, fui pesquisar sobre os vários ácidos existentes pra já chegar lá sabendo o básico, porque assim poderia tirar as dúvidas sobre cada um e dividir aqui com vocês.
Parti logo pro ácido glicólico, que já usei e gostei muito por causa da maior absorção e penetração na pele, e ele é, inclusive, utilizado junto com outros ativos pra facilitar a absorção dos mesmos.
Mas vamos aos 3 motivos do meu amar esse ácido:
O que é e para que serve o ácido glicólico
Pra começar, o ácido glicólico tem ação esfoliante, então além de ajudar na penetração de outros ativos, ele renova a pele, o que é música para os meus ouvidos (as balzacas entenderão!). Também atua no colágeno, combatendo e revertendo sinais de envelhecimento como rugas e linhas, além de manchas faciais.
É usado em cicatrizes, inclusive de acne, e ajuda bastante no caso de poros dilatados. E ele pode ser usado também no corpo, sendo bem indicado para o tratamento das estrias vermelhas.
Fora isso, o que mais me lembro do uso desse ácido é que ele melhora a textura da pele, deixando-a mais lisinha, mais suave ao toque, com mais “viço”, sabe?
A depender da concentração ele pode ter ação hidratante, rejuvenescedora, esfoliante e por aí vai. Ou seja, é um “ácido Bombril”!
Ele irrita menos a pele e tem menos efeitos colaterais que o ácido retinoico
Um dos grandes problemas do ácido retinoico, que eu amo, é que ele tende a irritar a pele, principalmente nos meses mais quentes. Já o ácido glicólico tem menos efeitos colaterais e é mais bem tolerado, de modo que casos de irritações são menos frequentes e intensas.
Vale lembrar que quem usa ácido deve evitar o máximo possível a exposição solar e jamais sair de casa sem protetor. Já esqueci umas duas vezes e tive queimadura no rosto, que ficou inchado, com bolha e todo vermelho.
Sim, ele é menos eficaz que o ácido retinoico, mas seu uso também é mais seguro, sobretudo agora no verão, e seus efeitos colaterais, quando aparecem, se resumem basicamente a hiperpigmentação e eritemas.
Ele é facilmente encontrado
O ácido retinoico é um medicamento e a sua venda depende de receita médica, já o ácido glicólico pode ser um medicamento, um cosmético ou um dermocosmético, a depender da concentração.
No caso de cosméticos ou dermocosméticos, ele é facilmente encontrado e sua compra é facilitada, de modo que em toda farmácia dá pra achar hidratantes e sabonetes faciais, dentre outros, que contenham a substância. Um bom exemplo é o hidratante da Neutrogena, que já falei nesse post aqui.
Claro que o ideal é que um dermato indique o melhor produto pra sua pele, porque é ele quem vai saber qual a real necessidade naquele momento, qual ativo deve ser usado e qual a concentração desse ativo, mas pra quem não costuma frequentar um dermato (é um investimento gente!), o fato do ativo estar presente em produtos de venda livre facilita as coisas.
Ácido Glicólico é amor!
Resumindo: prefiro apostar em produtos com ácidos, que são mais eficazes e fazem uma diferença maior na pele, e o ácido glicólico sai na frente em vários aspectos, já que é bem tolerado, tem vários usos, combate e reverte (até certo ponto, claro) o envelhecimento, e é encontrado em vários produtos de marcas que eu já conheço e confio. Ah, ele também pode ser manipulado, e aí são usadas concentrações maiores, mas nesse caso é necessária receita médica (ao menos aqui).
Alguém aqui usa ou já usou? Qual foi o produto? O que achou?
Beijos
Ju