Tempos atrás fiz um post aqui falando da reposição de cortisol, por causa da fadiga adrenal crônica, e até hoje recebo muitas perguntas e muitos e-mails sobre o assunto, mas evito ficar falando de “doença” por aqui, porque é um troço chato, né?

Mas, uma leitora, a Giana, comentou comigo lá no Instagram (@jurovalendo, segue lá!) que tinha fadiga adrenal, estava fazendo tratamento há um ano, não estava legal e sugeriu que eu fizesse um post sobre o assunto. Bom, como não é nada que me deixe desconfortável e que sei que pode ajudar mais gente, resolvi fazer!

Fadiga Adrenal Crônica: que troço é esse?

Expliquei nesse post aqui como tudo começou, quais eram os meus sintomas e como o problema foi descoberto, mas, resumidamente, eu sentia muito cansaço, do tipo que atrapalha a vida, porque não conseguia fazer quase nada, tinha uma dificuldade enorme de levantar e render pela manhã, o que era estranhíssimo pra mim, que sempre acordei muito cedo, ficava irritada por qualquer motivo (ou sem motivo), estava apática, sem vontade de fazer nada, não tinha mais condição nenhuma de lidar com nenhuma situação estressante, e eu sempre fui boa em lidar com isso, não conseguia me concentrar direito, meu sistema imunológico estava em frangalhos, porque vivia “doente”, e só tinha energia mesmo durante a noite.

Ou seja, estava um caco. Procurei dois médicos diferentes e os dois, após alguns exames laboratoriais, disseram que eu estava estressada. Aí procurei um nutrólogo, Dr. Tasso, que foi um pouco mais a fundo nos exames, verificando os níveis de vários hormônios, inclusive o cortisol, e foi aí que tive o diagnóstico de Fadiga Adrenal Crônica, porque meu cortisol estava no chão, como quase todos os meus hormônios, aliás.

Como é o tratamento da fadiga adrenal?

O meu tratamento é feito, basicamente, com a reposição do cortisol, ou melhor, da hidrocortisona duas vezes ao dia (de manhã e no almoço), e a minha dose é de 10 mg (é manipulada), mas isso aí quem vai determinar é o seu médico, porque vários são contra o uso da hidrocortisona e existem várias controvérsias, como em quase tudo, né?

Só posso dizer que pra mim ela foi (e é!) a melhor coisa, mudou completamente minha qualidade de vida e em pouco tempo eu voltei a ter energia pra viver, sabe como é? A única coisa chata é a retenção de líquidos, mas isso é o mínimo, sinceramente.

Claro que, além dela, precisei fazer algumas mudanças, como me alimentar de forma mais saudável, dormir direitinho e praticar atividade física, mas quando estava fazendo tudo isso e resolvi, de forma irresponsável, suspender o uso da hidrocortisona fui parar, semanas depois, no hospital. Ou seja, no meu caso ela é essencial, e mesmo existindo todo um “plano” pra estimular a sua produção, eu ainda não consigo viver bem sem ela.

Hoje tento comer nos horários certos pra controlar a glicemia, evito os alimentos de alto índice glicêmico (causam hipoglicemia de rebote e o cansaço fica ainda maior), evito alimentos ricos em potássio pela manhã, porque eles podem reduzir a absorção do sódio, o que é problemático nesse caso, evito alimentos estimulantes (exceto o café, não consigo!), pois isso pode aumentar a liberação das aminas e fazer com que as adrenais, que já estão fatigadas, trabalhem demais e consumo mais alimentos ricos em vitamina C, pois as adrenais utilizam muito essa vitamina, mais que outros órgãos, inclusive.

Além disso, aumentei o consumo de magnésio, de alimentos que são fonte de vitamina B5 e tomo alguns fitoterápicos, mas sobre eles prefiro não falar porque o uso desse tipo de coisa deve ser feito com supervisão médica, e tem gente que “vai na tora” mesmo, sabe?

Nem tudo é fadiga adrenal

Claro que nem todo cansaço é fadiga adrenal, claro que existe estresse puro e simples, mas acho importante sim falar sobre isso e buscar sempre opiniões de profissionais diferentes, sabe?

Já me disseram aqui uma vez que era engraçado como todo mundo que passava por um nutrólogo saia com diagnóstico de fadiga adrenal e resistência à insulina, como se fosse uma receita pronta, e eu agradeço imensamente por ter passado por um que pediu exames que outros médicos não cogitaram pedir e, graças a isso, descobriu qual era o meu problema, que quando começou a ser tratado fez (e continua fazendo) uma diferença absurda na minha vida.

É por causa dele que estou bem hoje. Foi por ter procurado outras opiniões, ao invés de ter aceitado de cara que eu estava estressada e trabalhando demais, que pude ser diagnosticada corretamente, que estou sendo tratada, porque do mesmo jeito que nem tudo é fadiga adrenal, nem tudo é estresse.

