Acho engraçado como, com o passar dos anos, o “pode ou não pode” começa a ser determinado pela idade, como se depois dos 30 (ou dos 40, 50, etc) a gente não pudesse mais fazer um monte de coisas simplesmente porque “não fica bem”.
Não sei vocês, mas nas minhas escolhas diárias sequer lembro que já passei dos 30 e muito menos cogito a hipótese de deixar de fazer algo que quero por ser ou não “adequado” para a minha idade, porque, sinto muito, não é a contagem dos anos que determina as minhas escolhas.
Não vou deixar de usar o cabelo comprido ou de cortar uma franja porque isso “é coisa de menina”, como disseram por aqui esses dias. O “é coisa de menina” não é da minha conta, não tem importância pra mim e não vai, nem a pau, influenciar na forma como eu corto ou deixo de cortar o meu cabelo, como vivo ou deixo de viver a minha vida.
E isso, aliás, vale pra (quase) tudo, porque de roupa a sapato, passando por maquiagem, acessórios, perfumes, viagens e tudo o mais, sempre tem alguém pra dizer que “não fica bem”, que” não é adequado”.
Como assim não fica bem, ô? Como assim não pode? Pode, pode sim! Pode depois dos 30, dos 40, dos 50, dos 100, se for o caso, basta você querer. O que não pode, mas não pode mesmo, é deixar de fazer o que você quer e ter a vida que você deseja por causa do julgamento alheio.
Portanto, se o que você quer é usar cores “doces”, estampas fofas, “roupa de menina”, preto da cabeça aos pés ou qualquer outra coisa, use! Quer maquiagem nada discreta, bijus enormes e tudo o que você tem direito? Tá esperando o que pra usar? Quer tentar uma faculdade nova, trocar de emprego ou fazer um mochilão pelo mundo? Se joga, amiga!
Não quer ter filho, não quer casar, não quer emprego fixo ou uma casa linda e com flores na janela? Não tem problema, é uma escolha, ela é toda sua e de mais ninguém. É a sua vida e você tem todo o direito de viver da forma que quiser, sem que o outro te aponte o dedo por isso, porque afinal, é bem aquilo que se diz por aí: vida, cada um cuida da sua.
A vida é (ou deveria ser…) isso aí, é cada um cuidando da sua e arcando com as consequências das próprias escolhas, sabe? O que não pode é se limitar, deixar de ser o que se é, de vestir o que quiser e de traçar o próprio caminho por medo do que os outros vão achar, até porque, sempre vão achar alguma coisa mesmo, não é?
E sabe de uma coisa? Deixe, menina. Deixe que digam, que pensem, que falem, como bem diz a canção. E não se limite não. Você pode tudo, você pode mais, com 20 ou com 100, desde que seja isso que te faça feliz.
Você não tem como controlar o que os outros pensam ou dizem, mas tem como mudar o que sente em relação a isso, não deixando que o julgamento de quem quer que seja interfira na sua vida, e isso é o mais importante.
E você precisa entender, de uma vez por todas, que na sua vida quem manda é você, e isso inclui poder decidir todas as coisas, desde o brinco que quer usar até o rumo que quer tomar.
Sim, o poder de construir (e reconstruir quantas vezes quiser) a sua história e a sua identidade é seu e somente seu, e esse, assim como a responsabilidade que esse poder acarreta, você não pode, sob hipótese alguma, transferir para ninguém. Pense nisso!
+ Mulher de 30
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Beijos, Ju♥