O Perfumando de hoje é com o perfume Dia, da Marina Smith, um frutal floral límpido, de uma luminosidade delicada.
Borrifo, fecho os olhos e me vejo acordando tarde numa manhã qualquer. Lençóis branquinhos, travesseiros macios, camisola de tule acariciando a pele…Levanto, abro as janelas e deixo a brisa ensolarada do início do outono entrar.
Banho fresquinho, gostoso, dos que lavam o corpo e a alma, e Dia, borrifado para todos os lados. Pronto, é o que basta pra me sentir fresca, revigorada, animada.
O vestido é leve, de um algodão tão suave que não toca, acarinha a pele. O café da manhã é num jardim, e tem maracujá doce, manga, romã, abacaxi, goiaba branca, muitos pêssegos, papaia e um arranjo com lírios (do vale e d´água), iris e frésias, muitas frésias.
Um dia que começa perfeito, com um maracujá gustativo e saboroso, que casa com uma manga suculenta e o acorde efêmero de uma romã orvalhada, recém arrancada.
O maracujá doce é trabalhado lindamente com um abacaxi que é tudo, menos cítrico. É suco de fruta madura, caipiroska doce, fresca, sem acidez.
Pensou em compota doce? Se enganou… O frutal aqui é refrescante, aberto, solar, com ares tropicais e divertidos que vai evoluindo para um floral delicado, mas com vivacidade e uma cremosidade singular, muito bem polida por um musk almiscarado que proporciona uma sensação deliciosa de limpidez, banho recém tomado, autocuidado.
Caminha com esmero entre o sumo do papaia com a goiaba branca, quase verde, e uma iris com sopro violáceo, que abraça suavemente uma frésia brilhante, alaranjada, de um floral quase frutal e conduz a um pessegueiro aveludado, com ares bucólicos, mas ainda assim luminoso, claro e despretensiosamente chic.
Do início ao fim a mesma sensação frutal de aura impoluta e confortável, que não sufoca nem invade o espaço alheio, bem típica dos perfumes “limpos”, é sentida.
Porque o Dia é aquela sua amiga sofisticada, graciosa e discreta, a chique menos “aparecida”, que parece ter estampado na cara um “nem queria, mas nasci rycah, sou assim”…
É um eau de parfum que fica bem rente a pele, fixa bem e dura umas boas horas.
Custa R$98,00 (compre aqui), vem com 60 ml e é vendido apenas na Sephora.
No Por Um Fio desse mês estamos falando muito de produtos para cabelos danificados, e acho importante esclarecer algumas coisas, já que existem níveis diferentes de danos e nem tudo o que parece é.
Quando a gente fala de cabelos danificados pensamos logo em fios elásticos, quebrados, frágeis, que passaram por procedimentos químicos, né?
Só que os danos podem ter outras causas que não as químicas capilares, e fases diferentes, o que demanda cuidados diferentes.
É por isso, também, que sempre digo que cada cabelo é uma sentença, que o que é maravilhoso pra uma pessoa pode ser péssimo pra outra, e que a gente precisa começar a sentir, “ouvir” e entender o nosso cabelo.
As fases dos Cabelos danificados
A princípio existem basicamente 5 fases dos danos ou desgastes capilares, e em cada uma dessas fases existem graus diversos.
A primeira fase dos danos
Na primeira fase o cabelo, inicialmente, está saudável. O que significa que, ou ele não sofreu dados ou esses danos foram sanados.
Nesse caso, uma raridade, ele é visualmente forte, tem brilho, maciez e elasticidade preservadas.
Teoricamente é um cabelo que nunca passou por nenhum procedimento químico, só que mesmo nesse caso ele pode estar danificado.
Claro que em um grau bem mais leve, mas pode, pois o calor térmico (secador, chapinha, babyliss), os raios solares, o cloro da piscina, a poluição, a água (tem post sobre isso aqui) e inúmeros outros fatores podem danificar os fios.
E se danificou, é preciso repor nutrientes, inclusive proteínas, porque, só pra citar um exemplo, os raios solares não só atingem a queratina, matéria base do fio do cabelo, como afetam diretamente as propriedades físicas e mecânicas da fibra capilar, vez que causam a degradação das ligações de enxofre, responsáveis pela formação das cutículas, o que resulta em ressecamento, perda do brilho, porosidade e comprometimento da elasticidade.
Tudo isso eu expliquei detalhadamente aqui e aqui.
A rotina de cuidados aqui é básica, e uma máscara bem balanceada, com ativos que atuem na reconstrução, hidratação e nutrição, usada na frequência que o seu cabelo “pedir”, é o suficiente.
Ah, e não custa avisar que usar protetor térmico, finalizador com proteção e coisas do tipo fazem parte do pacote de cuidados, até pra evitar mais danos, tá?
