31.01.2018

Cremes de Pele: Quais Realmente Fazem Diferença?

Uma das reclamações que mais leio por aqui é que os cremes de pele parecem não fazer diferença, não importa o preço, e acho que isso rende um post com tudo explicadinho, sabe?

Existem vários pontos a serem abordados, então vamos fazer uma listinha aqui, tá? É impossível falar tudo sobre isso em um só post, mas vamos fofocar sobre pele toda semana no nosso #PelesQueContamHistórias

1. Cremes de pele: O Antes

Não importa qual seja o creme de pele que você esteja usando (hidratante, antienvelhecimento, para os olhos, para as manchas, etc), nem o tanto que ele é bom ou eficaz, se você não preparar a pele antes os resultados ficarão comprometidos.

Já falei por aqui várias vezes que limpar a pele corretamente é essencial, porque como é que os ativos de tratamento vão penetrar corretamente com uma muralha da China de impurezas depositadas na superfície da pele, hein?

Como falo sempre pra mainha, o nome é creme de pele, não é mágico nem super herói, ué!

melhores cremes de pele juro valendo

Portanto, mantenha uma rotina de limpeza das boas, com um sabonete ou gel facial indicado para o seu tipo de pele (tem quem use óleos faciais também), e  um bom tônico (tô usando um incrível para peles oleosas, o  Blemish + Age Solution, da SkinCeuticals) ou água micelar pra remover completamente as impurezas.

Esfoliar a pele regularmente também ajuda muito, já que remove as células mortas e estimula a renovação celular.

Com a pele devidamente limpa, a probabilidade do seu creme entregar um resultado melhor é muito maior!

2. A ordem certa de aplicação dos produtos

Esse é outro ponto de extrema importância, porque, nesse caso, a ordem dos fatores altera o produto!

Já fiz um post aqui sobre isso, mas ele é bem antigo (prometo atualizar!). Só que a lógica continua valendo: “se um determinado produto for aplicado na ordem errada pode ter a sua absorção e, consequentemente, a sua eficácia comprometida.

Pela lógica funciona da seguinte forma: os produtos mais leves devem ser aplicados primeiros. Quais são esses produtos? Aqueles que são a base de água ou de gel. Em seguida são aplicados os produtos mais cremosos, um pouco mais consistentes, como as loções e os séruns e, por último, os cremes mais densos.”

Numa rotina básica, a ordem seria limpar, hidratar e, por último, proteger.

Já vi várias pessoas indicando o uso do filtro solar antes dos cremes de pele, mas sigo o que minha dermato fala: o filtro solar deve ser o último produto a ser aplicado, já que, por ser  mais denso, vai comprometer a absorção dos cremes aplicados depois.

3. Dê uma pausa entre a aplicação dos produtos

Ao contrário das japonesas, que, em regra, aplicam camadas de produtos (expliquei isso aqui), o  que pode funcionar pra elas por causa da composição dos produtos comercializados lá, que são muito mais leve e mais rapidamente absorvidos, a regra é aplicar um produto, esperar ele ser absorvido e só depois aplicar o outro.

Pelo que minha dermato explicou, e que postei aqui“tem que pausar uns minutinhos pra que o produto seja completamente absorvido e só depois aplicar o outro, porque, veja bem, se você aplica um produto e logo depois aplica o outro, você vai acabar “diluindo” o segundo produto, já que tá “misturando”.

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E, nessa mistura, os ativos do primeiro produto aplicado, seja hidratante, sérum ou algo do tipo, acabam não sendo totalmente aproveitados, o que significa dinheiro jogado fora e tratamento não tão eficaz como deveria.”

4. Creme de Pele não é tudo igual!

É aqui que o bicho pega, porque o certo é ter a orientação de um dermatologista. Ele vai identificar não só o tipo como as necessidades da sua pele e, com base nisso, indicar o produto ideal, com os ativos mais apropriados para tratar os possíveis “problemas” da sua pele.

As pessoas se enganam e acham que cremes de pele são iguais, e não são.

Cada creme tem uma função específica, e um hidratante, por exemplo, não vai acabar com suas rugas, clarear a sua pele ou algo do tipo.

Ele só vai hidratar. E se for pra hidratar, se a função for apenas essa (existem muitos hidratantes com outras funções), eu, Ju, não investiria alto em 90% dos casos. Porquê? Porque, como também já falei por aqui, “97% da hidratação da pele vem da água que a gente ingere, e o que o hidratante faz é apenas formar uma capinha de gordura que impede a água de evaporar e a pele de desidratar.”

