05.10.2015

Celebre sua beleza, não suas (supostas) imperfeições

o #100DiasDeBeleza voltou!

Ontem passei o dia todo na piscina, aproveitei pra reler um livro que já indiquei por aqui e que gosto muito, o “Você pode ser feliz sem ser perfeita“, e decidi que eu precisava voltar com o #100DiasDeBeleza, precisava bater com muito mais força na tecla da aceitação e da autoestima, porque não tenho mais paciência pra essa obsessão pela perfeição física, pra esse tanto de revista, de filme, de programas de televisão, de instagram e de blogs que não fazem nada além de transmitir, de forma clara ou velada, a mensagem de que, a menos que você se encaixe nos padrões que algum babaca criou e que meio mundo celebra, você não serve.

Pensei em várias coisas pra falar por aqui hoje, mas li e reli algumas vezes o capítulo 5 do livro, que, aliás, tem (quase) o mesmo título desse post, e resolvi começar por essa mensagem, que é simples, mas valiosa: celebre sua beleza e não suas (supostas) imperfeições!

Celebre-sua-beleza

Celebre sua beleza o dia todo, todo dia!

É normal que, num mundo onde se é bombardeado todos os dias por imagens de mulheres fantásticas, talhadas no photoshop ou na mesa do cirurgião, com cabelos que brilham mais que purpurina, com corpos irretocáveis, com rostos de boneca e com tudo absolutamente perfeito, a gente comece a achar que isso aí é o esperado, que é isso que a gente tem que ser.

E aí começa o surto, porque sim, pra mim isso é um surto: comece a passar fome e a viver de folha, clara de ovo e batata. Largue de ser “preguiçosa” e se acabe na academia. Se vire pra ter um cabelo de capa de revista, dentes que mais parecem chiclete de caixinha de tão brancos e roupas de editoriais de moda. Ande sempre maquiada, com “a maquiagem” do momento. Tenha a pele de boneca de cera, sem manchas, marcas e, claro, poros.

Celebre sua beleza

Isso não deu resultado? Venda os rins e faça todos os tratamentos que saiu na última edição da sua revista preferida. Não funcionou? É porque você se esforçou pouco, menina! Tá na hora de se endividar ainda mais e partir para as plásticas ou pra qualquer outra coisa que te faça “caber” dentro do padrão de beleza que a mídia não só estabelece, mas cobra e celebra.

E sabe o que essa cobrança toda faz? Além de minar sua autoconfiança, ela gera uma sensação de inadequação absurda, um senso de inferioridade enorme e um sentimento constante de que você não é boa e bonita o bastante. E isso tudo impede uma quantidade imensa de mulheres de viverem uma vida de verdade, felizes com o que são, com o que têm, amando seus corpos e a si mesmas.

E como mudar esses tais desses padrões é uma coisa que leva tempo e depende dos outros, que tal fazer algo que depende, sobretudo, de você?

celebre sua beleza

Isso se faz, primeiro, entendendo que perfeição não existe, que essa ideia é propagada aos quatro ventos pra que você fique insatisfeita com o que é e o que tem e gaste cada vez mais comprando tudo o que é “sugerido” pra que tenha um corpo perfeito, uma vida perfeita.

Depois é preciso aprender a se olhar no espelho não em busca de imperfeições, mas em busca daquilo que é bonito em você, e se você fizer uma lista vai se assustar ao perceber que as coisas que você gosta estão em quantidade muito maior do que as que não gosta.

E é nisso, no que existe de bonito em você, que você precisa focar. É isso que você precisa celebrar. Celebrar a sua beleza, que é única,  se aceitar por completo, abraçando as próprias imperfeições, que, sim, todo mundo tem, e se amar por inteiro.

Tente, eu garanto que vai fazer muita diferença!