A segunda fase dos cabelos danificados
Quando o ressecamento se torna visível e persistente, não melhorando facilmente com o uso de máscaras hidratantes de boa qualidade (qualidade não é, necessariamente, sinônimo de preço), passamos para a segunda fase de desgaste da fibra capilar.
Os desgastes diários, sejam mecânicos, ambientais ou de qualquer outro tipo, afetam a cutícula e contribuem para a perda de massa capilar. Então, a coisa não tem a ver só com hidratação, vai além.
É fácil de acontecer com quem, tendo um cabelo sem química, por exemplo, acha que não precisa de maiores cuidados. Com quem, por ter o cabelo “virgem’, não protege quando usa secador, chapinha e/ou babyliss, se expõe ao sol sem proteção adequada para os fios, dentre outras coisas.
Essa é uma fase facilmente reconhecível pelo toque: ao invés de suavidade, ele é áspero, e até o barulho quando “esfregamos” é diferente, é só de palha, rugoso, diferente do som emitido por um cabelo hidratado, que é bem suave.
Aqui, além dos cuidados básicos, é preciso investir em produtos que ajudem a repor e manter a hidratação, com máscaras de hidratação nutritiva, umectações esporádicas e, sim, reposição proteica com proteínas e aminoácidos, mas em uma frequência menor.
a terceira fase dos cabelos danificados
Quando o ressecamento não é tratado, ele fica mais e mais intenso, sobretudo quando associado a algum tipo de química capilar, como a coloração, por exemplo.
A cutícula, além de “aberta”, fica desalinhada, o que resulta num cabelo com alto nível de aspereza, opacidade e pontas duplas (e) ou ainda mais ressecadas.
Essa é a fase crucial, porque se o cuidado aqui não for feito da forma correta e os danos continuarem, é muito mais difícil conseguir, depois, recuperar o cabelo.
Shampoos mais suaves, condicionadores de tratamento, máscaras que tenham ação hidratante, nutritiva e reconstrutora mais potentes, umectações e finalizadores que ajudem a manter a umidade no interior do fio e, ao mesmo tempo, protejam e tratem são essenciais.
A quarta fase dos danos
Quando chegamos nessa fase o nível de desgaste já é bem grande e inclui, com algumas variáveis, muito ressecamento, perda do brilho, porosidade e perda de massa, do cimento intercelular, responsável maior pela estrutura, força e saúde dos fios.
Cabelos que passam por procedimentos químicos tendem a estar nesse estágio, que pode ser mais ou menos crítico a depender dos cuidados.
Nesse caso o interior da fibra capilar já está exposta, o que significa que o cabelo fica cada vez mais quebradiço, frágil e com a elasticidade comprometida.
Como está muito mais vulnerável, o tratamento precisa ser mais intenso e constante. Reconstruções mais potentes, cauterizações, proteção, suspensão de qualquer outra química até que ocorra uma melhora, além de hidratação e nutrição para repor os nutrientes perdidos, todos eles, são indispensáveis.
Quinta fase: cabelos elásticos e corte químico
Esse é o estágio mais grave, começando com um cabelo sem elasticidade (parece chiclete, se desfaz ao toque), fragilizado, com o córtex totalmente vulnerável e uma grave erosão na fibra capilar, e indo até a destruição completa dos fios, onde o cabelo simplesmente parte e cai.
É típico de quem faz muitas químicas e não cuida e nem dá a pausa correta, de quem tem corte químico, de quem usa produtos de qualidade duvidosa parra descolorir ou alisar, por exemplo, e também de quem insiste em fazer química em um cabelo que simplesmente não aguenta.
Recuperar um cabelo com esse nível de desgaste requer muito cuidado, e cuidados intensos, paciência e persistência, porque não é fácil não!
Reconstruções poderosas, fortalecedores, cauterizações e tratamentos mais potentes são necessários com uma frequência bem maior, além de todo o cuidado básico com shampoos, condicionadores, finalizadores, muita proteção e, nos momentos certos, hidratações e nutrições.
Para cada um desses estágios existem produtos que são mais indicados, porque suprem aquelas necessidades, mas isso é assunto para o próximo post, tá?
Desde que minha Escova Alisadora Ga.ma pegou fogo (contei no Instagram meses atrás) tava querendo outra, mas sem saber qual escolher. Aí chegou por aqui a Escova Modeladora Britânia Modelle Steam e coloquei pra jogo.
Olhando o site da marca, fiquei sem entender quais são as diferenças entre as escovas modeladoras e as alisadoras, porque lá tem dos dois tipos e elas são muito parecidas, sabe?
A minha, que é modeladora, alisa tanto quanto a alisadora que eu tinha, e não acho que modele de forma diferente, sabe?