Acontece que, por exemplo, alguns hidratantes que funcionavam perfeitamente quando eu tinha vinte e poucos anos já não entregam o mesmo resultado agora, que tenho 35.

Agora invisto em hidratantes com ácido hialurônico e sinto uma diferença maior porque a partir dos 25 a produção de ácido hialurônico pelo organismo começa a diminuir, deixando a pele mais ressecada e dando lugar aos primeiros sinais do envelhecimento.

E o ácido hialurônico  é um ativo que possui a “capacidade de atrair, reter e fixar a água na pele, preenchendo os espaços existentes entre as células, o que garante uma pele mais firme, hidratada, viçosa e com textura mais homogênea.”

Ou seja, ele não vai apenas impedir que a pele desidrate como a imensa maioria dos ativos hidratantes. Mas. só aprendi isso e passei a saber identificar, mesmo que por alto, o tipo de produto que devo usar com acompanhamento dermatológico.

5. Escolha o creme de pele certo

Para escolher o “creme de pele certo” é preciso saber quais são os problemas e necessidades da sua pele.

Vitamina C é uma maravilha, uso há anos, e ajuda sim a iluminar a pele. Mas, será bem frustrante para quem espera que ela “acabe com o melasma”, por exemplo.

Ácido hialurônico tem uma capacidade incrível de hidratação, mas, ao contrário do que muitas marcas prometem, ele não vai preencher suas rugas, pelo menos no caso do uso tópico.

Ele preenche sim, mas apenas no caso do uso injetável.

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Tô citando exemplos simples, mas só esse tópico renderia vários posts, porque pra ter o resultado que você deseja é preciso escolher um creme com ativos que, efetivamente, tenha uma ação comprovada no tratamento daquele problema/necessidade.

6. Cosméticos , dermocosméticos e medicamentos

Muita gente não entende porque, por exemplo, um produto de pele pode ter preços tão diferentes, assim como eficácia e tempo para ver os resultados, dentre outras coisas.

É que os cremes de pele não pertencem todos a mesma “categoria”, e não dá pra comparar um cosmético com um dermocosmético ou um medicamento.

Produtos de uso cosmético agem apenas na camada superficial da pele, não modificando suas condições fisiológicas. Eles não precisam de estudos científicos pra sua comprovação e eficácia, e possuem uma função temporária, já que ele só faz efeito enquanto você está usando.

São os produtos, digamos, mais fracos.

Já os dermocosméticos/cosmecêuticos são mais eficazes que os cosméticos, pois agem na derme, a camada profunda da pele, tratando realmente, e entregando tanto resultados imediatos como mediatos.

Apesar de serem classificados na Anvisa como cosméticos, os dermocosméticos são registrados como grau II, o que significa que precisam ter aprovação científica, com princípios ativos que realmente funcionem. Além disso, eles também passam por testes que garantem sua eficácia e segurança.

Os medicamentos, por outro lado,  são produtos que mudam a fisiologia da pele e, portanto, contam com estudos que comprovem seu efeito terapêutico, sua segurança e eficácia. Eles devem ser receitados por médicos, podem ter efeitos colaterais mais pronunciados e oferecem resultados melhores e mais rápidos, sendo, portanto, os mais potentes.

Então, os resultados dos dermocosméticos e dos medicamentos são mais potentes, eles agem de forma mais profunda, tratando a pele, e isso, claro, significa que, a longo prazo, os resultados são melhores.

7. Qual creme de pele realmente faz diferença?

O creme de pele que faz diferença é aquele que é indicado para o seu tipo de pele, para as necessidades dela naquele momento, sendo usado de maneira correta, na ordem adequada, e de forma constante.

E aqui vale ressaltar que é preciso ter paciência, porque o nome é creme de pele e não varinha de condão! Não dá pra começar a usar um produto hoje e, duas semanas depois querer resultados.

A imensa maioria dos produtos precisam de, em média, 3 meses de uso para apresentarem os resultados prometidos, sobretudo quando são produtos para manchas ou rugas, por exemplo.

Claro que a gente vai notando melhoras, mas é preciso deixar o produto agir, é preciso tempo, é preciso não desistir. A sua pele merece ser bem cuidada, então segura a onda e tem um tiquinho de paciência que tudo se ajeita!

No próximo post a gente conversa mais sobre cremes de pele, combinado? Deixem nos comentários as principais dúvidas de vocês sobre o assunto, assim posso me guiar melhor!

Beijos, Ju♥

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29.01.2018

Urepel Creme de Ureia 10%: Hidratação Potente Já!