Celebre-sua-beleza

#100DiasDeBeleza

Pra entender direitinho o que é o #100DiasDeBeleza e acompanhar os posts é só clicar aqui. A ideia inicial era fazer esse projeto em 100 dias, mas percebi que fica complicado fazer 1 post sobre isso todos dias, porque não é todo dia que tô “inspirada”, então me comprometo a “abastecer” a tag aqui no blog pelo menos duas vezes por semana, e ir batendo nessa tecla todos os dias nas redes sociais, e em todas (instagram, snapchat, twitter, facebook, pinterest e G+) nós somos “JuroValendo”, tá?

Quero aproveitar pra pedir que vocês deixem aqui nos comentários sugestões de temas que queriam ver no #100DiasDeBeleza, e se gostaram da ideia dessa tag cliquem no coraçãozinho aí embaixo, ele é meu termômetro, é como sei de qual tipo de post vocês gostam mais!

E vou deixar uma listinha de posts que eu acho que vocês deveriam ler:

Beijos, Ju♥

30.09.2015

Depois dos 30 não pode? Pode, pode sim!

Pode tudo e muito mais!

Acho engraçado como, com o passar dos anos, o “pode ou não pode” começa a ser determinado pela idade, como se depois dos 30 (ou dos 40, 50, etc) a gente não pudesse mais fazer um monte de coisas simplesmente porque “não fica bem”.

Não sei vocês, mas nas minhas escolhas diárias sequer lembro que já passei dos 30 e muito menos cogito a hipótese de deixar de fazer algo que quero por ser ou não “adequado” para a minha idade, porque, sinto muito, não é a contagem dos anos que determina as minhas escolhas.

Não vou deixar de usar o cabelo comprido ou de cortar uma franja porque isso “é coisa de menina”, como disseram por aqui esses dias. O “é coisa de menina” não é da minha conta, não tem importância pra mim e não vai, nem a pau, influenciar na forma como eu corto ou deixo de cortar o meu cabelo, como vivo ou deixo de viver a minha vida.

E isso, aliás, vale pra (quase) tudo, porque de roupa a sapato, passando por maquiagem, acessórios, perfumes,  viagens e tudo o mais,  sempre tem alguém pra dizer que “não fica bem”, que” não é adequado”.

depois dos 30 não pode

Como assim não fica bem, ô? Como assim não pode? Pode, pode sim! Pode depois dos 30, dos 40, dos 50, dos 100, se for o caso, basta você querer. O que não pode, mas não pode mesmo, é deixar de fazer o que você quer e ter a vida que você deseja por causa do  julgamento alheio.

Portanto, se o que você quer é  usar cores “doces”, estampas fofas, “roupa de menina”, preto da cabeça aos pés ou qualquer outra coisa, use! Quer maquiagem nada discreta, bijus enormes e tudo o que você tem direito? Tá esperando o que pra usar? Quer tentar uma faculdade nova, trocar de emprego ou fazer um mochilão pelo mundo? Se joga, amiga!

Não quer ter filho, não quer casar, não quer emprego fixo ou uma casa linda e com flores na janela? Não tem problema, é uma escolha,  ela é toda sua e de mais ninguém. É a sua vida e você tem todo o direito de viver da forma que quiser, sem que o outro te aponte o dedo por isso, porque afinal, é bem aquilo que se diz por aí: vida, cada um cuida da sua.

A vida é (ou deveria ser…) isso aí, é cada um cuidando da sua e arcando com as consequências das próprias escolhas, sabe? O que não pode é se limitar, deixar de ser o que se é, de vestir o que quiser e de traçar o próprio caminho por medo do que os outros vão achar, até porque, sempre vão achar alguma coisa mesmo, não é?

E sabe de uma coisa? Deixe, menina. Deixe que digam, que pensem, que falem, como bem diz a canção. E não se limite não. Você pode tudo, você pode mais, com 20 ou com 100, desde que seja isso que te faça feliz.

Você não tem como controlar o que os outros pensam ou dizem, mas tem como mudar o que sente em relação a isso, não deixando que o julgamento de quem quer que seja interfira na sua vida, e isso é o mais importante.

E você precisa entender, de uma vez por todas, que na sua vida quem manda é você, e isso inclui poder decidir todas as coisas, desde o brinco que quer usar até o rumo que quer tomar.