E não, não existe receita pronta, mas é meio evidente, ao menos pra mim, que essa rotina louca e extremamente estressante que a gente tem, aliada a uma alimentação péssima e cheia de porcarias vai cobrar a conta uma hora ou outra, né?

Enfim, espero que tenha ajudado, e deixo claro que só posso falar pela minha experiência, pelo que eu vivencio, porque cada caso é um caso e só o seu médico pode dizer o que é melhor para você. Mas, o meu conselho é: procure sempre outras opiniões, e se o tratamento não estiver fazendo efeito, questione, procure outros médicos, pesquise e corra atrás, porque o que não parece certo, ao menos pra mim, é não “melhorar”, é passar mal o tempo todo.

Beijos, Ju♥

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Semanas atrás (12, pra ser mais exata rs) pedi que vocês deixassem as dúvidas de vocês lá no Instagram, e venho tentando responder todas por aqui, em posts, e por lá (aliás, segue lá: @jurovalendo), e como definir cachos e as ondas foi uma das perguntas mais repetidas. Por isso,  vou começar a falar mais disso por aqui, mas, claro, o que funciona comigo, no meu cabelo, certo?

Acho bom ressaltar isso porque nenhum cabelo é igual ao outro, então o que funciona em mim pode não funcionar em você, sabe? Mas, é tentando que a gente chega na fórmula certinha! rs

Desde que cortei o cabelo e deixei natural venho testando um monte de possibilidades pra ver o que funciona melhor, o que me agrada mais pra deixar as ondas mais largas ou mais marcadinhas, tudo depende do meu humor no dia (cês também são assim?rs), porque os truques para deixar as ondas largas são bem diferentes, por exemplo, dos truques pra definir bem os cachos.

Como definir cachos e ondas?

Hoje a gente vai conversar um tiquinho sobre como definir os cachos, mas aos poucos vou falando de cada efeito que gosto e como conseguir cada um deles, tá?

O que mais faz diferença no meu cabelo é, além do corte certo (mostrei meu corte mais curto nesse post aqui, e o médio nesse aqui), claro, a finalização, e aí entram produtos que muita gente não usa, que andam esquecidos, como o mousse e, principalmente, o gel, que é meu companheiro perfeito pra quando quero ondas mais definidas, marcadas e que durem mais tempo.

E esqueçam aquele gel super duro de antigamente (tinha um azul fedido que nunca esqueci o cheiro hahaha), hoje existem produtos com uma textura mais fluída, e esses são os meus preferidos, porque misturando com o creme de pentear (gosto dos mais nutritivos) e com umas gotinhas de óleo finalizador, ele faz milagre!

Misturo, na palma da mão mesmo, um pouco do creme de pentear, duas gotinhas de óleo finalizador e um pouco de gel, e a quantidade depende do grau de fixação dele, porque a minha intenção é dar forma aos cachos, ajudando na definição, e não ficar com os fios duros e com efeito molhado, sabe?

Misturebas funcionam para definir cachos!

Por isso, a quantidade a gente só vai descobrir na base da tentativa, não tem outro jeito! E aplico a mistureba nos fios úmidos, mas antes enxugo direitinho, e aí vou apertando o cabelo de baixo para cima pra formar os cachos. E pra dar o efeito que gosto nas laterais, que é uma coisa mais larga, só que mais “fixa”, aplico a mistureba, enrolo o cabelo naqueles bobes largos de Dona Florinda e deixo secar naturalmente.

Pra quem quiser ondas mais definidas, o mousse ajuda muito também, principalmente para quem tem cabelos mais finos, porque acho que o gel acaba “pesando” mais, sabe? Pra definir, é só aplicar o produto no comprimento e ir amassando os fios, deixando secar naturalmente ou com a ajuda de um difusor. Você pode usá-lo também pra ganhar ou pra reduzir o volume dos fios (sim!), e expliquei direitinho nesse post aqui.

Quando, depois de seco, acho que os cachos vão soltar facilmente, dou umas borrifadas com o fixador, coisa que adoro fazer, também, pra controlar o frizz, porque ele é ótimoooo pra isso (veja esse truque nesse post aqui).

Nos próximos posts vou mostrando como consigo ondas mais largas, com muito ou pouco volume, e também o efeito “podrinho”, que eu adoro! Ah, e o truque do coque de touca, que todo mundo sempre pergunta, tá nesse post aqui! E se tiver mais alguma dica de como definir cachos, divide aí com a gente!