Amo hidratantes com ureia, e fiquei bem feliz quando achei na farmácia, por um preço super bom, o Urepel Creme de Ureia 10%!

É que hidratantes desse tipo costumam ser mais caros, e esse custou R$13,99, o que significa que eu já quero de litrão, né? rs

Porque usar hidratantes com ureia?

A ureia possui determinadas características que lhe conferem a capacidade de de entregar a chamada “hidratação ativa”, mantendo a pele hidratada por um período maior.

Urepel Creme de Ureia 10%

Isso acontece porque ela tem efeito hidratante no interior das células, já que ela se liga a moléculas de água dentro das células, o que possibilita o aumento da hidratação por muito mais tempo.

Justamente por isso os cremes com ureia são indicados para peles muito secas e ressecadas, assim como para o tratamento de psoríase, ictiose, pele “escamosa” e dermatites atópicas, por exemplo.

Pra mim não tem coisa melhor para as áreas mais ressecadas do corpo, como calcanhar, joelhos e cotovelos, e uso muito, geralmente misturado com Bepantol e algum óleo, para estrias (tem a receita aqui).

Então, é um troço que sempre tenho em casa, mas, não nego, morro de dó de pagar 50, 60 realidades num potinho de hidratante com ureia rs.

Urepel Creme de Ureia 10%

Por isso gostei tanto desse, que é super eficaz e tem um precinho mara!

Mas, vamos pra resenha, né?

Urepel Creme de Ureia 10%: resenha

De acordo com o rótulo, o “Urepel Creme de Ureia 10% hidrata e protege a pele do ressecamento. Garante 6 horas de hidratação, é hipoalergênico e dermatologicamente testado.”

A embalagem é plástica, de bisnaguinha, tem tampa de flip-top e vem com 60 g de produto.

Urepel Creme de Ureia 10%

A textura é cremosa e não muito grossa. Ele é branquinho e tem o cheiro suave, parece cheirinho de neném.

Espalha fácil, é absorvido rapidamente e tem um sensorial delicioso! Deixa a pele extremamente sedosa, macia e suave ao toque, sabe? Dá vontade de ficar pegando toda hora! rsrs

O melhor é que a hidratação é prolongada, não é aquele tipo de “hidratante” que a gente aplica e pouco depois a pele já está “fubenta” de novo.

Nas áreas mais ressecadas ele age muito bem, e sempre passo nos pés, joelhos, cotovelos e mãos antes de dormir. E se é assim nas partes mais complicadas, dá pra imaginar o nível de hidratação no resto do corpo, né?

Além disso, melhora bastante a textura da pele e não deixa nada melequento ou oleoso.

Urepel Creme de Ureia 10%

Tá aprovadíssimo, só acho que a marca poderia vender em embalagens maiores, adoraria!

O único alerta, e aqui vale para qualquer creme com ureia, é que ela pode causar reações adversas em peles mais sensíveis, como coceiras e edemas, por exemplo, além de não ser indicada para gestantes.

Portanto, o ideal é procurar sempre a orientação de um dermatologista!

Alguém já usou? Conta aí o que achou!

Beijos, Ju♥

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28.01.2018

Mindfulness Atenção Plena: Livro da Semana

O livro dessa semana é bem interessante e, acredito, pode ajudar muita gente! Mindfulness – Atenção Plena, de Padraig O´Morain, é recomendado pelo serviço nacional de saúde britânico e fala sobre o plano que libertou milhões de pessoas do stress e da ansiedade do dia a dia.

Confesso que quando me deparo com promessas desse tipo já fico cismada. Mas, fiquei curiosa e acabei comprando o livro, único sobre o tema que encontrei aqui em Jee.

Mas, o que é mindfulness, afinal?

Logo no comecinho do livro o autor explica que Mindfulness “resume-se a trazer repetidamente a atenção para o que acontece no momento, mas de um modo especial: sem brigar com a realidade.

Ao deixar de lado o descontentamento, você aprende a apreciar o que deve ser apreciado e melhora a habilidade de perceber o que precisa ser mudado, e isso proporciona muitos benefícios em todos os campos da nossa vida.”

livro mindfulness atenção plena resenha juro valendo

Quem já leu O Poder do Agora e, principalmente, os livros do Osho, saca logo que a coisa gira em torno de fazer tudo, absolutamente tudo, de forma consciente, estando no aqui e agora, alerta.

Lembro, inclusive, de uma citação do Osho que fala mais ou menos isso: “Qualquer coisa que você estiver fazendo, faça-a conscientemente. Assuma o controle do robô – com qualquer coisa ordinária. Quando comer, coma conscientemente. Não faça isto mecanicamente, como você tem feito todo dia. Quando fumar, fume conscientemente. Não permita sua mão mover-se para a carteira inconscientemente, não tire o cigarro inconscientemente. Esteja consciente, alerta – e aí há uma diferença.