Sim, o poder de construir (e reconstruir quantas vezes quiser) a sua história e a sua identidade é seu e somente seu, e esse, assim como a responsabilidade que esse poder acarreta, você não pode, sob hipótese alguma, transferir para ninguém. Pense nisso!

+ Mulher de 30

Pra ver mais posts do “mulher de 30” é só clicar aqui, e se gosta desse tipo de conteúdo, clica no coraçãozinho aqui embaixo e fala aí nos comentários, porque é assim que “descubro” as preferências de vocês e preparo os posts que vocês mais gostam!

Beijos, Ju♥

22.09.2015

A sua moda não me representa

não mesmo!

Dia desses estava conversando com uma amiga, dona de loja, e ela começou a reclamar da crise, da queda nas vendas e da concorrência, e resolvi fazer uma pergunta que martela na minha cabeça faz tempo: porque 99% das lojas só vendem roupas pra um tipo específico de “corpo”?

Ela respondeu que o nicho dela não era plus size, e eu disse que não estava falando disso. Expliquei, então, que na maioria das lojas que entrava não existiam roupas pra quem não fosse do “tamanho certo” e com medidas que se encaixem no, supostamente, ideal.

Ela me disse que isso não existia, que era coisa da minha cabeça, e como achei que ela não estava entendendo, resolvi exemplificar com amigas em comum: falei da Sara, que é magra, mas bem alta, e tem a maior dificuldade do mundo em encontrar uma calça que não fique “no meio da canela”, um vestido que fique no joelho e não na coxa, uma camisa social que consiga “chegar” ao punho. Ela é advogada e faz roupas sob medida, pois raramente encontra alguma coisa que sirva.

a sua moda não me representa

Falei da Daiane, pequena e magrinha, que só encontra jeans em lojas para crianças e adolescentes. Falei da irmã dela, a Larissa, que, assim como eu, tem o quadril bem grande, as coxas grossas e a cintura fina, corpo que, aliás, é comum por aqui. A Larissa tem a maior dificuldade em encontrar calças ou shorts, e a solução é comprar 2 números maiores e mandar ajustar na cintura.

Esses são apenas 3 exemplos de uma realidade muito maior, de uma parcela gigante da população que não se encaixa no que é vendido nas lojas. Só pra dar uma noção mais exata, os dados oficiais apontam que mais de 52,5% da população está acima do peso,  o que significa que mais da metade das pessoas do país, logo de cara, não cabem, via de regra,  no que é vendido nas lojas, que raramente vai além do 46.

Mas ó, nem é preciso fuçar dados e pesquisas, é só sair do automático e olhar para os lados pra perceber que a grande maioria simplesmente não se encaixa no tal do padrão, da modelagem ou de sei lá o quê que é vendido.

E sabe o que é mais engraçado? É que essa parcela gigante de mulheres é tão (ou mais) consumista que as que “se encaixam”. Essas pessoas estão sedentas por ter o que nunca tiveram: roupas que lhe sirvam. Só que elas não acham.

E nem venham me falar em lojas específicas para as magrinhas, para as pequenas, para as altinhas ou para as gordinhas, porque na minha cabeça loja de mulher tem que vender roupa de e para mulher, e uma mulher não deixa de ser mulher por ser mais ou menos alta, mais ou menos magra, mais ou menos gorda e por aí vai.

Sim, eu sei que é impossível que em uma única loja a gente encontre peças que caibam perfeitamente em todo tipo de corpo, até porque são dezenas de particularidades, mas é preciso ampliar o leque de opções, mudar as fórmulas e criar coisas novas, porque a forma como a coisa funciona hoje não representa grande parte da população.

A mim, pelo menos, não representa, e o que parece é que, implicitamente, estão me dizendo que a menos que eu me adeque a “modelagem ideal”, eu simplesmente não o direito de escolher o que vestir, eu tenho que me contentar com o que achar, com o que der, porque simplesmente não tenho outra opção.

Tem coisa mais cafona e limitada que isso? Tem não!

Beijos, Ju♥

O que você acha do JV?
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