Beijos, Ju♥

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Quando vocês começaram a pedir pra falar por aqui sobre os meus cuidados com o cabelo, com as rotinas diária, semanal e mensal, fiquei meio tensa, porque não sigo rotinas e não tenho um cronograma estabelecido, prefiro, ao invés disso, “ouvir” o que o meu cabelo está pedindo em cada momento e dar exatamente isso pra ele, sabe?

Se tem uma coisa que aprendi nos últimos anos é que cabelo muda o tempo todo, principalmente pra quem, como eu, faz química (descoloração), porque ele vai passando por fases, e em cada fase o cuidado é diferente, porque as necessidades são diferentes, e nesse momento meu cabelo anda super de boa, sem muitas exigências, o que é praticamente um milagre.

O fato de ter parado de fazer escova todos os dias (fiz ontem pra gravar vídeo, depois de meses!), de usar chapinha ou babyliss tem me ajudado muito, porque essas coisas estragam muito os fios, mesmo que a gente tome todas as precauções.

Ter optado por um loiro um pouco mais escuro (já vou mudar rs), estar pausando mais no retoque das luzes (a raiz já tá gigante!) e usar um descolorante maravilhoso também ajuda, já que reduz os danos causados pela descoloração, então, nesse momento, meu cabelo não está gritando por muita coisa não, o negócio anda bem básico mesmo.

Cuidados com o Cabelo: Rotina Semanal

Como lavo o cabelo todos os dias e tenho usado bastante óleo pré shampoo, como falei no post sobre os cuidados diários com os fios, a umectação, que fazia semanalmente, às vezes até mais, tenho feito a cada 15 dias, porque essa dose diária de óleo pré shampoo já dá uma nutrida boa nos fios, sobretudo nas pontas, que são as mais atingidas pelo ressecamento. E sempre vou revezando: em uma quinzena faço a umectação “normal”, na outra faço a umectação reversa, que adoro.

Mas, já aconteceu de fazer umectação 2 vezes na semana, por exemplo, ou porque queria testar para o blog ou porque achei que o cabelo estava ressecado demais. Ou seja, tudo depende! rs

Uma vez por semana, geralmente,  substituo o condicionador por uma máscara de hidratação mais levinha (ou testo alguma receitinha caseira) ou por uma ampola (pra quem tem dúvidas sobre essa “substituição”, vale conferir esse post: Máscara e condicionador é tudo igual?), e duas vezes na semana o meu ritual de lavagem muda completamente: faço o tratamento Detox Cadiveu, que não só melhora a oleosidade da raiz, purifica e desintoxica o couro cabeludo, mas trata profundamente e ajuda no crescimento dos fios.

Ainda essa semana faço a resenha desse tratamento (já gravei até o vídeo!), mas o grande diferencial dele é que antes do shampoo detox a gente usa uma proteína pré shampoo para umectar os fios, e ela é maravilhosa! Além de extrato de jambu, glicerina, pantenol e manteiga de karité que, dentre outras coisas, hidratam e nutrem, o produto vem com um complexo de aminoácidos tudo de bom que ajuda demais na reconstrução e força dos fios, então acaba sendo um tratamento completo e bem balanceado, sabe?

Ele, sozinho, já dá conta de manter a saúde do meu cabelo, então não tô sentindo necessidade de usar outros produtos para nutrir e reconstruir os fios que, nesse momento, não estão detonados.

Até a esfoliação do couro cabeludo, coisa que vinha fazendo com regularidade, suspendi depois do Detox Cadiveu, porque ele remove os resíduos acumulados, manda as células mortas pra longe e ajuda na oleosidade.

Quanto a manutenção da cor/brilho, faz tempo que não uso nenhum matizador/desamarelador, justamente porque estava querendo um loiro mais quente, mais dourado. Logo que voltei de férias usei por um tempinho um desamarelador ( o shampoo Silver Gray,  da Mahogany)porque achei que a coisa “esquentou” demais, e ia voltar para os iluminadores, mas a raiz muito oleosa freou meus planos, então não tenho usado nada nesse momento.

Outra coisa que gosto bastante de fazer, fazia sempre e reduzi foi a acidificação caseira, justamente porque não venho sentindo necessidade, mas tenho certeza que depois do retoque das luzes, como quero clarear bastante, vou precisar mais dele e toda essa rotina vai se alterar, mas isso já é assunto pra outro post, né?

Mas fiquem tranquilas que assim que mudar a cor e o cabelo ficar mais danificado venho aqui e mostro tudo o que estou usando, porque com certeza as necessidades vão mudar e vou precisar pegar mais pesado na reconstrução, pra dar logo um choque no cabelo rs, me jogar numa cauterização vez ou outra e por aí vai.

Tô mais básica com tratamentos, né gente? E tô adorando isso, porque não tem nada melhor que simplificar as coisas! E vocês, como andam cuidando dos fios? Quero saber!

Beijos, Ju♥

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