Se você se move para a paixão, mova-se com consciência; e a paixão se torna oração, e a paixão tem uma qualidade totalmente diferente para ela. No Oriente nós chamamos essa qualidade de tantra.”

Em praticamente todos os seus livros esse conceito está presente, e como leio Osho há mais de 15 anos, a coisa me parece muito natural.

Como praticar Mindfulness

O difícil mesmo é colocar em prática, é estar alerta em cada ação, a todo momento,  o dia todo, todo dia, e de forma natural, sem forçar.

E é justamente nesse ponto que acho que esse livro pode ajudar, porque ele ensina muitas técnicas e sugestões extremamente simples de como praticar a atenção plena em cada momento sem precisar “arranjar tempo” ou mudar a nossa rotina pra isso, sabe?

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É um livro bem interessante (e didático) pra quem nunca teve contato com a atenção plena, bem como pra quem já leu muito sobre, entende bem como a coisa funciona mas, como eu, não pratica tanto quanto deveria.

E claro que fazendo as coisas de forma consciente muita coisa muda, o relaxamento vem e, com isso, a gente consegue, naturalmente, viver com mais inteligência emocional, leveza e foco, dentre outras coisas, e menos ansiedade e estresse.

Ao contrário do que já ouvi muito por aqui em grupo de meditação, concordo com a visão oriental de que a meditação não deve começar pelo relaxamento, e sim pela consciência. Dessa forma, estando consciente, o relaxamento vem por si só, não existe a tensão de forçá-lo, sabe?

O livro é dividido em 13 capítulos e mostra como praticar mindfulness em casa, nos relacionamentos, com a alimentação, com o nosso corpo, no trabalho, em casos de desgaste emocional, com os filhos, dentre outros, além de de abordar o papel essencial da respiração e listar 10 estratégias simples e eficazes para a prática diária de mindfulness.

Minha experiência

Comprei  esse livro em setembro do ano passado e fui lendo aos poucos, procurando relacionar com coisas que já tinha lido no Osho, e aí fui reler O Poder do Agora, que li pela primeira vez há 9 anos atrás, e só agora em janeiro consegui começar a colocar em prática.

E o que percebo é que tudo é uma questão de se habituar a prestar atenção, a sair do piloto automático. Mas, tudo da forma mais espontânea e natural possível.

E falo da importância disso aqui mais uma vez citando Osho: “quando a espontaneidade esta lá e o fundo da consciência está consciente; quando a consciência está lá e entretanto você não interfere com o espontâneo…

Você está tão disciplinado em sua consciência que você não cria qualquer disciplina não natural para si mesmo; sua consciência lhe ajuda a ser natural, ser espontâneo, não-interferente, não-repressor, mas ainda assim você está ciente.

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 Há pessoas que estão conscientes e se tornam não naturais; por causa de sua consciência elas começaram a interferir na vida natural delas.

É necessária uma nova combinação, uma síntese nova: consciência com espontaneidade.

Isso é o que Kabir quer dizer quando ele diz sahaj samadhi. Sahaj significa espontaneidade, samadhi significa consciência: consciência espontânea.

Se a consciência interfere com sua espontaneidade, você perdeu. Se sua espontaneidade vai contra a consciência, você perdeu.”

Atenção plena é o segredo!

Então, tenho estado atenta a minha respiração, que sempre fui ruim, a minha forma acelerada de falar e fazer todas as coisas, e já consigo perceber quando não estou falando calma e pausadamente, quando estou reagindo ao invés de agir, quando minhas ações são uma resposta a um conjunto de coisas que já vivi e não a questão/momento em si e por aí vai.

Tô um pouco menos ansiosa e mais centrada, vivendo, em boa parte do tempo, no aqui e agora, mas plenamente consciente de que tem muito caminho pela frente.

Não é mágica, gente. Tudo é um processo, que leva tempo, e cada um tem o seu. Pra alguns a coisa é mais fácil e rápida, para outros não, e está tudo certo, não é uma competição.

Preço e onde comprar

Então, acredito que o livro, quando entendido e colocado em prática, seja bem valioso. Recomendo!

O meu comprei aqui em Jee, mas tem na Amazon, que entrega super rápido, por R$32,70 (compre aqui).

Alguém já leu? Conta aí o que achou! E se quiser ver mais resenhas de livros é só clicar aqui.

Beijos, Ju♥

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