Talvez a alisadora da marca alise melhor, mas não tenho como afirmar porque nunca testei, então continuo sem entender qual é, na prática, a diferença!
Escova Modelle Steam Com Emissão de Vapor: As promessas
De acordo com a marca, com a Escova Modelle Steam BEC01 Britânia seus cabelos ficam perfeitamente lisos e hidratados.
Ela possui tecnologia steam, que é a emissão de vapor, mantendo a hidratação dos cabelos. Contam com o sistema tourmaline ion, deixando seus cabelos com mais brilho e evitando o frizz.
Suas cerdas possuem proteção anti-queimadura, o que ajuda a manter a saúde dos fios, e tem controle de temperatura (com display digital) de 80ºC a 230ºC. O sistema de aquecimento é PTC.
O cordão elétrico é giratório (360º) e bem grande (1,9 m), do jeito que eu gosto, e acompanha necessaire térmica, ótima pra guardar a escova ainda quente.
Ela é leve (460 g só a escova/760g com caixa e necessaire ), tem 27 cm de largura e 5 cm de altura. O material é plástico e alumínio, é bivolt, o que é essencial, e tem garantia do fabricante de 1 ano.
Reservatório de água para usar a função vapor.
Resenha da Escova Modeladora Britânia
Resistente, bonita e fácil de manusear, encaixa certinho na mão, o que já facilita o uso.
As cerdas são duras, e as do “miolo” possuem alturas e tamanhos diferentes. Adoro o fato do cabo ser enorme e girar, e ela me lembra uma escova raquete, porque pega, de uma só vez, muito cabelo, sabe?
Pra começar a usar é só apertar o botão 2 vezes, e aí você vai dosando a temperatura, porque ao lado do botão de ligar e desligar tem dois outros botões, um pra aumentar a temperatura e outro pra diminuir. E dá pra ver tudinho no display.
A saída do vapor é por esse “redondinho” aí de cima, e faz diferença no “cabelo dormido”.
Um pouco acima tem um outro botão, que é pra ativar a emissão de vapor, coisa que achei bem interessante, sobretudo quando o cabelo tá “pão dormido”, sabe?
É só colocar água no reservatório e apertar o botãozinho que a coisa funciona.
Esquenta rápido, distribui o calor térmico de forma homogênea e alisa rapidamente o cabelo, sem embaraçar, embolar ou quebrar.
Como usar a escova modeladora britânia
Vi outros dois modelos da marca que podem ser usados no cabelo levemente úmido, mas a minha não conta com essa informação no site e Ozzynho comeu a caixa, então uso apenas no cabelo seco.
No dia a dia penteio o cabelo, seco a raiz com o secador, sem usar escova, deixo o restante do cabelo secar naturalmente e depois passo a escova, como se tivesse penteando mesmo, só que bem devagar. Em 5 minutinhos tá pronto e o efeito fica um liso mais natural, nada muito esticado.
Quando quero arrumar mais o cabelo, divido em 4 partes, 2 em cima e 2 embaixo, e vou passando a escova devagar, repetindo umas 2, 3 vezes.
Fazendo assim o cabelo fica bem mais liso e reduz muito o volume. Não é aquele liso de cabelo escovado, cheio de movimento, nem o liso escorrido de chapinha, mas ela deixa um acabamento melhor que a versão da Ga.ma
Não gosto de usar pra modelar a raiz porque daria muito mais trabalho que “bater o secador”, mas ela é ótima pra modelar a franja, e tá quebrando o maior galho nisso aí, porque franja tem vida própria, né?
Tenho usado o tempo todo e até o momento não tive nenhum problema, ao contrário, ela facilita, e muito, a minha vida.
Minha única observação, e isso é pra todas as escovas desse tipo, é que os botões sempre são no local onde a gente segura a escova (acho que não tem como colocar em outro lugar), o que significa que é fácil, sem perceber, apertar um ou outro botão.
Não sei se é assim com todo mundo, mas eu sou distraída e já fiz isso várias vezes.
Preço e onde comprar
No mais, acho o custo-benefício super bom (sai por R$149,90 na loja virtual da marca, e o cupom de desconto do #JuDeCasa, que tá nesse post, vale pra ela também, então sai por um preço ainda melhor) pra quem quer algo prático, fácil de usar e que ajeite o cabelo sem dar muito trabalho.
Fotos 1, 2 e 3: passando a escova rápido. / Foto 4: passando devagar, com vapor.
Vi que eles têm uma escova secadora que parece bem legal, mas tá esgotada na loja. Fiquei interessada!
Alguém já testou a escova modeladora Britânia? Conta aí o que achou! E se usa algum outro apetrecho que ajude a deixar os fios lisos sem muito esforça (hahaha), divide aí com a gente!
Beijos, Ju♥
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